... eu era o tipo que todos queriam ter na equipa na hora de jogar esses jogos com perguntas em cartões e era eu quem decidia se o rio Jordão desaguava no Mar Morto ou no Mediterrâneo, era a mim que recorriam quando era preciso saber qual era capital do Sri Lanka ou quem tinha escrito "Vermelho e Negro" e quando eu não era conclusivo, não era raro debater-se noite fora se seria Colombo ou Rangun, Stendhal ou Hemingway, inflamava-se a conversa e havia calor na discussão e, não poucas vezes, muitos dias depois, alguém a propósito de nada diria num jantar "Densmore, o tipo chamava-se Densmore" e todos nos recordaríamos que na semana passada ninguém se lembrava do nome do baterista dos "The Doors" e sim, o tipo era o Densmore, John Densmore.
O Google responde em segundos, com um telefone na mão todos sabem tudo e não precisam de saber nada. O Google é um aborrecimento.
Caramba, ao ler isto até fiquei nostálgico. Que bons tempos esses...
ResponderEliminarBem, eu nunca soube nada disso.
ResponderEliminarEra apenas o marrão do qual, suspirado, irradiava todo o copianço nos exames e onde as perguntas das sras. professoras terminavam, para minha infelicidade de explorado sem benefício. E o martírio que era manter a concentração entre a urgência de ida aos sanitários e tantos bicos para alimentar, salvo seja...
Quanto a isso do google, imagino que pouco me tivesse ajudado em exames bem organizados sem aquela patetice da resposta chapada sem qualquer associação lógica, que apenas servem para aborrecer qualquer sujeitinho que estude, aquelas perguntas que nos tomam por parvos. Como aprendi com um grande professor, dos poucos que estimo pelo intelecto, mais vale esgravatar o problema sem solução à vista que papaguear o parágrafo do livro do sr doutor. Para isto basta cola e uma tesoura.
Cumprimentos, meu enciclopédico amigo!
Grandes tempos!
ResponderEliminarHomens há que deixaram de brilhar desde que inventaram o Google!
ResponderEliminarImagine então que era uma editora de enciclopédias...
ResponderEliminaras pessoas já não gostam de usar o seu "computador" cerebral...e a culpa não é dos telemóveis...é nossa
ResponderEliminarUma lástima eu não ter podido ir.
ResponderEliminarMaria Helena
A frase do ano, deveria ser: "Vê aí no google...".
ResponderEliminarParece estar a descrever-me o meu irmão, o Mano, que , sem de modo algum pretender ferir quaisquer susceptibilidades, é a pessoa mais inteligente que conheço. Se tiver que escolher equipa para uma noite de Trivial Pursuit , garanto que não escolho o Google para parceiro.
ResponderEliminarque nervos... :))
ResponderEliminarO cromo, portanto:P
ResponderEliminarSem querer reparei neste post novamente... Ora bem, sendo eu da área do sr. engenheiro, não posso deixar de achar piada ao post, uma vez que ambos os 2 (:))sabemos que em engenharia há umas 4 mulheres e 30 homens por turma. Para recorrerem a si e já saber tanto concluo que seria o cromo!!!!:)
ResponderEliminar(era só para justificar o meu comentário anterior:P)