Nisto dos blogs é facílimo fazer de conta que se é uma sumidade numa certa e determinada temática, por exemplo, se eu referir aquele sketch dos Monty Python em que o tipo que faz de barão Zeppelin manda pessoas borda fora e elas caem na sala de jantar, perdão, na sala de estar dos velhotes, é certo que me reconhecerão como especialista Montypytoniano, estou a referir um sketch pouco conhecido, estivesse eu a referenciar qualquer coisa de "A vida de Brian "e o impacto era nenhum, não há quem não tenha visto "A vida de Brian", agora o sketch do barão Zeppelin é outra finura, dá aura de quem sabe do que fala, ainda que tenha sido o único sketch dos Monty Python que vi na vida. É o mesmo com uma citação de Garcia Marquez tirada do "Relato de um náufrago" em vez dos "Cem anos de solidão", uma passagem de Faulkner retirada do "As I lay dying" em vez do "Som e a fúria", um teledisco dos The Doors que não seja o "Riders on the storm".
(agora, atenção, se referir que o sketch é da fase em que o John Cleese já não estava lá, a coisa muda de figura, não há que enganar, é um pormenor mesmo de quem conhece a obra)
E a seguir podíamos falar sobre o facto dos Monty Python, apesar de serem um todo, escreverem os sketchs muitas vezes em dupla (ou até a solo). E depois identificar as duplas ou, mais difícil, pelo sketch saber quem os escreveu.
ResponderEliminarMas isso é um exemplo do que fariam os especialistas e, se não dermos detalhes, a insinuação é bem mais eficaz do que a especialização.
Mak, sabia que viria a esta caixa de comentários.
ResponderEliminar(a biografia deles, escrita por eles próprios, é notável)
A RTP 2 passou há pouco tempo uma série de documentários sobre a carreira deles, com testemunhos dos próprios. Foi tão hilariante quanto os sctetchs.
ResponderEliminarEu gosto de ler e gosto dos Monty Python. Fiz uma breve pesquisa e encontrei entre outras:
Os Monty Phyton
Autobiografia Pelos Monty PythonPython
Será este?
Carmo
Dentro do humor nonsense e "absurdo", por muitos "gatos fedorentos" que proliferem por esse mundo fora, não há nada igual.
ResponderEliminarNão sendo um especialista , claro... Se fosse, tudo mudaria de figura. E sim,a RTP 2 passou um documentário autobiográfico. Faqueiam saber(pois que não fazia a mínima) que o George Harrison, para além de produtor executivo, pediu um segundo empréstimo ao banco sobre as suas propriedades para financiar Life of Brian , que natura não correu muito bem... E agora uma coisa totalmente diferente : always look on the bright side of life ( aqui vai o assobio)....
ResponderEliminarPs.when you're strange é que é... Gostos...
Não só financiou, quando ninguém o queria fazer por causa do tema, como também faz uma aparição breve, o chamado cameo :)
EliminarÊh, pah, juro que não sou atrasadinha.... Isto é de escrever maneta num diabo dum iPad... Se não fosse o respeito que tenho por este blog, ainda diria o que poderiam fazer com a tecnologia dos smartphones e dos tablets....
ResponderEliminarOu o no one expectcs the spanish inquisition, que é outro clássico.
ResponderEliminarA verdade é que desde que temos acesso ao google ficámos todos muito cultos.
ResponderEliminarO que apenas, caro Pipoco, nos ilustra o que alguns sabem há muito: que ser culto interessa muito pouco, o que interessa é saber o que fazer com essa cultura toda :)
ResponderEliminarE ainda comecei a tecer aqui um comentário mais elaborado sobre a minha visao do tema, mas, dados os meus conhecidos dotes de síntese em certos dias, acabei por passar a coisa a um post em minha humilde tasca, que o convido a ler, em jeito de comentário...
ResponderEliminarAbraço.
O John Cleese já não está nos Monty Python? Fo...
ResponderEliminarGado, meu caro, considere que o seu comentário acabou de ser eleito como o comentário do mês.
Eliminara história deste blog.
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