Que farão este ano com os senhores velhinhos que sentavam os netos em cima dos joelhos, um menino e uma menina, ela loura, sorrindo enquanto desembrulham prendas de um centro comercial qualquer agora netinhos sentados nos joelhos de senhores velhinhos é meia sentença de ir desta para melhor, que farão ao anúncio do azeite, a povoação das aldeias de xisto a encaminhar-se sem distanciamento social enquanto cantam o "Ó rama do Olival", a mais linda das canções de Natal, que sucederá aos camiões com Coca-Cola lá dentro, essa bebida tão tradicional das festas de família agora que as festas de família estão banidas, que será do coelhinho que foi com o Pai Natal e o palhaço no comboio ao circo?
Quanto ao resto não sei, mas o coelhinho que nada tema, já tem com quem ir ao circo:
ResponderEliminarhttps://m.youtube.com/watch?v=EdVeHFXVueU
E que tal o coelhinho ir com a menina do gás ao circo...
Eliminarhttps://www.youtube.com/watch?v=q8t8cZh2mX4&feature=emb_logo
Ehehehehe...Isto por aqui cada vez anda mais animado.
ResponderEliminarValha-nos Dom Pipoco ( e o professor jubilado do Magdalen College em Oxford, do outro senhor) para nos alegrar a vida nestes retiros forçados...
Pipoco, a Coca-Cola, vi hoje pela primeira vez, acaba de resolver o problema. Vamos brincar com o anúncio? A Coca-Cola não se chateia:
ResponderEliminarUma filha, uma carta para o Pai Natal, o pai da filha, o Pai Natal. O pai da filha como mensageiro arrisca a vida, várias vezes, por mares e montanhas geladas, sempre agarrado à carta, nunca se vê ninguém, o pai da filha corre Mundo que não tem explicação mas só encontra uma baleia e uns cães, é como se toda a gente tivesse batido a bota (e assim resolveu a Coca-Cola a problemática da distância social), até que chega a nenhures e encontra uma casinha extremamente fofinha (não me importava nada de viver numa casa assim, era aquela e a da inglesa de "O amor não tira férias") para constatar, consternado e com a cara naquele estado em que as pessoas ficam com a cara quando vão para a neve, que o Pai Natal já tinha saído para a distribuição, nisto chega o camião que lhe dá boleia de regresso, é a vez do camião chegar a nenhures, outra casinha fofinha (também só existem duas casinhas nesse mundaréu de Deus do anúncio, mais uma vez, a distância social totalmente cumprida), abre-se a porta, aparece a filha do pai, e ficamos a saber que, afinal, o que tinha pedido é que o pai fosse passar o Natal a casa (e o homem que quase se matou para entregar a carta, senhores) nisto, grande plano apontado ao camião, o Pai Natal, Coca-Cola em punho, a frase, ai, agora já não me lembro bem da frase, mas a ideia é a de que a nossa presença é que é importante.