Todos os anos, da mesma forma que os elefantes vão sempre morrer lá naquele sítio onde se diz que vão morrer, que as trutas sobem em determinada altura não sei que rio, eu desço para sul. É a minha semana sem relógio, o tempo medido pelo quanto me apetecem conquilhas ou outra cerveja fresca, os números substituídos por banhos de água fria, o cabelo penteado com risco ao lado é agora uma mistura perfeita de sal e sol, os relatórios das consultoras transformam-se em livros fáceis, os sapatos engraxados são agora uns chinelos de praia, o avião para não sei onde parece longe, tão longe, as decisões em tensão resumem-se agora a ter que decidir se a barba de três dias aguenta mais um dia ou dois, os restaurantes onde tenho que ir transformam-se agora em restaurantes onde quero mesmo ir, a vida corre doce, só a hora de acordar permanece igual, cedo, muito cedo.
(parece que os professores e os alunos e não sei quê...)
Parece ser um bom programa e em calhando, se este despundoroso tempo não se converte à decência com carácter de urgência, eu faço o mesmo para Sul, para aí uns 9000 quilómetros lá mesmo onde os elefantes vão esticar o pernil. Mais uma semanita de tolerância e se não, voa Corvo e vai comer mandioca e beber cerveja de palmeira.
ResponderEliminarTambém somos aves migratórias... Duvido que o meu Sul seja tão a Sul como o seu, mas uma espreguiçadeira , uma garrafa de Pleno de 1,5!bem baptizado e fresco, um livro e um telemóvel com internet, tem sabor de paraíso. Meia dúzia de mergulhos, umas boas braçadas( porque eu até nado e tudo !!!!).... Imediatamente a seguir á ascenção á condição de Sogra, vou para a minha paz, vou digerir lá para baixo, para onde a Terra acaba, e o Mar começa. O Marido, ás 7 horas está pronto para cheirar a maresia, e muitas vezes vamos ver o nascer do sol. Boas férias, Senhor, faça tudo o que lhe der na gana e nunca deixe para depois o que puder fazer já, porque amanhã é outro dias, e tem vezes que a magia se vai.
ResponderEliminarQuanto ao assunto em rodapé, pelo que me é dado ver em blogs da especialidade, parece-me que quem precisa mais de aulas são os professores que propriamente os meninos.
ResponderEliminarEntão porquê??? Temos aqui mais um ressabiado como o MST.
Eliminarpros professores também é assim!...pena que só podem rumar para qualquer lado, especialmente ao sul, quando todos os outros também o fazem.
ResponderEliminarPipoco, pipoco, no outro dia descobri que é possível descer para cima. Por exemplo, se o pipoco estiver na cama com uma mulher casada e o marido chegar, se ela morar no primeiro andar, o pipoco pode ir à varanda e descer para cima de um camião que esteja estacionado para fugir :D (era um suponhamos)
ResponderEliminar(ahahahahahahahah!)
Eliminarcomentário despropositado, era escusado.:(((
EliminarAhahah. É um apontamento de humor que deixa bastante à imaginação... só é pena ser um supunhamos e não um supônhamos....
EliminarÓ São João.
ResponderEliminarNão são "ses" a mais? Se morar num primeiro andar, se tiver uma varanda, se estiver um camião, se o marido chegar, enfim...
O Pipoco, ( e só serve como comparação exemplificativa porque acho que é um gajo de bem e não se mete nisso) como qualquer meliante que se preze não corre o risco do marido chegar inopinadamente porque já estudou a cartilha que, algures, eu já mostrei por aí. Nunca cobiçar a mulher do próximo sobretudo quando o próximo está próximo.
Assim, o mostrado tratante, mete-se na cama com a mulher do proximo quando sabe de ginjeira que o próximo está bem longe, como por exemplo: ter rumado a Sul. Isso no caso dos dois patifes, (mulher do próximo e o meliante) morarem a Norte porque se morarem a Sul, então é quando o próximo rumar a Norte.
Gostei mais dos comentários do que do post. O que me ri. Desculpe qualquer coisinha sim, Sr. Pipoco? E aproveite e deixa crescer a "penugem" até rumar a norte. Cansa-se menos, tá a ver querido?
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