"Mas depois, em casa do sineiro, que desforra! Aquele rosto todo alterado, aquelas sufocações de delírio, aqueles "ais!" agonizantes, depois a imobilidade da morte, assustavam às vezes o padre. Erguia-se no cotovelo, inquieto:
- Estás incomodada?
Ela abria os olhos espantados, como ressurgindo de muito longe; e era realmente bela, cruando os braços nus sobre o peito descoberto, dizendo lentamente com a cabeça que não..."
Eça de Queirós, "O Crime do Padre Amaro"
Para além de rectificar que é "cruzando" e não "cruando", continuo a pensar ( e cada vez mais me convenço a cada dia que passa )que batalhou um armagedom pessoal...
ResponderEliminarOh Tio Pipoco, vá lá, renda-se ao Goodreads, gostaria muito de ver por lá os seus reviews literários;)
ResponderEliminarCarmo
Isto das leituras pega-se é coisa de pipocos? :)
ResponderEliminaro meu "camionista mode" impele-me a que faça aqui uma chamada de atenção aos lindíssimos seios da Soraia, na versão cinematográfica livremente adaptada dessa bela "história de amor" do grande Eça. mas não o farei, caro Pipoco, descanse. não quero mais censuras no meu rasto blogosférico.
ResponderEliminarentão e vamos lá falar agora do nosso Saramago.
ResponderEliminarDiga lá o que é que se pode dizer sobre este Senhor?
O que é que temos meeesmo que ler da sua obra? (para além d' As intermitencias da morte" claro está...)
obrigada,
Nini