Perguntasse-me Tim Burton qual a película da sua autoria cujo personagem eu gostaria de ter sido, e eu, apesar de Willy Wonka, apesar de Victor Van Dort, sem surpresa havia de escolher Edward Bloom, não há melhor pessoa que um incorrigível contador de histórias, esses alquimistas do que realmente aconteceu e do que todos gostaríamos que tivesse acontecido, os contadores de histórias, tirando os da praça Jemaa el-Fna, estão fora de moda, já ninguém arregala os olhos quando eles fazem compassos de espera para gerir o suspense, talvez reste eu, que não faço outra coisa que não contar histórias para alinhar WTI com Brent, Henry Hub com futuros de carbono.
(dando resposta a um desafio lançado pela Cláudia Filipa aqui há atrasado)
(dando resposta a um desafio lançado pela Cláudia Filipa aqui há atrasado)
Então, caro Pipoco?
ResponderEliminarProcurando subtileza na saída furtiva das cantigas em torno da fogueira? Quebrando uma corrente da felicidade? E os outros, nós, fiéis ao desafio?
Porquê Burton, que tanta satisfação mórbida sempre encontrou nos mamíferos alados?
Sendo o objecto prerrogativa do autor, a sugestão é a do leitor:
perguntasse-lhe Ron Jeremy, esse gigante esquecido da cinematografia clássica...
porque há sempre uma história dentro da estória
três pontinhos(?)
Uma dúvida: o objectivo era escolhermos também uma personagem para continuar a brincadeira? É que isto de concursos sem guião é coisa para lançar grande confusão.
EliminarEi, ei, espera lá Q., estás/estou a responder a mim próprio?!
EliminarNão Onónimo, eu explico-lhe:
EliminarHá um tempo, tive de ir ver há quanto tempo e fui procurar o post, mais precisamente, vinte e quatro de Março de dois mil e dezoito, dizia Pipoco estar com um problema de criatividade. Nessa altura, comentei dando três sugestões.
Despachou logo Pipoco as três sugestões? Não, como pode ver-se pela distância entre as datas, aliás, ponho as mãos no fogo em como as guardou para alturas significativas, que pudessem, por isso, marcar diferença e revelar atenção.
A primeira sugestão apareceu num contexto particular, esta também.
Este tipo de coisas, este tipo de atenção para com quem o acompanha, da tal forma boa, sadia, e também o tipo de atenção para com quem tem blogs que lhe darão gozo acompanhar, é uma coisa que tenho reparado quase desde que cheguei aqui.
Esta pessoa, que diz "Isto são só blogs", tem, ao mesmo tempo, este tipo de atenção. Para além disso, também, efectivamente, lê quem o lê, e, quando oferece um post, reúne as palavras com o cuidado de ir ao encontro, para além da escolha do contexto certo.
Sim, não é imediatista, sequer óbvio, mas é, sem dúvida, uma significativa maneira de "responder" ao que, participando, lhe vamos contando. Se preferir, das mais significativas formas de retribuição.
Não é o caso, mas, muito obrigada por me parecer que se disponibilizaria a participar se fosse, efectivamente, um desafio nos termos do seu segundo comentário.
(e não seja ciumento, quando andei a ler coisas do passado, bem vi lá posts para si)
Já tínhamos chegado a um acordo:
Eliminar1. Criar um perfil no blogger.
2. Ver Solaris.
3. Juntar-se ao voluntariado.
Não necessariamente por esta ordem.
E eu que o imaginava mais como Pee-Wee...
ResponderEliminar:-)
ResponderEliminarSeu mau rapaz. Derrete-se assim, sem dó nem piedade, o coração de uma incauta leitora?
(obrigada. Seria, obrigada, em qualquer outro dia. Hoje, mais obrigada ainda. É uma pessoa bonita, caro Blogger, é, é)