10 maio 2013

Senta-te aqui nesta poltrona, Ruben Patrick, e bebe um cognac, pareces precisado...

Quando a vês é como se de repente te tivessem tirado o chão debaixo dos pés, o cheiro dela entranhou-se de tal forma no teu cérebro que sabes que ela passou num lugar e já passou muito tempo, parece-te que não consegues articular convenientemente as palavras quando falas com ela, ao mesmo tempo que se te afigura que ela escolhe sempre as palavras certas, o tempo em que não estás com ela no teu campo de visão parece-te infinito e sem motivos de interesse, dás por ti a ouvir músicas que nunca ouvirias porque se te afigura que são músicas ao gosto dela, tomas nota dos autores de livros que ela deixa escapar que aprecia e corres a encomendá-los só para teres um tema de conversa, enganas-te no caminho para casa, de repente todas as tuas amigas te parecem insípidas e desadequadas?

Isso, Ruben Patrick, não é amor. É paixão e passa-te num instante. Um dia, em calhando, explico-te isso do amor.

9 comentários:

  1. Ná...não estou a ver... nem ir doido pela paixão, nem se enlevar no amor. Não , piqueno RP, não são coisas à RP Style...

    ResponderEliminar
  2. e n é q gostei disto, pá.

    ResponderEliminar
  3. S. [Senhora Dona]11.5.13

    What is love?
    Oh baby, don't hurt me
    Don't hurt me no more
    What is love
    Oh baby, don't hurt me
    Don't hurt me no more

    ooooh, ooooh, whoooa whoooa
    hã hãããããaaaa



    Tou a reinar contigo, Ruben Patrick. É mais isto:

    http://www.youtube.com/watch?v=VvaC-8FbtYg




    ResponderEliminar
  4. Anónimo13.5.13

    Caro Pipoco

    Se me conhecesse nunca gostaria de mim nem eu de si, porque sou totalmente do povo e porque o Pipoco dá ares de ser um snob sem remédio. Isso impede-me de passar por cá tanto quanto passo em outros blogues. Mas ainda assim vou passando, porque apesar de haver um abismo entre pessoas como eu e pessoas como o Pipoco, também pode haver pontes. Este seu texto foi uma dessas pontes. Quando calhar explicar a Ruben Patrick essa coisa do amor, também passarei por cá. Como, lá está, tem "ares de ser um snob sem remédio" já sei que não vou obter resposta, mas enfim, nem sempre fazemos as coisas pela expectativa do retorno.

    Cumprimentos
    Carla Pereira Silva (eu disse-lhe, do povo até no nome)

    ResponderEliminar
  5. A paixão é infinitamente mais divertida.
    O amor fica para unir as partes depois.

    ResponderEliminar
  6. Concordo com a Rosa Cueca (ela paga-me em copos). Já tenho saudades de algumas das sensações, mas também me sabe bem a segurança no coração.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. Isabel14.5.13

      Podia ter sido escrito por mim! E quando temos que optar?!

      Eliminar
    2. Por falar nisso, estamos em falta.

      Isabel, a opção só existe quando estamos perante duas pessoas diferentes. A mesma só nos poderá oferecer uma coisa ou a outra, nunca, verdadeiramernte, ambas em simultâneo.

      Eliminar
  7. Há um autor qualquer que escreveu algo como: a Paixão é tão duradoura quanto a resistência de uma mulher!

    (Sou uma nódoa em fixar coisas fixes...)

    ResponderEliminar