A segunda mulher mais fascinante que conheci tinha uma habilidade que não conheci a nenhuma outra, chagava sempre a desoras à verdade, a maioria das vezes chegava muito adiantada, acho que era por aqui que ela me fascinava, o que dizia ser a verdade acabava por acontecer, anunciava a alguém que eu não sei quê e, mais dia menos dia, era certo que realmente eu acabava por não sei quê, o fascínio tem destas coisas, noutras ocasiões, mais raras, chegava atrasada à verdade, nessa altura era eu quem chegava a horas e ela, a segunda mulher mais fascinante que conheci, demorava-se no caminho com minudências e acabava por chegar à verdade mais tarde, quase sempre demasiado tarde, e foi por isso que ela lá está naqueles labirintos dela e eu cá estou como estou.
Interrogo-me sobre a identidade dessa tal segunda mulher tão fascinante.
ResponderEliminarSim, porque a primeira eu sei quem é...
Fique bem, PMS, com a sua fascinação por mulheres fascinantes. :)
Ora, Janita isto sou só eu a dizer coisas, sabe bem que isto são só blogs...
EliminarDomingo às dezoito e cinquenta e sete, uma leitora aqui toda contente a ler posts e a comentar, diz:
ResponderEliminarAh! dos fascinantes desencontros! Não teria a mesma graça não os ter para recordar na altura do pelotão de fuzilamento, pois não, Pipoco?
"... e eu cá estou como estou."
Um "tipo" particularmente de bem com a vida que é, agora, entre muitas outras coisas, também o feliz possuidor de um bilhete para o Olympia de Paris num dia de março?
E uma excelente continuação de domingo extensível a todos os outros dias
Há desencontros que podiam perfeitamente ser encontros perfeitos, Cláudia Filipa. Não sendo mau, perguntamo-nos sempre como poderia ter sido se.
Eliminar(estar desencontrada com o fuso horário da verdade não era necessariamente mau, é u pouco como a história do relógio parado estar certo duas vezes por dia)