Da mesma forma que naquilo das Twin Towers retivemos o retrato do homem que caía de cabeça para baixo paralelo à fachada ou o homem de pasta de trabalho coberto de pó, destes dias que passamos agora que retratos reteremos? A enfermeira italiana exausta dormindo sobre o teclado, os veículos militares a transportar corpos de Bergamo, as águas de Veneza limpas?
Sejam quais forem, serão sempre um amargo de boca.
ResponderEliminarBoa noite, sô pipoco
Ainda é muito cedo para escolher memórias desta procissão que começa a pisar o adro...
ResponderEliminarEu podia escolher imagens de completa desgraça, para além de não faltarem, em termos empáticos funcionaria muito melhor, mas vou dizer-lhe a verdade, isto é totalmente verdade, e, sabe, também é totalmente verdade que até já me perguntei por que razão me terão marcado tanto estas duas imagens, marcaram-me mesmo, vi-as no mesmo dia: A fuga de um casal de pinguins, exploravam, curiosos, assim mesmo a espreitar, um sítio onde antes só existiam pessoas, e, naquele momento, ninguém, só o casal explorador, momento que, entretanto, estava a ser captado pelas câmaras de vigilância. A outra imagem, é precisamente dos canais de Veneza, nem gôndolas, nem pessoas, mas patos, patos a mergulharem. Até agora, estas duas imagens, são as que não me saem da cabeça.
ResponderEliminar(a propósito do post anterior, viu hoje a forma como o Rodrigo Guedes de Carvalho se despediu, a história sobre a espera? :-))
Ruben Patrick!...
ResponderEliminarsc
As de Lisboa completamente vazia, uma noite gélida e silenciosa.
ResponderEliminar~CC~
a pior por enquanto foi a que nã vi, mas imaginei... de idosos a partilharem quartos com outros já mortos.
ResponderEliminarSimplesmente, a máscara....
ResponderEliminarAinda por cima, as águas de Veneza limpas são fake news.
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