22 abril 2013

Nunca o saberemos absolutamente, Ruben Patrick, o mais que podemos fazer é acreditar é que também foi bom para elas

"Mas depois, em casa do sineiro, que desforra! Aquele rosto todo alterado, aquelas sufocações de delírio, aqueles "ais!" agonizantes, depois a imobilidade da morte, assustavam às vezes o padre. Erguia-se no cotovelo, inquieto:
- Estás incomodada?
Ela abria os olhos espantados, como ressurgindo de muito longe; e era realmente bela, cruando os braços nus sobre o peito descoberto, dizendo lentamente com a cabeça que não..."

Eça de Queirós, "O Crime do Padre Amaro"

5 comentários:

  1. Para além de rectificar que é "cruzando" e não "cruando", continuo a pensar ( e cada vez mais me convenço a cada dia que passa )que batalhou um armagedom pessoal...

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  2. Anónimo22.4.13

    Oh Tio Pipoco, vá lá, renda-se ao Goodreads, gostaria muito de ver por lá os seus reviews literários;)
    Carmo

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  3. Isto das leituras pega-se é coisa de pipocos? :)

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  4. Anónimo22.4.13

    o meu "camionista mode" impele-me a que faça aqui uma chamada de atenção aos lindíssimos seios da Soraia, na versão cinematográfica livremente adaptada dessa bela "história de amor" do grande Eça. mas não o farei, caro Pipoco, descanse. não quero mais censuras no meu rasto blogosférico.

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  5. Anónimo23.4.13

    então e vamos lá falar agora do nosso Saramago.
    Diga lá o que é que se pode dizer sobre este Senhor?
    O que é que temos meeesmo que ler da sua obra? (para além d' As intermitencias da morte" claro está...)
    obrigada,
    Nini

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