Houve um tempo em que a viagem para o Porto se media pela Carmen, de Bizet, ou pela Tosca, de Puccini, se passasse a saída de Aveiro Sul e Scarpia ainda não tivesse sido apunhalado por Tosca ou se ainda não tivesse acontecido o duelo entre Escamillo e Don Jose, teria que acelerar o andamento, era sinal que tinha vindo em rotação baixa.
Agora a viagem para o Porto mede-se pelo local onde se acaba a bateria do telemóvel, precisamente por alturas de Aveiro Sul, mais coisa menos coisa.
Em verdade vos digo, isto não é coisa boa.
Algo está a ficar velho. Tu, o carro ou a bateria.
ResponderEliminarE um cafézito nos Aliados, vai?
ResponderEliminarGuarani, ou assim.
A conversa deve valer muito a pena... para calar a Carmen ou a Tosca...se calhar é bom sinal, ou percebi tudo mal??
ResponderEliminarRachel, nem sempre. Fico-me pelo Lais de Guia, em tendo tempo, e pelo Velasquez, em saindo.
ResponderEliminarEva, não é por aí, os tempos são outros e perdi os meus pequenos luxos.
ResponderEliminarPipoco... quando se conduz... não se fala ao telemóvel... ai ai ai!
ResponderEliminarE sim, isto é válido para o kit mãos livres... afinal o que importa é a concentração.
hmmm... mas se for mais depressa, isso não implica chegar ao fim da viagem ANTES do fim da história?
ResponderEliminarLouise, é verdade. Vou passar a ouvir música outra vez.
ResponderEliminarÉ verdade, Treteiro. Às vezes acontecia-me chegar antes do fim da obra e ficar uns minutos parado, à espera que terminasse.
ResponderEliminar(não era capaz de ficar sem os últimos minutos, fazia-me sentir que estava a truncar a obra)
Não desfazendo dos outros, este é O post. Apenas e só porque eu faço exactamente a mesma medição e nunca tinha visto ninguém referir-se ao mesmo. Numa viagem de Lisboa ao Porto, a conversa termina sempre em Aveiro Sul. Então, quando passo em Coimbra, começo logo a sentir cena
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