11 janeiro 2014
As coisas são como são
Há momentos icónicos nas nossas vidas, poucos segundos que condensam a essência do que somos, momentos que ficam na memória dos que estão a ver, determinantes para a forma como nos catalogam a partir daí. Eusébio teve o momento em que foi buscar a bola ao fundo da baliza da Coreia do Norte e a levou para o meio-campo, Cristiano Ronaldo teve o momento em que despiu a camisola depois de marcar o golo pela selecção, Casillas teve o momento em que beijou a namorada-jornalista que o entrevistava, Bono Vox teve o momento em que, ao som de Bad, dançou com a miúda do público do Live-Aid, Diana teve o momento em que atravessou o campo acabado de desminar em Angola, e nós, apesar de todos os filtros do blog, mais tarde ou mais cedo, para o bem e para o mal, para nos agigantar ou reduzir aos olhos dos outros, teremos o momento que nos definirá enquanto pessoas.
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:)
ResponderEliminarPólo, sua incendiária de caixas de comentários!
Eliminar(mantemos isto em tensão, que é bom para os números do Blogómetro?...)
E (mais) comentários para quê ????
ResponderEliminarUm belo post, inspirado.
(embora o "mundo" para lá de Pipoco, considere o momento icónico da Diana a sua dança com Travolta...e nem sabem das minas, ou quase)
( 100 Palavras)
ResponderEliminarMas será esse momento claro para nós? Ou apenas definido pela sociedade envolvente?
ResponderEliminarmomento* como em *coisa mediática* não é?
ResponderEliminarcomo a maior parte do resto de nós (os outros) dificilmente terá o seu lugarzinho à luz incómoda dos holofotes da tv (excepto para proferir uns disparates para os telejornais que temos), o nosso momento será a totalidade da nossa vida.
mas alguém se recorda sequer do homem que inventou o transistor e revolucionou a nossa era? qual foi o momento dele? os prémios nobel? as infindáveis horas de investigação?
deixe lá meu caro. hoje tb estou deprimido...
Sr. Pipoco, vim aqui informá-lo - com o conhecimento de causa feito de meio livro a uma ratio de 82% entendido - que o Ulisses é uma coisa de meninos.
ResponderEliminarVinha só aqui dizer "Taliqual, tenho pensado muito nisso ultimamente..." Mas depois vi ali o primeiro comentário e também não consegui deixar de sorrir... Caramba... Que admirável mundo novo este dos blogues!
ResponderEliminarQue assustador... e se no tal momento, o momento que nos vai definir como pessoas, a coisa nos corre mal?
ResponderEliminarPior. E se estivermos mal vestidas? Ou com um cabelo estranho?
Eliminarou estala o verniz...
EliminarBons momentos!
ResponderEliminarEhpah! Subscrevo as palavras da Palmier!
ResponderEliminarQue seja um bom momento para cada um..!
ResponderEliminarcomparar bloggers com esses ilustres? lol
ResponderEliminarOs Egos são como são, tal como as coisas e as pessoas. Lol
EliminarEu não sei se isso é o que eu penso que é, mas se for, então isto é a estalada de luva branca mais bem dada a que eu assisti. And I just love the irony, porque, obviamente, que não foi apreendida.
ResponderEliminar(Tal como a NM, eu também sorri...)
P
Eu também sorri...e luva branca está mesmo a propósito.
EliminarE ainda bem que o todo é a soma das partes, porque se pelo contrário, a parte (ou aquele momento / post) definisse o todo, esta coisa dos blogues era coisa para desgraçar muito gente...
ResponderEliminarPor mim, o único momento que pode, na blogosfera, definir-nos como pessoas, se isso for de todo possível, é o momento em que criamos o blog, lhe damos um nome e um objetivo, e depois deitamos lá para dentro a imensidão de coisas que temos cá dentro e que todas juntas nos definem como pessoas. Por isso um blog não é um livro, é toda uma história que infinita se desenvolve e nos desenvolve. Por isso é que eu não sou um dia e um momento, sou muitos dias e muitas coisas.
E depois, o que é isso de haver um momento que nos define como pessoas? Se somos tantas pessoas, se temos tanta gente dentro de nós? O Pipoco explica aqui à Uva, que já vai ficando passa?
Não sendo o Pipoco, dou-lhe a minha opinião. São aquelas vezes em que, consciente ou inconscientemente, revelamos o nosso verdadeiro carácter. Se quiser, a ética e princípios que nos regem. E que até pode ir contra tudo o que vem sendo mostrado. Mas é de tal maneira forte que impacta a opinião dos restantes.
EliminarP
Meu querido anónimo, isso vai bem com um momento triste em que uma pessoa solta um amargo de alma que lhe sai pela boca, e que faz parecer que toda ela é aquilo, aquele azedo. Dar a conhecer-se, num todo, completo, por um único momento, decifrando todo um mistério que nem o maior Lobo dos Antunes consegue perscrutar, é totalmente impossível, tao impossível como determinar a origem da vida. Meu querido anónimo, é caso para dizer que esse momento impactante é tao difícil de acontecer como o Sr. Anónimo ser conhecido...
ResponderEliminarNão disse que dava a conhecer o todo, até porque o todo será impossível de conhecer, mesmo lá fora...
EliminarMas aqui é muito fácil construir uma imagem, fabricar um personagem e dar-lhe vida. Mas de repente pode-se deitar tudo a perder (ou a ganhar), porque se é desonesto, porque se mostra subitamente uma enorme generosidade, enfim, as hipóteses são várias. Até lhe poderia dar exemplos, mas não seria apropriado.
Este post é particularmente genial e conseguiria enumerar várias cabeças a quem serve o carapuço. Por outro lado, também duvido que o nosso Pipoco use isto para outra coisa que não seja provocar, veja-se o cuidado que teve, de modo que ficamos assim.
P
Excelente análise (como sempre, P) .
EliminarE repare-se na simetria !!!
Obrigada
Eliminar(A simetria tem tudo a ver, foi estudada ao pormenor, nem sei se estamos a falar do mesmo mas é capaz de ser irrelevante)
P
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderEliminar:))
ResponderEliminarMuito bom
ResponderEliminarFeliz Ano Novo :)