O dono do bar ofereceu-me camarão e sardinhas fritas, imperiais e aguardente de medronho, só porque eu lhe respondi que não se preocupasse quando ele me veio apresentar desculpas pela demora do serviço.
Fico tão diferente de férias, eu.
Fico tão diferente de férias, eu.
Por aqui, comer sardinhas fora de casa, nesta noite, é algo proibitivo.
ResponderEliminarCaríssimas, secas e sem gordura nem aquele brilho de prata.
Comi-as assadas por mim. Deliciei-me...
De férias toda a gente fica diferente. :)
Chego do meu Sul. Vestido leve e fresco, Rosa Velho, sandálias rasas Camel, nariz e bochechas assim quase, (quase), os ingleses, pele de galinha (está um frio de rachar, aqui, de onde lhe escrevo, Pipoco). Numa fase vergonhosamente preguiçosa para ler (livros), levei Madame Bovary a banhos, sim, ainda não tinha lido este clássico e continua só pouco mais de metade, Madame Bovary, avançou apenas umas míseras páginas em relação ao estado anterior, nem chegou a molhar os tornozelos. O meu Sul passou por vários estados de tempo ao longo do dia, e, às vezes, levantava-se uma ventania gelada que me apanhava desprevenida na praia a desejar uma manta polar. Ninguém me ofereceu camarão, nem sardinhas fritas, limitaram-se a ser simpáticos, a sorrir e a perguntar se estava tudo bem e se precisava de mais alguma coisa, ora bolas para o meu Sul, talvez tenha sido desta situação do nariz e das bochechas. Agora vim aqui, e, notícias do Sul! Pronto, o bom velho mundo, no essencial, continua igual ao que sempre foi.
ResponderEliminarQuero mais crónicas! (Fico tão diferente depois de cinco dias de férias, eu.)
(continuação de boas férias)