11 março 2020

Respeitinho

Nós somos aqueles que lutamos por um pedacinho de areia na praia no dia em é anunciada uma pandemia.

(já que vamos ficar infectados, ao menos que entremos no hospital com uma corzinha...)

5 comentários:

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    1. Noname, apaguei o seu comentário por engano. As minhas desculpas.

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  2. Anónimo11.3.20

    Pois que nunca se sabe se amanhã o frio recomeça.

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  3. Anónimo11.3.20

    Para sermos justos, a pandemia já existia antes de ser declarada. A realidade não muda de forma objectiva só porque uma súcia de burocratas, que há muito esqueceram a sua formação académica, decide mudar o nome à coisa.

    As adolescentes universitárias chinesas regressaram a este miserável país e colocaram-se em isolamento voluntário, muito antes de a DGS começar a ter atitudes responsáveis. A legião de imbecis cá do burgo decide confraternizar na praia enquanto a administração de um porto qualquer deixa os passageiros dos cruzeiros à solta em terra.

    Se ainda algo faltava para demonstrar que este país é um manicómio...

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  4. Cláudia Filipa12.3.20

    - Sim, começou por dizer-se que deveriam ser evitados os espaços fechados, sim, de facto, a praia não é um espaço fechado, mas, no estado de pandemia em que estamos, o que devemos evitar, é aglomerados de pessoas, ponto, quer em espaços fechados, quer ao ar livre;

    - Devemos ficar o mais possível em casa, e, quando sairmos, respeitarmos as normas de segurança, por nós e pelos outros. Somos nós, todos, os principais responsáveis pela propagação, ou não, do vírus;

    - Não devemos atirar-nos às prateleiras dos supermercados como se fossemos uns autênticos selvagens sem qualquer sentido de civismo e com total desrespeito pelas outras pessoas, que também precisam de ter algumas coisas em casa, nem irmos todos ao mesmo tempo, ou, juntamente com as latas de atum, também aumentamos a probabilidade de trazermos o vírus. (quando isto passar, proponho um estudo, título: "A panca mundial com o papel higiénico");

    - Enquanto este não se tornar mais um vírus relativamente fácil de combater, depende quase tudo de nós e do nosso comportamento, devemos ajudar os profissionais de saúde, e, aqui em Portugal, e claro que não são infalíveis, mas, temos a sorte de estar num país onde os profissionais da área da saúde são dos melhores do mundo;

    - E a comunicação social, em vez de andar, "Agora são quarenta, agora são 78, agora foi mais um", à laia de "Quem dá mais", devia incidir no que realmente interessa informar, as vezes que forem precisas, em vez de contribuir para o que não interessa mesmo nada e que, normalmente, torna-se potencialmente perigoso, mais do que qualquer vírus, o pânico.

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