Caros Coronaboomers, neste mês em que chegais à maioridade, Tio Pipoco pretende falar-vos, chegai-vos mais à minha beira, agora podeis, Tio Pipoco entende que é hora de saberdes que não fostes umas crianças particularmente desejadas, sucedeu que, naquele tempo, os vossos pai e mãe foram mandados para casa por causa de umas bichezas que andavam no ar, ora, dizia eu, andavam os vossos pais entretidos a fazer as compras para o semestre, meia despensa atulhada com papel higiénico, que era uma coisa que se usava na altura, naquele tempo o sistema digestivo funcionava de forma complexa, não é como agora que nos fornecem os nutrientes por wireless e a coisa se faz com resíduo zero, a vossa mãe sarrazinava o juízo do vosso pai, Zé António podias tratar das dobradiças dos armários, Zé António, não queres ver aquilo da canalização do lava-loiças, isto tudo sem os jogos da bola que, parecendo que não, sempre são distração garantida, uma coisa puxa a outra, a tensão das notícias lá das bichezas que andavam no ar forneceu aquele contexto dramático de sabe-se lá como será o dia de amanhã, e o resto é história, não estranhem terem tantos amigos de Dezembro de dois mim e vinte a competir convosco na entrada para a faculdade, as coisas foram como foram e a gritaria que os vosso pais tiveram um com o outro, lá para Maio, eu bem te disse que era melhor não Zé António, não é para aqui chamada, vocês cá estão, não importa agora saber da azia que os vossos pais vos tiveram quando souberam, apenas achei que deveriam saber das coisas, que, no final de contas, são como são.
Isto é que era para início de um script de filme.
ResponderEliminarQue giro, o post!
Pipoco, tenho dito muitas coisas, se acontecer ficar agora só: "Ai senhores e assim, que o sacana do corona também traz...", e já estou a evitar, apenas, outro :-), não faz mal, pois não?
ResponderEliminar(E adoro ver aqui a Susana, (acho que ando mais pateta do que nunca). E já lá vou ver se postou ou se anda a furar movimentos...)
Faleceu hoje o primeiro português vítima mortal do SARS-CoV-2.
ResponderEliminarPeço desculpa por ir usar a sua caixa de comentários para o que se segue, obviamente, não tornarei a fazê-lo. Quis sorrir para a Cuca e dizer umas coisas à Susana, mas não consegui publicar. Gostava que ficassem a saber da intenção, pode ser que leiam aqui.
ResponderEliminarAgora, se permitir-me, e peço desculpa também por isto, também não tornarei a fazer nenhum comentário deste género, enfim, creio que me perceberá.
Queria dizer ao Onónimo: Sim, infelizmente, morreu hoje o primeiro português vítima deste vírus, um senhor com oitenta anos, que também tinha outras complicações de saúde para além desta. Obviamente que lamento, creio que lamentamos todos.
Sim, muitos de nós já morreram por causa deste vírus, este "nós", claro, abrange as pessoas de outras nacionalidades, e, infelizmente, mais de nós irão morrer, mas, enquanto não morremos, coisa, aliás, que temos certa logo quando nascemos, continuamos a viver o melhor que conseguimos, que podemos, que sabemos, aliás, viver é isso, e andamos a fazê-lo desde que habitamos a Terra. Se for com responsabilidade, com respeito pelos outros, entreajuda, cooperação, solidariedade, e, também, sim, se possível, a fazer sorrir, rir, enfim, a provocar emoções boas nos outros, para que todos ultrapassemos isto melhor, então, penso que será o lado bom de uma coisa bastante má como é agora este período que estamos a viver.
Mais uma vez, Pipoco, desculpe, e, obrigada.
"Mais de nós irão morrer"?
ResponderEliminarNão, cara Cláudia. Cada um de "nós" tem uma salutar dose de negação. Não acreditamos que vamos morrer excepto em sentido lato. Há-de acontecer. De outro modo toda a jovialidade e motivação para a acção desapareceria.
Portanto, quando afirma "mais de nós", aquilo que significa, ainda que não conscientemente é "mais outras pessoas irão morrer".
"Entreajuda, cooperação, solidariedade"? Não deve recordar-se da crise dos combustíveis. Foi apenas há alguns meses. Ou então não esteve em filas com indivíduos a encher tudo que era vasilhame.
Se vier a Felgueiras e arredores, quando observar as pessoas (muitas delas com "hortas") ao magote à porta dos supermercados que, pasme-se, reduziram o horário de funcionamento enquanto em simultâneo aplicaram restrições de acesso, quando vir, dizia, grupos de dezenas de pessoas desorientadas, a respirar umas sobre as outras, desesperadas por autorização para entrar e comprar bens alimentares, talvez então, nessa ocasião, repare que a incompetência política não pode nem deve ser desculpada pela nossa natureza efémera.
Não, não há um "lado bom" desta tragédia. É a definição de tragédia. Não tem aspectos "positivos".
Nenhuma das várias pessoas com quem falei hoje durante o trabalho, com diversos níveis de responsabilidade, algumas delas responsáveis por milhares de outras pessoas, acredita minimamente naquilo que os políticos afirmam e que a situacionista comunicação social replica. Nenhuma delas acredita que foi feito tudo aquilo que era possível no tempo que era necessário.
A quarentena era ridicula e "inconstitucional", os rastreios ineficazes nos aeroportos, o encerramento de fronteiras impensável num "mundo globalizado como o nosso", o uso de máscaras contraproducente (com transmissão assintomática!).
Qualquer um podia, e muitos puderam, regressar de zonas críticas e continuar a sua normal actividade e lazer sem qualquer rastreio, acompanhamento ou isolamento. E agora todas aquelas "ridículas" medidas, "não proporcionais", são de repente consideradas "necessárias"!. E agora sabe-se que os poucos países que tomaram essas medidas foram muito menos afectados.
Quando chegar a um serviço público para uma vistoria agendada e confirmada a instalações técnicas e encontrar um conjunto de colaboradores a discutir com o superior hierárquico porque nenhum deles, na falta de luvas e gel desinfectante, nos quer acompanhar, quando somos nós próprios a facultar-lhes o mínimo indispensável, talvez então, nessa ocasião, perceba que não há grandes motivos para rir.
Não são as atitudes "positivas" que resolvem os problemas. Nem a nossa mortalidade é justificação para a letargia, incompetência e inacção dos políticos e tecnocratas. O riso e a desvalorização da gravidade da situação é algo reservado aos adolescentes, e àqueles iluminados que ainda tiveram o infortúnio de organizar a "Festa do Corona".
Não fossemos nós "os melhores do mundo", como insiste até à exaustão aquele desaparecido político que temos por presidente da República.
Mas pode rir à vontade. Não estamos na China nem na Coreia do Norte. Mas conseguimos vê-los daqui.
Ah, caro Onónimo...isso é que é saber falar, ter bom senso e noção da realidade.
EliminarParabéns por isso.
Sera que vale fazer batota e comentar 2 posts seus no mesmo dia?
ResponderEliminarVw
(não recebi comentário...)
ResponderEliminarPipoco, então, vou tentar. Vir por partes, não é a mesma coisa do que ler corrido. Acabei por optar por retirar uma grande parte, pode ser que assim vá, sem ter de proceder a cortes. Se não der assim, fica sem efeito.
ResponderEliminarSegue, então, parte do meu comentário/resposta feito no dia 17:
Onónimo, não, ninguém estava efectivamente preparado para uma coisa desta dimensão, obviamente que não, costuma dizer-se, "Nem aqui, nem na China", neste caso, a China estava mais preparada porque, infelizmente para eles, já não é a primeira vez que enfrentam este tipo de situação de grande escala. Sim, Onónimo, por exemplo, a Europa, pensou que seria mais uma "Gripe das Aves" e outros surtos infecciosos que, efectivamente, não chegaram cá, uns de todo, outros, com esta dimensão.
Sim, tendo em conta o que está agora a passar-se, podemos dizer, acordámos tarde, mas, este "acordar tarde", também terá que ver com a amplitude, e como afecta a uma escala elevadíssima a vida de todos, agora e no futuro, o tipo de consequências que estas medidas acarretam.
Quem tem de tomar decisões, com certeza, teve de deparar-se com, a cada momento, este tipo de dilema, por exemplo: "Paramos tudo, já, mas, e, depois, se, afinal, vier a verificar-se que não era necessário, espatifamos a economia toda e as pessoas, afinal, não morreram do vírus, mas vão morrer de fome". E isto é só um exemplo, trocado em miúdos, tendo em conta tudo o que tem de ser ponderado, organizado etc., quando as pessoas se vêem a braços com um problema desta dimensão e têm, efectivamente de tomar medidas, que isto de falar é fácil, não me espantam várias avaliações de terreno, vou dizer assim, antes de avançar.
Se sou contra as críticas, contra o apontar do que está mal e deve ser corrigido, contra os diagnósticos, contra os puxões de orelhas quando se justificam, sempre que necessário, e, preferencialmente, nos lugares próprios, NÃO, antes pelo contrário, mas que o façam, também, com responsabilidade, porque, Onónimo, usar-se o alarmismo no discurso e não a informação, sem nada esconder, sem esconder o que está em causa, explicando-se a amplitude dos contextos, estar constantemente a passar atestados de incompetência a quem tem de decidir por nós, contribui, grandemente, para esse efeito de pessoas desesperadas, ao magote, à porta do supermercado. Estar, sistematicamente, a falar num erro de comunicação, ridículo, não o nego, mas estar sempre a voltar a isso, plantar, sistematicamente, num momento destes, a desconfiança em quem tem de tomar decisões por nós, leva ao tal desespero, ao pânico, que tem consequências devastadoras numa situação que já é como é.
Eu vou confiar, em quem tem de tomar decisões por mim, que mal deve comer e dormir e tem estado sempre lá, confio, não tenho alternativa, e agradeço também a todos os profissionais, de todas as áreas, que estão na frente da batalha, que estão a garantir que, isto, mesmo terrivelmente condicionado, ainda funcione.
Quero ainda dizer-lhe que, não, de facto, não tem aqui uma adepta do, "Muito riso, pouco juízo", concordo, por exemplo, com Ricardo Araújo Pereira, diz-se sobre o humor, que terá aparecido para combater o medo, nomeadamente, o da morte.
Já agora, aproveito para dizer-lhe, fizeram mais pela consciencialização e informação relativamente a esta situação, Nuno Markl e Ricardo Araújo Pereira, por exemplo, utilizando o humor, do que "todos os circunspectos que não esboçam um sorriso porque a situação é séria".
E, por falar em gente que me apetece aplaudir, pela qualidade na forma, pelo bom senso e noção da realidade (utilizando ali as palavras da Janita), Rodrigo Guedes de Carvalho.
Espero que ultrapasse este tempo das nossas vidas da melhor maneira possível, o Onónimo e as outras pessoas.
Cara Cláudia, não vou obviamente analisar minuciosamente aquilo que escreveu. Gosto de pensar que evoluí um pouco em relação a atitudes passadas das quais não me orgulho. Vou apenas salientar algo que irremediavelmente nos separa.
ResponderEliminarPor inclinação filosófica e formação académica, é minha opinião que as autoridades devem informar os cidadãos, adultos que são, dos verdadeiros factos de qualquer situação ou catástrofe.
É a Verdade, ou aquilo que no nosso limitado conhecimento mais se lhe aproxime, que me faz sentir mais tranquilo, que me permite tomar decisões racionais quando a razão se impõe como imprescindível, não uma qualquer ilusão cor de rosa cozinhada por um qualquer factótum do governo por motivos egoístas de preservar interesses ou a sua própria carreira. Ilusões dessas só custaram tempo e tragédia no combate à pandemia e atrasaram medidas descartadas como "ridículas" que agora vão ser apressadamente implementadas.
Mas à "Verdade" a Cláudia, se bem compreendi, parece querer chamar Alarmismo. Algo que para mim é fundamentalmente incompreensível.
Igualmente, se somos optimistas, pessimistas ou realistas, é algo que nesta idade já não depende de nós próprios.
Foi alarmismo quando tantos de nós encontraram contradições insanáveis do discurso da DGS, cuja directora foi capaz de sistematicamente se contradizer nas mesmas frases? Infelizmente não foi, como agora tristemente constatamos.
Se para se sentir segura necessita que o governo lhe minta, necessita da atitude paternalista do Guedes de Carvalho a extravasar completamente as suas funções de "jornalista", com juízos morais em directo naquele segmento de pathos que é qualquer um dos nossos "telejornais" (até banda sonora acrescentam agora), se necessita que lhe digam que tudo vai correr bem quando estamos enterrandos até ao pescoço em tragédia, se necessita da #vaitudocorrerbem que por aí circula, então de facto não vale a pena continuar esta troca de ideias. Nunca chegaremos a consenso.
Agora, aquilo que muito lhe agradecia seria evitar os constantes reparos à minha própria idiossincrasia numa atitude que subjectivamente depreendo como tutelar de bons costumes sempre que escrevo algo com o qual não concorda (continuo a interrogar-me acerca do motivo que leva a Cláudia a usar as minhas palavras como referência para oposição quando poderia simplesmente manifestar a sua própria opinião - repare que se trata de uma interrogação puramente retórica).
Em conclusão, temos opiniões radicalmente opostas acerca da gestão da comunicação "ao Povo" (como diria o sr PR) e acerca do valor de outros actores mediáticos. Mas o mais agradável de tudo é que não há qualquer problema em discordar.
Abraço, com a sincera esperança de que o seu optimismo se concretize. Seria bom para todos nós.
Onónimo, não, de facto, não vale a pena trocar ideias consigo, eu, atenção, não estou a falar das outras pessoas, atenção, por uma simples razão, e, repare, não, não é por estar sempre, quando não concordo consigo, a dizer-me que só não concordo porque sou uma pateta alegre, que se deixa ludibriar e ainda tem o desplante de andar para aí a rir com tanta gente a morrer, completamente indiferente, por exemplo, ao sofrimento dos que estão lá longe, que é o que se depreende da forma como terminou o seu último comentário, não, não é por isso, até que eu tenho a mania que de tontinha tenho uma percentagem razoavelmente moderada, por isso, isso não me afecta minimamente.
ResponderEliminarA simples razão pela qual lhe digo que não vale a pena trocar ideias consigo, eu, repito, não é por tudo o que acabei de dizer no parágrafo anterior, e, também não é por discordarmos, ou vermos as coisas de maneiras diferentes, é pelo simples motivo de que o Onónimo (isto de ter de escrever, Onónimo, só lhe digo, não dá jeito nenhum) pura e simplesmente não me lê, parece que lê, mas, afinal, não, o Onónimo, apenas responde, e, apenas responder é muito diferente de, efectivamente, ter lido.
Não sei em que parte do que disse pode depreender-se que tenho problemas com a verdade e que prefiro a mentira acompanhada com música de embalar, quando o que disse foi pensar que antes de instalada ninguém tinha a verdadeira noção da verdade, que andou tudo a apalpar terreno com a esperança da coisa não tomar as proporções que tomou.
Àquilo a que chama usar as suas palavras como referência para oposição, eu chamo conversar, e, quando se conversa, havendo ideias diferentes sobre uma situação, que valem o que valem, não estamos apenas a manifestar a nossa opinião sem ter a do outro como referência, uma conversa não é um monólogo.
Mas, já que falou em "oposição", eu, que não tenho "cor política", várias vezes me pareceu, uma especial, digamos assim, crispação com o actual poder executivo, e, como sabe, no campo das cores partidárias, a verdade, é de geometria variável, (aprendi isto, da geometria variável, aqui, com o Pipoco) e, em situações desta gravidade, tudo o que me parece cheirar a aproveitamento económico ou politico, vou até abster-me de qualificar o que penso disso, faz-me saltar a tampa. Mas, realmente, nesse ponto, tem toda a razão, não tenho nada de armar-me em "tutelar de bons costumes", e, sim, estava armada em. E, peço desde já desculpa, se estiver a fazer uma avaliação incorrecta.
Aqui, a gota de água para mim, foi o que me pareceu a sua atitude de: "Um morto, contabilizámos o primeiro morto, e vocês aqui na brincadeira".
As pessoas a encontrarem coisas para respirar de tanto vírus, e o Onónimo, olhe, como "tutelar de bons costumes", deixem-se de brincadeiras que já há um morto.
E, sim, a verdade é muito importante, eu também prefiro, sempre, mas, a saúde mental também é muito importante, e, se há coisa que sei, é que nem todos aguentamos a verdade da mesma maneira. Por isso, sim, temos opiniões radicalmente opostas acerca da gestão da comunicação num caso como é aquele que estamos a viver, considero que, neste caso, actualmente, a verdade está toda escarrapachada numa informação que está a abranger tudo o que deve e a explicar, ninguém pode alegar não estar a ser informado, mas, provavelmente, digo eu, por causa daquela questão da saúde mental, não tenho qualquer problema com os placebos (não sei se se escreve assim) à mistura.
Prometo que, de hoje em diante, (se não falecer com o vírus, que é para não ter a mania, ou com outra coisa qualquer), vou aguentar-me, sem armar-me em tutelar de bons costumes, emitindo só a minha opinião, e, espero poder continuar a poder ler a sua, (quando estiver prestes a não me aguentar, dou quatro saltos e conto até vinte), e, mais importante, assim que consiga, verei Solaris.
Caríssima, como é habitual presume demasiado se pensa que fui irónico em algo que escrevi, em especial no último parágrafo.
ResponderEliminarSugeria que continuassemos num outro local. Tem aí o meu perfil disponível. Somos todos anónimos (embora 4 pessoas, incluindo o Pipoco) tenham o meu email primário, pessoas em quem confio para manter a minha identidade privada.
Pelo contrário, a Cláudia, que nunca teria interpelado aqui no blog do Pipoco a este respeito, não tem sequer a atenção de facultar-nos um perfil com o qual possa interagir.
Numa era com VPN disponível ubiquamente é curioso que a sua aparente candura esconda uma obsessão tão acutilante de não deixar qualquer rasto na web, nem sequer indirectos com um perfil no blogger.
Já que tanto julga as minhas atitudes deixo um conselho: não fique em casa a ver Solaris. Junte-se ao voluntariado. Há imensa gente a ajudar. Eu por exemplo além das 6 pessoas de risco que tenho em casa tenho diariamente de ir trabalhar e manter o emprego de quarenta colaboradores. Faça também algo útil nestes tempos tão difíceis para além de julgar pessoas que não conhece de lado algum.
Vou fazer de conta que não li isto.
EliminarTodos temos direito à indignação, e, em tempos como este, anda tudo mais à flor da pele.
Obviamente, não continuaremos, nem neste, nem em mais local nenhum.
Que corra tudo o melhor possível para si e para as seis pessoas de risco que tem em casa, e que consiga manter o emprego desses quarenta trabalhadores. Isso sim, é importante.