Uma enfermeira amiga, pessoa que conheço bem e que esteve na linha da frente em Wuhan, esteve lá quando foi passámos Macau para os chineses, ainda ninguém falava do vírus e ela, tão à frente do seu tempo, já lá estava, depois esteve em Itália, em Milão, por alturas do nascimento do segundo filho, um rapagão que está agora no mestrado de Antropologia, esta enfermeira muito minha amiga, dizia eu, partilhou os seus saberes e a experiência de quem lá esteve nos locais onde as coisas aconteceram mesmo e eu, que nem sou de partilhar, vou abrir uma excepção, é para isso que cá estou, para que o conhecimento não se perca, É MESMO IMPORTANTE QUE CADA UM FAÇA A SUA PARTE, então cá vai:
i) Não deixem que se vos acabe o Bushmills 1608, 400º aniversário, uma dose por dia logo ao acordar, deverá ser suficiente, aqueles quarenta e seis graus de álcool fluirão pelo sistema sanguíneo, garantindo uma protecção extra contra maleitas variadas em geral e contra o Corona vírus em particular;
ii) Não deixem que se vos acabem os Cohiba Lanceros, está provado que os verdadeiros puros de Cuba, por causa da sonoridade dos Buena Vista Social Club, activam o nosso hipotálamo e libertam as endomorfinas que temos na parte reptiliana do nosso cérebro, convocando a hipocondríase, que é uma proteína que nos mantém despertos e alerta com perigos vários;
iii) Está provado que Mendelssohn resulta melhor que Grieg para espantar o vírus, Mendelssohn escreveu o lago dos cisnes e está provado que os cisnes não são atacados pelo Corona vírus, além disso Grieg era uma pessoa que sofria dos nervos e sofrer dos nervos é de evitar nestes tempos incertos;
iv) Aprendam estatística, temos que alisar a curva, é uma responsabilidade a que não podemos escapar e, se cada um alisar a sua curva, o resultado de todos os alisamentos individuais será um enorme alisamento colectivo, evitando-se que a segunda derivada tenda para infinito, o que, como todos sabemos, seria desastroso.
Por favor, repassem, só assim podemos por fim a esta pandemia que nos faz sofrer a todos, principalmente os velhinhos.
(se calhar estiquei-me um bocadinho com esta bizarria de escrever todos os dias...)
i) Não deixem que se vos acabe o Bushmills 1608, 400º aniversário, uma dose por dia logo ao acordar, deverá ser suficiente, aqueles quarenta e seis graus de álcool fluirão pelo sistema sanguíneo, garantindo uma protecção extra contra maleitas variadas em geral e contra o Corona vírus em particular;
ii) Não deixem que se vos acabem os Cohiba Lanceros, está provado que os verdadeiros puros de Cuba, por causa da sonoridade dos Buena Vista Social Club, activam o nosso hipotálamo e libertam as endomorfinas que temos na parte reptiliana do nosso cérebro, convocando a hipocondríase, que é uma proteína que nos mantém despertos e alerta com perigos vários;
iii) Está provado que Mendelssohn resulta melhor que Grieg para espantar o vírus, Mendelssohn escreveu o lago dos cisnes e está provado que os cisnes não são atacados pelo Corona vírus, além disso Grieg era uma pessoa que sofria dos nervos e sofrer dos nervos é de evitar nestes tempos incertos;
iv) Aprendam estatística, temos que alisar a curva, é uma responsabilidade a que não podemos escapar e, se cada um alisar a sua curva, o resultado de todos os alisamentos individuais será um enorme alisamento colectivo, evitando-se que a segunda derivada tenda para infinito, o que, como todos sabemos, seria desastroso.
Por favor, repassem, só assim podemos por fim a esta pandemia que nos faz sofrer a todos, principalmente os velhinhos.
(se calhar estiquei-me um bocadinho com esta bizarria de escrever todos os dias...)
Pois... a bizarria criou-a o sô Pipoco, agora aguente que é serviço.
ResponderEliminarBoa tarde, com saúde
Também pensei que se tinha desgraçado num impulso, que estava a arranjar um sarilho com isto de escrever todos os dias até ao fim do Corona.
ResponderEliminarClaro que não pelo conteúdo ou pela forma, nada disso, muito pelo contrário, mas porque já vai no dia 14 e o Corona ainda está para durar, e, trabalhar a problemática à Pipoco, deve implicar um esforço de imaginação do caraças, para além de: "Mas o que é que vou escrever agora".
No entanto, sabe, este Pipoco está a parecer-me aquele dos posts dos primeiros tempos, os posts que andei a descobrir quando, no presente, não escrevia. E, sim, é um elogio, é.
Mas, a mim, há coisas que me fazem desatar a rir, já se sabe, mesmo em tempos difíceis, e, neste caso, comecei aqui: "...esteve lá quando passámos Macau para os chineses, ainda ninguém falava do vírus e ela, tão à frente do seu tempo, já lá estava..."
Pode ser que os benefícios do Bushmills, dos Cohiba Lanceros e também Mendelssohn não só resultem no combate ao vírus como também contribuam com um suplemento de imaginação, para que possa continuar com "esta bizarria" como lhe chamou.
No entanto, se só resultarem com o vírus e se estiver a amaldiçoar o dia em que se lembrou de meter nisto, pelo menos pela parte desta leitora, que quer o seu bem, (e que agora até está a lembrar-se de que, num instante, deu-nos conta do desaparecimento do conteúdo daquela outra garrafa), no caso de decidir desistir do Movimento, considere-se, desde já, perdoado.
Para dar ânimo, decida o que decidir, e também por ser verdade: Gosto muito de si, Pipoco!
Posso pôr dois pontos e um dê maiúsculo? Posso?? Posso????
ResponderEliminarApenas o sarcasmo está à altura da negligência dos nossos serviçais delegados políticos, que mais não merecem que o nosso desprezo.
ResponderEliminarA Curva é a grande preocupação daqueles cretinos.
Se isto algum dia melhorar ainda serão todos condecorados pelo sr PR.
Excelente, meu caro.
já te amaldiçoei 15x num dia...
ResponderEliminarse calhar estiquei-me um bocadinho com esta bizarria de escrever todos os dias...
ResponderEliminarNão esmoreça caro Pipoco. Deixo-lhe alento nas palavras do sr Presidente Marcelo:
É preciso manter a compressão na mola.
Não sei bem se é aquilo que estou a pensar, mas, como tive poucos abraços em criança, desenvolvi uma imaginação que oscila entre a perfídia e a lubricidade.
Parafraseando Descartes,
Rio, logo ainda devo estar vivo.