24 março 2018

(this is not a typical love post)

No tempo em que as tempestades não tinham nomes politicamente correctos, um masculino e a seguir um feminino (reparai na misoginia do que ali atrás está escrito, está o post no princípio e já se percebe de matéria é feito o autor) no tempo em que as tempestades não tinham novidade, aquilo era só chuva grossa e vento forte, coisas da época, ninguém sabia que existiam alertas vermelhos e amarelos, nesse tempo, os homens de bem preparavam uma boa remessa de lenha de azinho, verificavam se não havia telhas soltas, fechavam bem as janelas e ficavam-se por casa a ler jornais do fim de semana ou livros de autores que demoram muito tempo a ler, talvez abrissem uma garrafa de boa aguardente velha ou fumassem um Partagas enquanto pensavam nas coisas em que os homens de bem pensam nos dias de chuva e abriam a janela só para ouvir melhor a ventania e o dilúvio.

(não é como agora, que escrevem posts a explicar como se fazia nos tempos antigos)

18 comentários:

  1. Então? Não está a seu gosto?

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  2. Ora, eu estou cá pelo convívio e não quero ninguém descontente.

    Invente lá um tema e eu escrevo um post para si.

    (vá lá, vá lá, por favor...)

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    1. Ahahahahahah

      Não se dê ao trabalho, eu sou rezinga de nascença :-))

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    2. (mas foi uma boa tentativa para me resolver aqui um problema de criatividade, pois foi?...)

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    3. O Sô Pipoco não precisa de tentativas, é um criativo de mão cheia. Se nota alguma quebra, deve-se à falta de azul no céu e 40º à sombra :-)

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    4. Anónimo26.3.18

      Tio,para o seu problema de falta de inspiração, segue um tema:
      O personagem, de um livro, que o tenha marcado mais, pela positiva ou negativa, claro.
      vw

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  3. Anónimo25.3.18

    Eu, Maria Antonieta, gostei muito.
    Continue, que vai por bom caminho, Sir Pipoco!!

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  4. No tempo em que as tempestades não tinham nome é tão mas tão bom que vou ter de lhe roubar isso.

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  5. Cláudia Filipa25.3.18

    Ah! Mas que post tão fofinho!
    Então um homem de bem, que larga tudo a que poderia estar a dedicar-se, tal como no tempo em que as tempestades não tinham nomes politicamente correctos e também não corria o risco de ter milhares de dedos apontados a si, caso cometesse um deslize e desapertasse um pouco mais o nó da gravata da política correcção, nem a brincar, ou mesmo que nem tivesse desapertado, mas alguém se lembrasse de dizer que sim provocando ventanias de indignação, então um homem que se sujeita a este tipo de intempérie não merece que os leitores tentem ajudá-lo, com "o problema de criatividade", sugerindo temas?

    Aqui fica a minha muito pequena contribuição, se complicar mais do que ajudar, claro que é para esquecer e não se fala mais nisso, só me lembrei disto:
    - Woody Allen, Tim Burton, Steven Spielberg e Quentin Tarantino perguntam-lhe qual o filme deles que gostaria de ter protagonizado e por que razão...;

    -Um génio de uma lâmpada mágica concede-lhe a oportunidade de escolher uma personagem de todos os livros que leu até agora e, durante um mês, viver a vida dessa personagem, tal qual como as coisas se passam no livro, transforme-se nessa personagem durante um post ou diga-nos qual a personagem que escolheria e por que razão;

    - Ruben Patrick faz um balanço destes anos de convivência com o seu tutor.

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    1. Excelente, excelente. Pode-se sempre contar consigo, Cláudia Filipa...

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    1. Cláudia Filipa26.3.18

      Há uma coisa que... já vou ao Navio Pirata, Capitã.

      (Pipoco, aproveito e digo-lhe que nunca vi la Casa de Papel)

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  7. Anónimo26.3.18

    Tarantino! Porque tem sempre sangue a esguichar.

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  8. Se eu fosse uma mulher. :) Que tal?

    Boa semana, Pipoco :)

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    1. Cláudia Filipa28.3.18

      Este tema também, Pipoco, este tema também!

      E agora, a Maria, fez-me ficar cheia de vontade de voltar a ver e a ouvir aquele, acho meu, delicioso momento de perplexidade do professor Henry Higgins em "Why can,t a woman be more like a man do "My fair lady".

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    2. Cláudia Filipa28.3.18

      Claro que é "acho eu" e não "acho meu"...

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