25 novembro 2013
Em verdade te digo, Ruben Patrick
O problema, Ruben Patrick, é que elas continuam a acreditar que a mulher que idealizamos é a que sabe o segredo de abraçar com força, aquela que nos acompanha ao estádio e que se enrosca em nós em frente à lareira enquanto lemos as nossas velhas edições de Corto Maltese, a que nos descodifica os estados de espírito só com um olhar, a que sabe o valor do silêncio e da cumplicidade, a que nos acompanha na abertura de temporada no Scala e nas pistas pretas de Zermatt, a que sabe combinar o vinho com a comida e distinguir todos os Bach. E não, Ruben Patrick, quase nunca procuramos uma mulher assim.
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Quem é que nao procura uma mulher assim? O Ruben, só pode...
ResponderEliminarEntão e como é que procuram caro Pipoco mais Salgado? Essa resposta apaziguará tanto drama feminino!! Ui tanto, mas tanto! Só eu lembro-me já de meia dúzia deles.
ResponderEliminarMNC
Sabes Ruben Patrícia, elas já pouco acreditam, a maior parte das vezes elas só querem que as deixem em paz...
ResponderEliminarEssa descrição parece mais da mãe do indivíduo do que da mulher ideal (tirando se calhar a parte das pistas pretas, que depois de uma certa idade é capaz de ser perigoso para os ossos da bacia). Mas o Freud diz que é mais ou menos assim, não é?
ResponderEliminar«Se o homem fosse tão sábio ao ponto de poder esconder a sua própria loucura, ele estaria em condições de tornar toda a gente doida».
ResponderEliminarMaria Helena
Desculpe, mas esqueceu-se de identificar a citação. Faz falta um pouco de contexto, aqui para o post em questão, em qu'estamos.
EliminarObrigada.
O contexto é o post, Anónima.
EliminarNão identifiquei o autor porque não consigo lembrar-me de quem decorei esta frase: se de Camilo, Nietzsche, Dostoyevsky ou, porventura, de Erasmo. Se der de caras com a fonte, direi, naturalmente.
Maria Helena
Através do Google: a frase será de Agustina bessa-luis na obra Dicionário Imperfeito
EliminarMuito obrigada. É isso mesmo.
EliminarMaria Helena
Bolas, tanta qualidade e afinal não me serve de nada? O que me vale é que vocês não são todos iguais.
ResponderEliminarÓ Ruben Patrick diga ao Tio que essas "elas" são as mesmas que aqui há uns posts estavam ancoradas no "eles são todos iguais" !
ResponderEliminarE que, de acordo com as comentadoras do Tio , não é bem assim...ou já não é assim. Tal como a abertura da temporada do Scala também já não é a mesma coisa.
Não conheço muitas mulheres assim, mas essa que descreveu parece-me um tanto aborrecida.
ResponderEliminarPára tudo! Pára tudo e debrucemo-nos naquela parte do:
ResponderEliminar"que se enrosca em nós em frente à lareira enquanto lemos as nossas velhas edições de Corto Maltese".
É importante saber se a leitura é feita em voz alta para que exista todo um envolvimento de ambas as partes na partilha do livro de banda larga. Porque se for só para estar ali enroscada junto da lareira, é muito pouco. E o "em nós" também é.
Se uma mulher "sabe o valor do silêncio e da cumplicidade", uma mulher também sabe que existem alturas em que está cansada de silêncios e quer saber o que é que se passa lá no mundo do tal do Corto Maltese. Ainda que preveja que optar pelo silêncio talvez fosse uma melhor ideia.
Enroscadas a fazer tricot ou a (re)ler os Corto Maltese que vão sendo lidos pelo senhor de quem somos acompanhantes.Sempre vamos também acompanhando as aventuras, para distrair.Ah, e vamos debitando cada novo bach que acompanhe por sua vez o senhor acompanhado pela enroscadinha.Felicidade.
EliminarOra vejamos caro anónimo:
Eliminar1) "pelo senhor de quem somos acompanhantes"??? nããããã, não jogo nesse campeonato
2) "fazer tricot", hummm... também não "tricoto"
3) Corto Maltese "para distrair", banda desenhada não é (mas já foi) o meu género
4) "bach" se for o Sebastian pode ser, embora também não seja também o preferido
5) "Felicidade" sempre e o mais possível.
Deixo um smile se o caro Pipoco não se importar. Fuiiiiiiii
Ah, então é por isso! Bem me parecia que o mal não era meu... fico tão mais serena depois desta sua explicação.
ResponderEliminarEssa mulher seria quase perfeita, mas o Pipoco escolheria a das "big boobies". Um clássico, portanto!
ResponderEliminarPipoco, eu sou essa mulher! Sou a mulher perfeita no imaginário do Pipoco!! Já ganhei o dia.
ResponderEliminarJá sabemos Tio,
ResponderEliminarMamas grandes.
AnaB
Mulher especial!
ResponderEliminarTio pipoco, tenho de dizer...Você anda um tédio home'!
ResponderEliminarQue tal escrever um post para variar? Algo em que se note um bocadinho de empenho?
Sugira lá dois ou três temas e logo vejo o que posso fazer...
EliminarNo dia que me pagar para trabalhar para si, poderá agir como patrão.
EliminarQuem sou eu para rebater Bach e Corto Maltese.... Melhor só mesmo Bach, Corto Maltese e Mon Cheri... RP, vais ficar bem, acredita.
ResponderEliminarPenso que o meu amigo acabou de descrever as qualidades de um gato.
ResponderEliminarEnfim, também não tenho andado em mim.
Cumprimentos.
O problema Ruben Patrick é se dás "ouvidos" ao teu Tio. Vocês não idealizam mulheres. Vocês é mais ... isso... e nós mulheres...aquilo...Estás a entendeder? Se quiseres passa cá pelo palacete que a Tia Quicas explica.
ResponderEliminarmau...nenhuma mulher assim tão "desinteressante" mereceria tanto "detalhe"...
ResponderEliminarAinda espero o dia em que vai escrever sobre o que realmente procura numa mulher.
ResponderEliminarNão que me interesse.
Mas é só pela cena da coerência, que eu tanto aprecio.
É que, a menos que a minha memória prodigiosa me esteja a trair, tenho a certeza que já li estas mesmas palavras quando descreveu o seu ideal de mulher.
E não me faça ir procurar...
Até porque uma mulher assim, ao nível do homem (neste caso Tio Pipoco), intimida e ameça! E toda a gente sabe que os homens detestam sentir-se ameaçados...
ResponderEliminarSenhor Pipoco
ResponderEliminarAcho-o irresistível.
Afinal que tipo de mulheres acham voces ideais?
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