30 novembro 2014

Era uma vez um rapaz que dava abraços grátis no meio da confusão de Ferguson e estava a chorar, depois veio um polícia e perguntou-lhe por que estava a chorar e o rapaz respondeu que estava com medo, vai daí o polícia perguntou se podia ter um dos abraços do rapaz e o rapaz disse que sim


Falemos então da melhor música de Natal

Talvez a melhor música de Natal pudesse ser o "Do they know it's Christmas?", não fosse aquele pullover de losangos do Phil Collins e aquele cabelo do Bono. O "Last Christmas" jamais será uma boa música de Natal, não se perdoa, os tipos com uma casa no meio das pistas e, em vez de esquiar o dia inteiro, ficam a matutar em mulheres do passado e quando dão por isso já são horas de apanhar o teleférico e voltar para casa. O Frank Sinatra não está mal com o "Have yourself a merry little christmas", mas associarei sempre Sinatra aos dias em que eu ganhava dinheiro em casinos. Mariah Carey podia ser uma possibilidade, não fosse fazer-me lembrar alguém que não me apetece recordar e me respondia "All I want for Christmas is you" de cada vez que eu lhe pedia para me facilitar a vida por altura das compras de Natal. "So this is Christmas" podia ser, mas enquanto Céline Dion me fizer lembrar o Titanic, será sempre traumático. Chris Rea e "Driving home for Christmas" está quase lá.
Definitivamente, o "Fairytale of New York", dos Pogues, será sempre a minha música de Natal.

29 novembro 2014

Ruben Patrick não sabe se está mais farto...

...dos directos à porta da prisão de Évora ou dos velhotes do cante alentejano.

O problema dos políticos

É que ganham pouco, obscenamente pouco. O primeiro ministro ganha menos do que eu e aposto que não pode, como eu posso, ir à praia sem ninguém o incomodar, aposto que não tem tempo para ir correr com o cão nem para ler livros a sério, dorme menos tranquilo do que eu e tem que lidar com gente mais incompetente e aborrecida do que eu.

É por ganharem pouco que os políticos são corruptíveis. A maioria deles chegam aos partidos por via lá daquilo das juventudes, vão subindo a partir da concelhia de Ferreira do Zêzere e, chegados à cidade grande, tratando por "tu" os que aparecem na televisão, deslumbram-se. Um dia chegam a presidentes de câmara e toda a gente os trata por "senhor presidente", a eles que ainda há meia dúzia de anos se esforçavam para acabar a matemática do décimo segundo ano, a eles a quem os pais pagaram, esforçadamente, um curso de gestão ou de ciência política, nessas universidades onde o Tozé Seguro dá aulas. E deslumbram-se, agora são reverenciados, dizem "vamos lá ver isso" quando os velhinhos os abordam na rua a clamar por mais reforma, têm uma secretária que os anuncia ao telefone quando ligam para pessoas importantes. E, deslumbrados, percebem que o que ganham não chega para vestir fatos de bom corte nem viver em condomínios fechados como os outros, os que os tratam por "senhor presidente", os que lhe devem favores, percebem que o mundo está ao contrário, que quem tem maiores responsabilidades é quem ganha menos.

Mandasse eu, que não mando, e um primeiro ministro havia de ser um gestor e havia de ganhar uma fortuna. E havia de ter prémios de objectivos, um milhão de euros por cada ponto percentual de diminuição de desemprego, outro milhão de euros por cada ponto de crescimento do PIB, mais um milhão de euros por cada cem milhões de redução de dívida. E os ministros haviam de ter também os seus ordenados indexados a objectivos, o da educação havia de ter como objectivos diminuir o abandono escolar, o do desporto havia de ter como objectivo aumentar o número de praticantes, o da economia havia de ter que se preocupar com as exportações.

E todos ele haviam de vestir bem e ter casas em Paris e em Nova Iorque. E tudo isto havia de nos sair barato, muito mais barato do que sai agora.

(e aposto que, não fosse este parêntesis, na caixa de comentários havia de se discutir que Pipoco ganha mais do que o primeiro ministro - bastante mais, já agora... - em vez daquilo que realmente importa)

28 novembro 2014

Baralhados os feeders das pessoas, com quatro posts em dez minutos...

...aguardemos para ver qual deles escolhem comentar.

Pipoco, aquele que baptiza animais melhor que a Judiciária baptiza as suas operações

Chada, porque foi uma cadela que encontrei e sempre me divertiu referir-me a ela como "a Chada".

Ulisses, o cão, sinalizando uma relação de longo prazo.

Bolas, o gato preto, auto-explicativo.

Zarrão, o cão enorme, a quem me divertirá referir-me como "o cão Zarrão"

Nisso de Kant

Prefiro o alemão ao alentejano.

A minha vida é isto

Se há coisa nos meus dias que começa a competir com velhinhas a pedir-me informações no aeroporto, velhinhas mesmo desorientadas mas com aquele faro longamente treinado para encontrar à primeira tentativa aquele que as ajudará a encontrar a porta de embarque, velhinhas que falam português, crioulo ou russo, velhinhas que me obrigam a desviar-me da porta D54 de Barajas até uma porta A, dessas que dão acesso a aviões low-cost, se há coisa que compete com a certeza que é ter velhinhas desorientadas sempre que piso um aeroporto, são animais abandonados que, guiados por algum faro ancestral, chegam à parte de fora do meu portão e aguardam, certos que eu sairei por aquele portão por volta das seis da manhã, eles prontos para me acompanhar na minha corrida, lado-a-lado com Ulisses, o cão, furioso por ver os meus favores divididos, eles certos que eu não lhes negarei um bom prato de comida como compensação por estarem ali ao meu lado, língua de fora, alguns há que se servem directamente da comida de Ulisses o cão, que tem todas as razões do mundo dos cães para andar deprimido, tantos são os que lhe disputam o território, depois de Ulisses, o cão, depois de Bolas, o gato preto a quem retirei a coleira vermelha para que pudesse caçar em paz, apresento-vos Zarrão, o cão, um cão de fila brasileiro que alguém perdeu e que com um único movimento de língua surripa a comida que Ulisses, o cão, levaria dois dias a comer.

Ruben Patrick pergunta

Tio Pipoco, aquilo ali em baixo é o quê?

(se o Tio quiser falar, bem sabe que estou aqui, mas, caramba, ele há limites...)

(quer o Tio que eu pegue nisto por uns tempos?)

27 novembro 2014

Não sabes o que perdeste. Nem eu.

E se fosse ao contrário? Sim, se trocássemos, se fosse eu quem se impacientasse com o teu modo de ver o mundo, se fosse eu quem não entendesse os teus silêncios, se fosse eu quem desdenhasse os teus livros, se fosse eu quem mudasse de estação para que não escutasses a tua música?

Ainda aí estarias?

26 novembro 2014

25 novembro 2014

Pipoco pergunta

Quanto tempo dura um blogue?

24 novembro 2014

Resumindo


De volta à vida real, outra vez

Estou aqui a decidir se fico triste por Sócrates ter ficado, de um dia para o outro, com mais livros que eu ou se me decido ligar para as televisões para lhes dizer que tirem dali as miúdas, que a noite está fria e começam a notar-se efeitos colaterais.

Acabadinho de chegar à vida real...

... há duas coisas que me espantaram: a capacidade de encher chouriços que as televisões estão a demonstrar enquanto aguardam a comunicação das medidas de coação lá do homem e a categoria do advogado de defesa que o tipo arranjou.

E, subitamente, dez minutos só meus

21 novembro 2014

Miúdas dos blogues, chegai-vos aqui à beira do Tio Pipoco

Então, miúdas?

Sentai-vos aqui ao colo do Tio Pipoco, que vos explicará, tranquilamente, que isto são só blogues e que umas meninas tão bonitas e tão inteligentes e com tanta margem de progressão não haviam de andar amofinadas e que isso não é bom para as pessoas em geral e para o espírito que se quer nisto dos blogues em particular. O Tio Pipoco, com a sua longa experiência de setenta e sete anos de blogues, leva-vos a jantar a um sítio bonito, onde sirvam um bom vinho, escutará com atenção os vossos pontos de vista e no final, com semblante taciturno e por entre fumaças de Partagas, copo de Hennessy na mão, explica-vos que, com tantos problemas a sério, não há necessidade de nos perdermos com não-coisas e todas assentirão que sim, que Tio Pipoco, como habitualmente, está carregadinho de razão e haverá osculação mútua e Tio Pipoco, fitando-vos embevecido, dirá com voz embargada e olhos rasos de água "Minhas ricas meninas...".

Com um afago de Tio Pipoco, que não vos negará uma palmadinha de conforto, acompanhado da sua palavra sábia e conciliadora e do seu lendário sorriso apaziguador, verão a luz e teremos enfim a concórdia e a felicidade, estaremos enfim unidos e preparados para o bem.

Isto são só blogues, pois não são? Então qual é a dúvida?


20 novembro 2014

Os problemas das mulheres

Confundir ausência de resposta com concordância.

17 novembro 2014

Os Maias

Durante muito tempo, quando queria que os mais novos lessem "Os Maias", falava-lhes do livro como se se tratasse de uma história desinteressante, que era só a história de um tipo que cometia incesto com a irmã, depois o avô descobria e eles não se importavam e continuavam com a pouca-vergonha. Havia sempre um sobrinho que me pedia o livro depois do jantar e eu emprestava, sempre recomendando que havia que sobreviver à descrição do Ramalhete, umas cinquenta páginas, mas que tinha que ser, era essencial para perceber a história, aquilo do incesto.

Parece que João Botelho está a ter mais sucesso do que eu, nisso de pôr miudagem a ler "Os Maias".

16 novembro 2014

Lista de 10 coisas para fazer até final do ano

Esquiar numa pista preta com Mahler nos ouvidos

Conduzir um Ferrari em Maranello

Ir ao Prado só para ver outra vez o 3 de Mayo, de Goya

Almoçar com a família e sermos mais de cento e vinte pessoas na sala

Acabar um MBA

Fumar um Cohiba Lanceros, enquanto danço e seguro um copo Old Bushmills

Acabar Ulisses, o livro

Emocionar-me por passar mais um ano e todos os que me fazem falta estarem cá

Abraçar o meu irmão que está em São Paulo

Ir a um número indizível de jantares de Natal e valerem todos a pena

15 novembro 2014

Lareira, jornais, chuva e chá

A Domadora de Camaleões perguntava se eu me lembrava da história da “bucket list” de uma jovem australiana que morreu de acidente aos 19 anos e não, eu não me lembrava e fui atrás da história, é escrever "Kaileigh Fryer" na barra debaixo das letras às cores que dizem Google, que aparecem quando escrevem goggle.com e agora já sei de que se trata, foi uma espécie de acção de solidariedade  póstuma em que as pessoas cumpriram a lista da jovem e ficaram contentes por tê-lo feito, e isso é que é importante, as pessoas ficarem contentes.

Das coisas que Kaileigh Fryer tinha na sua lista, já aprendi espanhol, já fiz meditação, já viajei com amigos só com uma mochila e uma viola, já andei por detrás de uma cascata, já ensinei, já dancei à chuva com alguém que amava, já dei sangue, já comi pizza em Itália, já escrevi um livro, já me levantei antes da seis durante duas semanas, já tive um "blind date", já fiz a diferença, já tomei café com alguém mais velho e pedi para que me contasse a sua vida, já fui mentor, já plantei uma árvore, já dormi ao relento com alguém que amava, já apanhei fruta das árvores, já organizei acções de solidariedade, já passei o natal com sem-abrigo e já visitei a Croácia. 

(e agora vou tratar da minha lista de coisas que quero fazer, que nunca tinha pensado no assunto e isto nunca se sabe)

11 novembro 2014

Se queres ser alguém nisto dos blogues

Não te deslumbres se uma sumidade da blogosfera te citar ou comentar o teu blogue. Faz de conta que estás entre iguais - não estando, é claro... - e não caias no elogio fácil ao ilustre visitante, fica sabendo que nos agrada uma postura humilde mas não servil.

Nunca expliques o que escreveste. Nunca.

Se um post não te render comentários, não inventes um comentador anónimo, a quem darás conversa. Isso nota-se e é motivo de risota.

Não dês os parabéns na caixa de comentários ao aniversariante. Aliás, não escrevas posts a apelar ao comentário a informar que é o teu dia de aniversário.

Se não tiveres nada a dizer - quase nunca terás - sossega. Os teus "ahahahah", "lol" e "já me senti assim" nada acrescentam à evolução da humanidade.

Não pedinches visitas ao teu blog. Por cada pedinchice cai uma sequóia gigante em cima de um ninho de pandas bebés, esborrachando-os.

Há quem não mude de ideias. Assume que, da mesma forma que o teu amigo com preferências sexuais alternativas nunca te olhará com lascívia, também o blogger marreta não verá a luz. Por mais que argumentes.

Assume que haverá sempre maus blogues, sejam de paz interior ou de má roupa. Deixa-os lá naquela vidinha deles.

Da mesma forma que a porteira que ganhou o Euromilhões demorará a ser convidada para as melhores festas, também as que estão na parte cimeira do Blogómetro (quase ninguém está no blogómetro, nunca te esqueças...) demorarão o seu tempo a tu sabes o quê.

Nunca escrevas sobre alguém aquilo que não ousarias dizer a esse alguém, se o encontrasses.

Se tiveres dúvidas sobre se é acertado o que escreveste, pergunta-te se a tua mãe gostaria de o ler. Se tiveres dúvidas, não publiques.

Escreve sempre o mesmo post. As pessoas gostam de previsibilidade.

10 novembro 2014

A nós, aos infelizes proprietários de potentes e fascinantes carros alemães...

...tudo nos acontece. Ele é o agente da autoridade que, sorrisinho nos lábios, nos multa por excesso de velocidade a nós e despreza o indivíduo do Seat Ibiza que nos estava a ultrapassar, ele é o indivíduo da empresa dos estacionamentos que, de entre uma panóplia de boas escolhas, elege o nosso carro para bloquear, ele é o tipo de patilhas e boina que dá prioridade a todos os Fiat Punto e, chegada a nossa vez, nos bloqueia a passagem, ele é  meliante que ignora olimpicamente todos os Ford Fiesta estacionados e escolhe a opção "carro alemão sem nada lá dentro" para partir o vidro.

Uma maçada, nem sei como há quem goste disto.

09 novembro 2014

Grandes mistérios da blogosfera, outra vez

Que tal estará o tempo em Leiden?

Por que escolhem as pessoas o Pau Storch e nunca a Sofia Monteiro, que também é sócia mas nunca ninguém a escolhe para tirar retratos?

Quem tirará os retratos à Palmier?

Que destino terá o amigo das dos piropos que se atrever a olhar mais de um segundo para o decote da miúda da mesa do lado?

Será que a Pipoca Arrumadinha é mesmo assim, tão boazinha?

As pessoas que fazem "like" em três páginas de facebook, escrevem uma frase em que entram duas ou três palavras bizarras, comentam um blog e preenchem dois formulários, tudo isto para ter uma amostra de baton barato, existirão mesmo?

E as pessoas que estão sempre a recomeçar, cada vez com mais paz interior, sempre aprendendo, fascinando-se com a magia de cada recomeço, não se fartarão de nunca chegarem a lado nenhum?

(continua, em me apetecendo)

08 novembro 2014

Publicidade quarenta anos à frente do seu tempo

Correio electrónico que me sugere comprimidos azuis.

07 novembro 2014

Estereotipos

Duzentas pessoas em acção de voluntariado, faz agora uma semana, numa cidade da Europa Ocidental. Pessoas com mundo, que viajam, quadros de uma multinacional, várias idades. Na hora de decidir o que cada um faria (e havia jardinagem, pinturas, recuperação de paredes, limpezas, apoio de cozinha, não sei se estão a ver a ideia), Pipoco, magnânimo e cheio de vontade de ser surpreendido, decide que as senhoras escolherão primeiro.  Mais de noventa por cento das senhoras, podendo escolher, escolheram limpezas e apoio de cozinha.

As coisas? Ora, as coisas são como são.

Sabem, aqueles blogs que colocam na lista dos preferidos não só o nome do blog como também o título do post do blog, é uma opção que existe por contraponto a colocar apenas o nome do blog e mais nada - estes tipos do Blogger inventam todas as possibilidades, nem sei por que razão as pessoas escolhem outras plataformas - estão a ver a ideia, não é?, um título grande, como este, faz com que pareça que as pessoas só têm este blog na lista dos favoritos, isto apenas durante algum tempo, bem entendido.

Era só.

06 novembro 2014

Grandes mistérios da blogosfera

"O meu Pipi" seria mesmo escrito pelo Zé Diogo Quintela, esse mesmo, o que agora vende pães de Deus?

O Capitão Microondas voltará num dia de nevoeiro, para voltar a atormentar corações desassossegados?

As miúdas da Sociedade Anónima, serão agora uma quarentonas sem graça nenhuma?

E a Kitty Fane, que se batia mano a mano com a Pipoca Mais Doce, terá ficado para sempre com o Grande Amor?

E o Animal, do Blog dos Marretas, continuará a piropear como se não houvesse amanhã?

E a Vieira do Mar, do Controversa Maresia, continuará a plantar blogs cada um melhor que o outro?

E...?

05 novembro 2014

Xanana, então?...

Isto é coisa que se faça? A nós, que nos vestimos de branco e que acendemos velas e mais não sei quê?

04 novembro 2014

Post para muitas visualizações

As botas acima do joelho são os novos Dacia Duster.

Diz Ortega y Gasset...

...que não há nada que mais lisonjeie um homem do que as mulheres dizerem dele que é um homem interessante.

Não sei o que dizer disto.

03 novembro 2014

Pipoco também quer dizer coisas acerca de piropos (ainda vai a tempo...)

Eu sou um incorrigível piropeiro. É verdade. Bem sei que custa a crer, mas as coisas são como são. A diferença para os que dão mau nome ao piropo são duas. A primeira é que não espero nada em troca do piropo. Não acredito em probabilidades estatísticas quando se trata de a resposta ao piropo poder ser "então vamos lá a isso". E essa descrença na humanidade, essa certeza do insucesso, esse desprendimento, essa inconsequência, essa ausência de esperança em receber algo em troca, confere luminosidade e autenticidade ao piropo. A destinatária sabe que eu sei que nada terei em troca. A segunda diferença - eu disse que havia duas - é que, sendo eu a dizê-lo, a coisa torna-se credível. Trata-se de cada piropo ser laboriosamente trabalhado de forma a ser adequado ao momento e a quem se destina. Irrepetível. O mesmo piropo, uma hora depois, à mesma pessoa, seria inconveniente.

Nunca tive quem reclamasse. Acredito mesmo que há quem suspire pelo momento em que será digna de um piropo meu. Estas coisas notam-se, a lenda que é ser uma sumidade na arte do piropo transmite-se de geração em geração e há alturas em que a tensão é grande. Por entre taças de champanhe e canapés de caviar pressinto que há quem se anseie por esse grande dia em que poderá contar às demais, rosto rosado, peito arquejante, que Pipoco a piropeou.

Em verdade te digo, Ruben Patrick

Nisto dos blogs, mesmo para encher chouriços, é preciso algum saber. E arte.

02 novembro 2014

Pipoco, o homem objecto

Inspirano no JAS, chegar a casa eu perfumado para a receber, jantar feito

Apostas para amanhã

As dos blogues vão dividir-se entre dar pancada no José António Saraiva (sem sequer ler com atenção o que o homem escreveu) e falar sobre o tempo (umas glorificando a chuva, que tanta faltinha nos fazia, outras lamentando a chuva, que não fazia cá faltinha nenhuma).

01 novembro 2014

Os problemas das mulheres

Não compreender que, quando um homem as informa estar fora de mercado, isso significa exactamente que está fora de mercado.