Tenho profunda admiração por Gaspar, o ministro. De um ponto de vista estatístico, falhar sempre é tão difícil como acertar sempre. Pessoas superiormente inteligentes falham algumas vezes e acertam outras, mas Gaspar não. Gaspar pertence a uma estirpe superior, a dos que falham sempre e isso merece o meu respeito, a minha consideração e transportando-o ao restrito patamar daquele género de homens que gosto de ter por perto, com quem me vejo a partilhar um vinho do Porto vintage do ano do meu nascimento.
Portugal deveria tratar melhor Gaspar, o ministro. Um homem com este dom, o de falhar sempre, tem que ser protegido, alimentado a ostras da Bretanha e a Kobe beef, tudo regado com Protos, com queijo de Nisa e pão alentejano a abrir as conversações. Mandasse eu nisto tudo, que não mando, e usaria a verdadeira vocação de Gaspar, perguntando-lhe como resolveria as temáticas mais intrincadas, Gaspar, lenta e pausadamente havia de me dar a sua solução e eu, aproveitando os Gasparianos dons na sua plenitude, havia de lhe agradecer e mandar fazer o contrário do aconselhado por Gaspar e havíamos de ser uma terra onde jorraria leite e mel.
Mas para isso temos que o alimentar a pão de ló (de Margaride!) por mais quanto tempo?
ResponderEliminarÉ o resultado de ter visto a Laranja Mecânica quando era pequenino...
ResponderEliminarQuanto a isso, caro, só me ocorre isto:
ResponderEliminarhttp://pipocomaissalgado.blogspot.pt/2012/10/para-alem-do-obvio-disso-de-nacao-estar.html
Lembro-me com frequência deste post...
AnaB
Abençoado Gaspar por existir. Sempre há alguém a quem culpar.
ResponderEliminarO que vale é que em Portugal todos os que lá não estão sabem exactamente o que deveria ser feito se lá estivessem.
Pena que não estão...
Já eu prefiro Gaspar, o gato.
ResponderEliminarEu é mais o Garparzinho, o fantasminha camarada....
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