De todas as marcas que eu gostaria de deixar no mundo, a principal é convencer os que me são próximos que nem todas as músicas servem para acompanhar todas as viagens. Aznavour pode ser ouvido quando descemos uma pista em Megève mas, para descer a Àliga em Grandvalira, é completamente desadequado, convindo neste caso ter à mão a banda sonora do Streets of Fire, com o Nowhere Fast em "loop", eventualmente entremeando Cheap Trick e alguma coisa de Doors.
Já na estrada daqui para Madrid, porque nos apeteceu ir jantar ao Asador Donostiarra, convirá ter Fausto à mão para ouvir até Estremoz, o queijo e o presunto que nos será servido na paragem obrigatória na Gadanha Mercearia sabe sempre melhor se viermos com Fausto nos ouvidos. De Estremoz até Talavera, temos que substituir Fausto por Paco de Lucia e havemos de sair da Castellana e rumar então ao Asador com Manuel de Falla nos ouvidos.
Apetecia-me perguntar-lhe o que devo ouvir enquanto percorro a glamourosa estrada que me conduz até Algés mas... presumo que lhe cause urticária este tipo de visão ;)
ResponderEliminarPor aqui respira-se 'cóltura'. Gosto disso.
ResponderEliminarEu fiquei ali presa entre o queijo e o presunto. Espero que não me leve a mal senhor Pipoco.
Caro e querido Salgado, gostava de lhe contar das músicas, da Música, que é vir ter consigo e sorrir, com o sorriso cúmplice de quem, num combate contra um adversário silencioso e traiçoeiro, faz do agradecimento companhia,da inteligência arma e do seu apenas um blog fonte de divertimento e prazer. O seu post sobre os pontos de partida e pontos de chegada foram pretexto para a persistência e determinação necessárias a qualquer combate, seja ele qual for.
ResponderEliminarA Música é redentora porque nos salva de nós próprios e na linguagem silenciosa e generosa que usa, ajuda-nos a uma comunhão com o mistério.
O Paco Ibañez também é fantástico para esse percurso.
Maria Helena
hem?!
EliminarMistério é descobrir silêncio na música.
Maria Helena, desejo-lhe as maiores felicidades. Um beijinho
Eliminar(não sei se li o que penso ter lido, espero que não, mas o comentário será válido em qualquer dos casos)
Relido depois do comentário da Stiletto.
EliminarUm beijinho também meu, Maria Helena, em qualquer dos casos.
AnaB
A presença da MH é sempre um ponto alto, neste canto.
Hum... o Pipoco é antigo.
ResponderEliminarL.
Eu juntava aí, por essas terras, Boccherini,em particular La Ritirata de Madrid, que se pode ouvir bem em toda a Espanha. Ao fim e ao cabo, ele andou a ensinar música ao Rei Carlos III de Espanha :)
ResponderEliminarMas também acrescetava umas Passacalles e umas Folias, talvez de Juan del Enzina, de Diego Ortiz, ou de Cabezón.
Mas isso sou eu, apenas um passarinho azul que anda por aí :)
Boa noite Pipoco :)
Cansativo.
ResponderEliminarÁs vezes...menos é mais...mas também é verdade que...não é para todos, só para quem pode...
ResponderEliminarNão sei que música te hei-de indicar para o caminho mas na próxima vez hás-de experimentar os restaurantes das grutas de El Molar (La cueva del lobo, por exemplo) na A1 como quem vai de Madrid para norte.
ResponderEliminarBem, deves ser um chato!...
ResponderEliminarTarter...pista negra...
ResponderEliminarMuito bem Tio Pipoco, muito bem!
Cheap Trick ... uau... my generation...
ResponderEliminarhttp://www.youtube.com/watch?v=G34iVVWWj3M
ResponderEliminar! ...
http://www.youtube.com/watch?v=b_jwt9-eNbw
(comenta alguém no Youtube: "no es un villancico. Es una canción pagana, bastante crítica por lo demás: en contra del cielo que promete todos los bienes y que nos obliga a todos los sacrificios cotidianos, Juan de Encina escribe: hoy cantemos y bailemos que mañana ayunaremos")
Ahh,vem à gadanha e não diz nada! E os bombons? Deliciosos!Bem vindo a Estremoz,quando cá voltar. Já foi à cadeia quinhentista?
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