14 janeiro 2014

Nunca seremos iguais, pois não?

Elas falarão da bizarra dicotomia Dona Dolores - Irina, comover-se-ão com a imbatível imagem de homem a chorar, uma imagem mil vezes mais potente que aquela outra "homem inteligente e com sentido de humor", elas não deixarão de notar a presença do pequeno Cristianinho, também aqui se relevará a potência da imagem de homem acompanhado por criança nos seus momentos de glória, talvez elas, as mais rebuscadas, não passem ao lado do homem pobre que subiu tanto na vida que alcançou o incrível estatuto de poder ostentar um anel ridículo num dos mindinhos.

Eu, se falasse, falaria do relógio.


14 comentários:

  1. Anónimo14.1.14

    Eu, que sou má língua, diria que ele está muito bem aconselhado e nada, mas nada mesmo, foi deixado ao acaso.

    Alice in Sexyland

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  2. Anónimo14.1.14

    A falar do relógio, sem dúvida, mas com um olharzinho no anel.....sem dúvida.

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  3. Anónimo14.1.14

    Seja lá o que anda a tomar Tio, é melhor parar. Que enjoo. Elas/ Eles. Ficou oco?

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  4. Anónimo14.1.14

    Não e ainda bem, é isso que dá graça à coisa. Por outro lado eu também nunca seria igual, ao invés de falar da lágrima ou do pequeno infante, falaria dos sapatos. Temos então que um falaria de relógios, outro de sapatos, parecendo que não, é capaz de querer dizer alguma coisa. Ou então não e ficamos por isso mesmo.
    P

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  5. Anónimo14.1.14

    Raios! Ontem, reparei no anel do mindinho.... E agora, não consigo olhar para o meu anel de noivado da mesma forma.

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  6. Anónimo14.1.14

    Graças a Deus que não, imortal Salgado, seria exasperante para mim, pelo menos.
    Eu, se falasse, gostaria de falar como Edson Arantes do Nascimento « Nunca joguei sozinho, tive sempre amigos ao meu lado» ou do enorme desejo de que o CR dê imenso trabalho no Brasil e que é bom acompanhar-lhe o trabalho, a humildade, a perseverança, apesar de insistirem, desonestamente, em lhe exigir capacidades e gostos que nada têm a ver com o tempo em que jogava descalço, nas ruas do Funchal.
    Os relógios são como os chapéus, acredite.

    Maria Helena

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    1. Anónimo17.1.14

      Sempre a insistir em ver mais além, em sentir o mundo como ele realmente é. Obrigada, Maria Helena! Falem, falem... O Ronaldo joga, vence, supera-se dia após dia, ajuda, não esconde a família, ergue-se da multidão. São assim os grandes homens! Os miúdos de hoje têm um ídolo que é grande, enorme!
      Miss S

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  7. Anónimo14.1.14

    Enciumado?...Caro Pipoco.
    Deixe lá, as pastagens são infinitas.

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  8. Anónimo14.1.14

    ahh ahhha e a D.Dolores assuou o ranho à echarpe com um gesto de mulher do povo, o rapazinho é mta giro, o rapaz ficou um homem e já chora.
    Tb reparei no relógio...

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  9. A inveja é verde, raios... Eu sou antiga mas ainda não estou morta, e o rapaz é podre de bom. Nem precisa falar bem, ler bons livros e beber bons vinhos, porque além de jeitoso é podre de rico . E quando se é podre de bom e podre de rico e se tem meio mundo aos pés, os pormenores mindinhos são insignificantes comparados com o resto, caramba.

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    1. Anónimo17.1.14

      Ora aí está! Continuem a escolher bons vinhos, a abrir as portas dos carros, etc e tal...
      As meninas continuem a fazer as listas do costume...
      Podemos dizê-lo ou guardar o pensamento num cantinho muito secreto que só partilhamos connosco e, ainda assim, com alguma vergonha.
      Relógio?
      Sapatos?
      Anel?
      A roupa?
      O que disse?
      Chorou?
      O filho?
      Joga futebol?
      Os abdominais!!!

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  10. Tive um congelamento cérebro-visual quando vi o cachucho no mindinho. Possivelmente nunca colocarei uma aliança por causa deste momento.

    Honestamente (mesmo), já nem consegui reparar em mais nada. Não vi o relógio.

    Em conclusão: requinte é classe.

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