13 junho 2014

Eu sou pela selecção de Portugal. Quero que ganhe o Mundial

Não obstante, sei que me vou aborrecer, aborrece-me primeiro Paulo Bento, uma espécie de Peseiro com sorte, aborrece-me depois aquela maneira de jogar a fazer de conta que estamos ali por acaso, que aconteceu terem recebido uma dessas mensagens que anunciam as flash-mob, para estarem todos em Campinas a certo dia e a certa hora, que ia ser uma coisa de valor, e depois era para fazer uns jogos de bola, ninguém sabe muito bem o que tem para fazer mas basta confiar no número sete que alguma coisa se há-de arranjar, assim o da baliza não tenha uma daquelas recaídas cíclicas, que me enervam e me fazem colocar as mãos em conchinha por cima da cabeça e dizer "Nãaaaaaoooo!...", que é igualzinho a quando me acendem uma luz forte depois de uma noite de gin.

Também me há-de aborrecer, conheço-me bem, o processo de desistir à primeira facilidade e a primeira facilidade será a Alemanha. Imagino-me a receber, no meu telefone barato que só uso em ocasiões de potencial clima intimidatório ao nível de ameaça exterior, as mensagens de quem viu a coisa em televisão de alta definição, rejubilando com esse pequeno nada que é ter três pontos e ainda faltarem dois jogos.

Finalmente, e apesar de Liedson e Maniche, certamente por razões ponderosas lá da vida deles já não podem brindar-nos com o perfume do seu futebol, é também verdade que ainda por lá pululam Fábio Coentrão e Hélder Postiga, o que, parecendo que não, desinquieta-me deveras.

E é isto. Parece que chove em Salvador, ou lá onde é aquilo.

8 comentários:

  1. Chove em Salvador? Valha-me Nossa Senhora que me esqueci de mandar o impermeável ao homem.

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    1. Bem... Outro blogue com restrições aos comentadores?

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    2. Restrições? Aqui? Jamais. Bem sei que perco a oportunidade de dizer "Ah, se soubessem os comentários que rejeitei...", mas as coisas são como são.

      (às vezes baralho-me e carrego sem querer em "eliminar", mas isso é porque sou muito desajeitado com máquinas)

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  2. Se o desinquieta fica aquietado, não é?
    Bom...

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  3. Por aqui, para evitar negativimos, recorremos a uma técnica de regressão e paz espiritual profunda, mas tão profunda, que nos vimos gregos para sair dela. É melhor deixar rolar... a bola, pelo menos.

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