31 maio 2017

Para acabar em beleza com isto de revisitar o antigamente dos blogs

Viro-me para dentro de mim e reedito a situação do "E já...", dando uma perspectiva intimista e vívida, mostrando que há humanidade em Pipoco Mais Salgado ou viro-me para a grande massa de amigos blogosféricos e lanço um desafio que nos irmane e nos dê sentido de pertença?

E tu, que diferenças notas nisto dos blogs?

Noutros tempos tínhamos as casas imaginárias do Às nove no meu blog para nos aborrecer de morte, agora temos a Grande Obra da Palmier

Noutros tempos a Pipoca Mais Doce fazia por nos vender coisas sem jeito nenhum, agora a Pipoca Mais Doce continua a fazer por nos vender coisas sem jeito nenhum mas em parceria com.

Noutros tempos as miúdas atrofiavam sempre que aparecia um tipo a escrever razoavelmente, agora fazem de conta que não há tipos a escrever razoavelmente.

Noutros tempos havia blogs especializados em malhar nas pessoas de bem, agora há blogs irónicos.

Noutros tempos as miúdas enxofravam-se umas com as outras quando as marcas se esqueciam delas na hora de dar telefones manhosos, agora as miúdas enxofram-se umas com as outras e ninguém lhes dá ao menos um telemóvel dos manhosos.

Noutros tempos os posts mais fofinhos da Cocó na Fralda eram os da Mada, agora também.

Noutros tempos a da Carlota parecia ter quarenta anos, agora a da Carlota parece ter trinta anos.

30 maio 2017

E depois as pessoas combinavam um jantarinho de bloggers...

...a coisa acertava-se seis meses antes do grande dia, a "Sopro de Poesia" organiza, tem um amigo que é dono de uma churrascaria para os lados de Moscavide mas ele diz que é na Expo, e era a dinamizadora, tudo com os nervos em franja, já só faltam quatro meses, será que o "Trintão Solitário" vai? e se for, senta-se ao lado da "Miosótis" ou da "Mãe de Seis"?, queira deus que a "Morena de Saltos Altos" não vá, aquilo é só mania desde que lhe pagaram o fim de semana no hotel, quem me dera, aquilo até almoço buffet tinha, é já amanhã, que nervos, este vestido não será demasiado curto?, se calhar é melhor não ir, passo lá, vejo o ambiente e saio, afinal ninguém me conhece, não, afinal vou, a vida é arriscar, além disso já paguei os dez euros, não está cá ninguém, se calhar cheguei demasiado cedo, seria só às nove?, olha a "Trapos e Lantejoulas", tão linda, trouxe pastéis de bacalhau e tudo, aquele será o "Trintão Solitário"? fazia-o mais alto; e mais magro; e esqueci-me que ele tem o blog há vinte anos e nunca mudou de nome, sim, sim, sente-se aqui "Trintão", o quê, está com problemas lá em casa?, ora que gentileza a sua, aposto que diz isso a todas, sim, é a "Miosótis" que acabou de chegar, vai cumprimentá-la?, não, claro que não me importo, ela é tão bonita, percebo-o perfeitamente, olha-me o cabrão, só sorrisos, e ela a fazer-se de sonsa, gorda de merda, olá, como está, sim sou a "Palavras Sentidas", reconheci-o logo, é o "Mister Silencioso", não é o "Mister Silencioso"?, olhe parece que vão servir o lombo assado, espere, a "Sopro de Poesia" vai dizer umas palavras, o quê, faltam vinte euros?, quem será que ainda não pagou?, isto as pessoas parecem uma coisa e afinal são outra, então não fica mais um pedacinho, nem espera pelos filetes de pescada?, olhe, também vou para essas bandas, dá-me boleia?, , o quê, está com problemas lá em casa?, ora que gentileza a sua, aposto que diz isso a todas...

29 maio 2017

Isto da blogosfera já não é o que era (e ainda bem)

Metade do que leio nisto dos blogs manda dizer que isto é tudo muito bonito mas no tempo de antigamente é que isto era de valor, aquilo era o tempo em que nos deleitávamos com as letras uns dos outros, mal podíamos esperar pelo dia seguinte, era o tempo em que nos inspirávamos uns nos outros, era o tempo das caixas de comentários sem moderação, uma maravilha para a malandrice em tempo real, quem nos dera aqueles dias em que estávamos cá pelo convívio e nada mais que pelo convívio, uma coisa assim a modos que salutar.

Pois em verdade vos digo, o antigamente dos blogs era do piorio, aquilo eram as más poesias, os blogs colectivos em que todos se atropelavam e, se fossem blogs colectivos de mulheres, mais post menos post aquilo dava para o torto e lá se repetia a velha (velha?...) história de elas se zangarem muito umas com as outras, aquilo eram os tempos em que os bloggers se conheciam em jantares de lombo de porco assado e afinal ninguém era como as pessoas imaginavam, nem meia hora havia de convívio e já toda a gente olhava para os relógios, afinal tinham um compromisso para daí a dez minutos, ficavam as mousses de chocolate todas por comer, era o tempo das caixas de comentários maçadoras para toda a gente menos para as duas amigas para a vida que por lá andavam a entediar toda a gente (bem, disso ainda há...), graças aos céus que esta boa gente migrou para o face, como eles dizem, aquilo serve-lhes muito melhor para nos contarem a vidinha sem graça nenhuma que se vive para para os lados dos arredores e para sacarem uns likes às férias na Praia da Rocha, ou então passaram-se para o insta, como eles dizem também, aparecem-nos com os dedinhos em forma de V a comer sushi que lhes chega por um mini tapete rolante, estão lá na redes onde a gratificação é imediata e até parece mesmo que as pessoas têm uma vida em condições.

Os blogs estão como nunca estiveram, com gente que escreve mesmo a sério, quando lhes apetece, gente que não carece de mostrar pratos de má comida nem precisa dos blogs para ter amigos, isto da blogosfera está no são e os que por cá andam continuam a divertir-se com isto de fazer magia com as palavras sem ter que agradar a ninguém, a contar histórias sem precisar de validar se as histórias são boas ou não, são sempre boas, afinal são as nossas histórias.

E agora vou só ali decidir se me apetece fazer aqui uma semana à moda do antigamente, com uns recadinhos nas entrelinhas, um ou dois questionários daqueles do que está escrito na página quarenta e sete do livro que temos na mesa de cabeceira, talvez me incline para a marcação de um jantar de bloggers, os do Porto dirão que é uma pena ser tão longe, os de Lisboa dirão que nesse dia têm um casamento de um primo de França mas que ainda assim são capazes de lá dar um salto. Quereis?

(inspirado, em última análise, nisto que a Loura das bicicletas escreveu)

28 maio 2017

Acabou de acontecer

O rapaz entregou-me um folheto a dizer que era não sei quê do gospel e disse-me "Jesus te ama", eu respondi que se Jesus realmente me amasse aceitava o convite do Paris Saint-Germain ainda hoje, o rapaz sorriu-me um daqueles sorrisos de quem não percebeu nada do que eu lhe estava a dizer e lá fomos às nossas vidas.

Uma coisa nova por dia

Samuel Úria.

(às vezes a vida é assim, vamos ali como podíamos ter ido a outro lado qualquer, nem sequer sabia ao que ia, e afinal vale a pena, o "Carga de Ombro" em dueto com a Manuela Azevedo foi qualquer coisa e o Manel Cruz, tantos anos depois dos Ornatos Violeta, ainda é o que é)

27 maio 2017

Pipoco Capaz

Quando as mulheres atingem um grau de conhecimento superior. por exemplo quando descobrem os jeans de cintura baixa, logo tratam de regredir a um estado civilizacional inferior e adoptam os jeans com cintura ao nível das axilas, quando chegam ao pináculo da sabedoria que é o conjunto saia travada e casaco com camisa branca com três botões desabotoados, logo se encarregam de destruir anos de evolução e escolhem vestir calças rasgadas e camisas com palmeiras, ou eucaliptos, ou lá o que é aquela vegetação toda.

Bem podem impedir-nos de votar durante cem anos...

26 maio 2017

Hoje...

...tentaram explicar-me como se pode ter saudades do que não se teve.

Não percebi nada da explicação.

Olá bom dia, sou o Pipoco Mais Salgado e venho contar-vos coisas da minha vida

Descobri que se pode ficar com fama de corajoso se fugirmos na direcção do inimigo.

Fui ao MAAT. A único quadro que percebi em condições foi o que explicava a saída de emergência.

Há uma gelataria nova no início da Rua da Misericórdia. O dono explicou-me que dá aulas na faculdade de medicina mas, com os cinquenta anos, decidiu ter uma gelataria. Fiquei a matutar que volta darei eu à minha vida quando chegar aos cinquenta anos, para além de comprar em Porsche descapotável como todos os homens de cinquenta anos. Os gelados são bons, principalmente o de caramelo salgado.

Fui jantar ao Eduardo dos Petiscos, a pensar que aquilo era uma espécie de Eduardo das Conquilhas, onde já fui feliz. Não era, nem sequer havia conquilhas. É uma bela merda, o Eduardo dos Petiscos.

Fui ao Sushi Café Avenida, mas com calças de ganga, t-shirt e barba de três dias. O serviço foi dez vezes pior e vinte vezes mais demorado do que das vezes que lá vou com o meu fato às riscas.

Agora vou correr, não tarda está a chover.

25 maio 2017

Resumindo

Ninguém me consegue explicar a diferença entre alfazema e lavanda.

Dá-me um gozo imenso ver o meu cão entrar no rio e depois arquear o corpo e secar-se.

Ainda não é este ano que vou ao Algarve em Agosto.

A laranjeira morreu, parece-me.

Tenho andorinhas no telheiro. Três ninhos.

A passarada faz demasiado barulho de manhã.

Não desgosto de gin português.

O meu momento Melania Trump

O atendimento foi péssimo, a comida era má e no fim o Chef veio à mesa e tentou falar comigo.

23 maio 2017

Dois posts em dez minutos, só por causa das coisas

O meu primeiro Bond, James Bond, foi Sir Roger Moore, talvez tivesse sido em For Your Eyes Only ou A View to a Kill, por causa da música dos Duran Duran, havia de me interessar definitivamente por Bond, James Bond em Live and let Die, os Wings a terem uma música feliz, o Barão Samedi, a cena do funeral, nem mesmo Sean Connery, o primeiro Bond, James Bond me fez mudar de ideias quanto ao Bond perfeito, e agora, se me permitem, vou acabar o dia com um Porto branco a fazer de Martini e  Miles Davis escutado de olhos fechados a fazer de conta que estou a ver The man with the golden gun.

Em verdade te digo, Ruben Patrick

Talvez esta coisa de segurar a porta até que uma mulher entre, olhá-la nos olhos mesmo quando o decote é generoso, ouvi-la com atenção ainda que nos fale de coisas menores, seja coisa fora de moda, talvez falar de livros e de vinhos, de filmes e de lugares esteja em desuso, mas, Ruben Patrick, saber que existe um filme em que alguém grava um qualquer a meter uma mão por dentro das calças de uma mulher, em público, saber que há quem se ri, quem incentive, que não há quem sugira parar, quem não há quem se insurja, faz-me descrer na evolução do género, tal é a vergonha alheia.

18 maio 2017

Apontamento da uma da tarde

Com dez anos de atraso estou a ler o último volume da saga Millennium, aquilo do Stieg Larsson, não vos admireis, também estou a meio da segunda temporada dos Sopranos, há coisas em que a minha vida corre devagar, mas o que eu queria na verdade dizer é que as quase duzentas páginas que já levo da descrição da estadia da Salander no hospital fazem-me lembrar a descrição da casa do Ramalhete e as primeiras cinquenta páginas de "os Maias".

16 maio 2017

Mas ainda ninguém leu o discurso do homem, pois não?

Fosse eu candidato a não sei quê e havia de convidar o Gonçalo da Câmara Pereira para me fazer o elogio, havia de dizer de mim que sim senhores, o Doutor Pipoco sabe bem que para se trabalhar, a coisa carece de camisa de manga curta com bolso e botões no colarinho e, se necessário, conjugar com umas boas calças de fato de treino, aqui temos um cavalheiro que provou, como a maioria dos Portugueses, que é capaz de ser amigo do seu amigo mas que ninguém lhe faz o ninho atrás da orelha, aqui temos Doutor Pipoco que é ternurento com os filhos ao ponto de não lhes negar um afago na fronte quando chega a casa e eles já dormem, interessando-se amiúde por perguntar ao varão como vão as coisas no que concerne a raparigas e vigiando o facebook da mais nova, não lhe vá aparecer algum preto desses das falinhas mansas, aqui está um cavalheiro que sabe dar uma palmada no rabo da esposa ao mesmo tempo que pergunta o que é o comer, que pede cerveja fresca para não perder um segundo da Benfica TV e nem sequer se exalta se tiver que pedir segunda vez, que não descura as suas obrigações quando a estagiária nova lhe pergunta onde fica o arquivo da cave.

E fumava-se charuto na varanda da Quinta do Vesúvio

Passar umas horas no Comboio Presidencial, a maioria delas à conversa, enquanto me explicavam os vinhos que acompanhariam a cozinha do tipo do Feitoria, foie-gras que parece uma cereja e melão que sabe a laranja, o costume destas coisas, os nossos olhos a dizer uma coisa e o palato a dizer outra, felizmente que o vinho não sabia a outra coisa qualquer, mas, dizia eu, passar umas horas no Comboio Presidencial, encheu-me de nostalgia, o chef a explicar-me coisas importantes sobre o prato e eu a pensar em sandes de atum no Sud-Express, o sommelier a ensinar-me a arte dos blends de vinhos do Porto e eu a recordar cerveja fresca num comboio a caminho da Grécia, um mês de comboio, sete anos seguidos, a rota a depender de quem encontrava a bordo, o programa a mudar todos os dias, a liberdade de escolher se ficava um dia ou uma semana numa aldeia suiça, acordar e não saber onde iria dormir, enfim, a magia de ser um viajante, e a nostalgia que se me entranhou cérebro acima, será que ainda existe Inter-Rail?

13 maio 2017

Se calhar era hoje

A julgar pelo número de mensagens que tenho no telefone, se calhar era hoje o jogo daquilo lá do Benfica.

12 maio 2017

Palavra do senhor

Não me impressionam os peregrinos que passam duas noites à chuva, embrulhados em plásticos , gelados,e que ainda assim dizem para quem os quiser ouvir que nada lhes custa, que lá à frente, daqui a dois dias, haverá um bem maior, ver de perto a Senhora e Francisco tudo compensará, sei do que falam, também eu calcei botas de esqui e o dia estava de tempestade, também eu acordei de madrugada para escalar, também eu fui a Alvalade em dia de chuva e sem a certeza de um final feliz.

11 maio 2017

Isto é mais ou menos como ponderarmos ir buscar o Fábio Coentrão

Conduzo com perícia e saber o meu potente - porém discreto - veículo alemão, observando os peregrinos a caminho de Fátima, eles e os seus coletes reflectores e os seus paus de eucalipto que os ajudam na caminhada, falando ao telefone para que o caminho não seja muito diferente de todos os outros dias, habituei-me a respeitar essa fé tamanha que os impede de notar a feiura das estradas nacionais ou os camiões que lhes passam rente mas não me consigo abstrair de lhes olhar para os pés, a peça mais crítica para que a caminhada lhes seja leve, entristeço-me com a dor adicional que os peregrinos infligem a si próprios com as bizarras opções de calçado, quase me comovo com o sofrimento extra que aceitam para si só por não terem dedicado tempo à escolha do calçado certo, que os desfocariam das dores nos pés e lhes possibilitariam dedicar-se em plenitude às coisas do Altíssimo.

09 maio 2017

E se fossem vocês a decidir?... (*)

Na semana passada, cofiava eu a barba e perscrutava o horizonte, olhando com sobriedade e capacidade analítica o mundo que me rodeava, incluindo um gin tónico posicionado exactamente no limiar do meu campo de visão, e surgem-me o Belchyor de Menezzes, folgazão, rejubilando por me ver ali disponível, e o Burnay de Sottomayor, irrepreensível no seu fato completo Duque de Windsor, desafiando-me o Belchyor de Menezzes a embarcar amanhã no The Presidential Train, uma coisa que envolve o Chef Pedro Lemos e mais não sei quê de prova de vinhos, passando por degustar uns acepipes na Quinta do Vesúvio, desafiando-me o Burnay de Sottomayor a proferir amanhã uma palestra motivacional sobre temas que domino absolutamente, sendo os destinatários jovens a quem a vida ainda não sorriu mas que estão dispostos a seguir o caminho do bem e, pelo menos, a tentar sair do turbilhão de situações de má índole em que estão metidos.

Estou aqui meio indeciso, que me aconselhais?...

(*) Baseado nesta bonita e edificante história da nossa Palmier Encoberto


Treze de Maio

O Benfica campeão, Fátima e o festival da canção.

Uma maçada.

05 maio 2017

Os problemas das mulheres

Darem demasiada importância a tudo quanto os homens lhes dizem.

03 maio 2017

Baleia Azul

Naquele tempo, a Baleia Azul chamava-se Eugénia, podia ser apenas a Baleia mas aconteceu que um dia, era dia de concerto do Jorge Palma, apareceu vestida com um casaco azul cintilante e a coisa deu-se, podia ser pior, parecendo que não, as baleias-azuis são balenopterídeos, uma família que inclui as baleias-jubarte, as baleias-comuns, as baleias-de-bryde, as baleias-sei e as baleias-de-minke, acredita-se que a família Balaenopteridae tenha divergido das outras famílias da subordem Mysticeti durante a metade do Oligoceno, não me perguntem porque é que eu retenho tanta informação, sim é isso, não vale a pena irdes verificar, é mesmo daí, no fim do concerto fomos aos bolos da Praça do Chile e a Baleia Azul aviou-se com uma dose de bolas com creme que dava para catorze, era bolas com creme e garrafas de Sagres média, naquele tempo as minis era só para os velhotes da província, afinal uns homens adiantados no seu tempo, acompanhavam a degustação de minis Cergal com um Kentucky ao canto da boca, os Kentucky eram os Mata-Ratos, mais ou menos a mesma coisa que a Eugénia ser a Baleia Azul, era das mulheres mais fascinantes que conheci, ela falava e nós ouvíamos tudo o que nos tinha para dizer até ao fim, a última vez que vi a Baleia Azul estava ela enfiada num vestido desses italianos, sem vestígios de Baleia Azul, deu-me dois beijinhos e estendeu-me um cartão que dizia que ela mandava mais do que eu.

Vim aqui só dizer coisas, que isto eu tenho andado muito ocupado, sabeis lá...

As pessoas dos blogues, em estando uns dias a fazer as coisas lá da vida delas e não tendo grande incentivo para vir contar-nos como tem sido, sentem sempre a necessidade de vir cá dizer-nos que têm estado muito ocupadas, de maneiras que, infelizmente, as pessoas compreendam, tem sido uma lufa-lufa lá pelo serviço, não têm sido possível passar por cá, mas sempre vão dizendo que isto e aquilo e agora adeus, têm que ir para outra vez para dentro, há muita papelada acumulada, sabeis lá, tantos feriados pagam-se.

As pessoas dos blogues acham que a gente se importa.