13 março 2015

Pipoco ajuda a causa feminista e também se insurge contra as situações

José não sei quê Saraiva, de quem sabemos que ainda mexe a cada vez que nos dá conta da sua bizarra maneira de ver as coisas, conta-nos esta semana a incrível história das  aventuras diversas de uma artista, ou lá o que é, citando um artigo de um jornal e escarrapachando-nos a sua familiaridade com a tal artista, nada menos que ex-mulher de um amigo do filho de José não sei quê Saraiva, quase família, portanto.

A partir da movimentada vida sentimental da artista, José não sei quê Saraiva constrói todo um cenário de casas por construir, igualzinho às vidas desconstruídas por se ter uma vida amorosa efervescente, escancara-nos o caminho do bem, informando-nos que na vida raramente é possível voltar atrás, convida-nos a meditar profundamente na problemática de, nas casas como na vida, se estivermos sempre a desfazer o trabalho feito, quando damos por nós o tempo esgota-se e não há casa nenhuma.

José não sei quê Saraiva, num hino à imbecilidade, olvida o mais relevante, aquilo que é essencial nesta história, a única coisa que realmente importa: afinal qual é o contacto de Marta Leite de Castro?

24 comentários:

  1. http://mariacapaz.pt/galeria/o-corner-do-saraiva-por-veronica-a-mulher-divorciada/

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    1. Não fui o primeiro, portanto...

      (está a melhorar o poder de encaixe, Luna...)

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    2. Tio Pipoco, Tio Pipoco, sabe, as feministas também têm sentido de humor. A sua última frase, por exemplo, é de uma trolhice impossível, mas arrancou-me uma sonora gargalhada.

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    3. A piada tem é de ser boa, e esta foi.

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    4. A última frase foi o motivação para ter escrito o post, Izzie...

      (sei que sim e aprecio genuinamente as minhas queridas feministas de estimação. ajudam-me a pensar, pelo menos.)

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    5. Como disse a Luna, em sendo boa, a gente ri-se da piada.

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    6. Já não me lembro bem da última vez que fui ler alguma coisa do Saraiva, mas lembro-me de ter pensado que tinha pirado de vez e que não devia estar nada bem. Mais uma vez, este texto confirma-o.

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    7. É, o homem anda ali entre a titi idosa e senil e a estheticienne do tal corner...

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  2. Lady Kina13.3.15

    Epá, andava aqui vai-não-vai para comentar num post ali em baixo, assim fico-me por este: só para dizer que creio ser de grande valor que alguém nos ajude a pensar, e ser grato por essa ajuda, nem que seja para chegar a conclusões completamente diferentes de quem pensa connosco. E Parabéns.

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  3. Eu acho que não é preciso ser feminista para achar este tipo de jornalismo uma tristeza, revelador de uma mente estreita e de um carácter duvidoso.

    Só espero que a Marta Leite Castro goze bem os namorados todos que já teve e que virá a ter.

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  4. Coisas levadas da dita beca, sim era essa a palavra!

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  5. A lareira do professor Marcelo tem espaço para o caro Saraiva.

    Fico feliz. Observo que da noite para o dia o movimento feminista conquistou a virtude da ironia e agradeço ter ficado assim esclarecido.

    Não volto a provocar Mulheres. Os joelhos tremem-me à menção do estado islâmico.

    Insurjo-me contra o termo "trolhice" e a desigualdade que é tratar um trabalhador da construção por "trolha" mesmo que ele tenha mandado um piropo. Mas isto é da minha fragilidade emocional.

    Desconheço a Marta, mas se é de leite e de castro será sempre bem vinda. Admiro a Mulher com experiência de vida. Não é necessário estar a explicar tudo.

    Um grande abraço e as minhas desculpas pela crise histérica que me aflige naquela ocasião do mês.

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    1. Anónimo14.3.15

      O quiescente é que sabe o que é melhor para si, mas eu acho que não devia tomar decisões de ânimo leve, como essas de prometer não voltar a incomodar as mulheres, porque quanto a mim tem tudo a perder e nada a ganhar. Acho que se incomodar algumas mulheres angaria promessas de beijos na boca de outras, e não incomodar e ficar a seco, por mim a escolha não tinha nenhuma dificuldade.
      Mas, lá está, o amigo é que sabe.
      Além de que se não for o caro a incomodá-las, quem vai fazê-lo? Ao Pipoco já o tomaram por igual e respondem-lhe desabridamente.. Ao menos haja alguém que as ponha no lugar, ainda para mais com promessas de beijos na boca.

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    2. não há motivos para preocupação meu caro. a medicação permite-me fazer uma coisa e afirmar o seu contrário na ilusão de estar a ser coerente.
      e como conseguiria eu levar a minha vida sem provocar as mulheres? (com particular prazer e um ténue suspiro de sadismo em relação àquelas que realmente se aborrecem)

      apesar de parecer o kingcake a falar na 3.a pessoa, esclareço que o onónimo foi concebido com esse nobre propósito e que o quiescente mais não é que a faceta delicada do onónimo. porque também aos homens cabe o direito de se emocionarem.

      são pequenas induções (e não é a Maxwell-Faraday-Lenz que mantém meio mundo a funcionar?), tal e qual aqueles subtis erros ortográficos que o nosso caro Pipoco intencionalmente semeia em certos posts para nos provocar.

      sou, nesta acepção, por projecto, uma bête noire em lago de belos cisnes.

      (em, roteiros da vida de um homem simples, 38.a ed., da *Cá e Lá*)


      abraço.

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  6. Pergunto-me se esta gente não tem quem lhe reveja os textos. Um amigo ou um familiar que lhes diga as coisas, sei lá...

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  7. Caro Pipoco,
    Que tem a imbecilidade de um a ver com a causa de outros?
    Não compreendi.
    Outro Ente.

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  8. Uma vez, há muitos anos, uns 70 no mínimo, escrevi isto do Toninho:
    http://a-uva-passa.blogspot.pt/2014/11/as-mulheres-essas-infelizes-de-merda.html
    Não me apetece escrever mais nada. O Homem é um imbecil.

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    1. E depois daquilo, realmente, n vejonecessidade de acrescentar mais nada :)
      Ės grande, uva!

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  9. Anónimo14.3.15

    Acho graça ao facto de serem todos tão mentalmente sãos, nas opiniões que leio na blogosfera. É que quando, em "Tertúlias" ao vivo se fala na Marta toda a gente torce o nariz. A piada é essa: Opina-se uma coisa e faz-se outra. Ninguém quer uma Marta para nora e Marta também não quer um marido anónimo. Ah e tal, tenho razão, mas estas coisas não se dizem...

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    1. Há uma diferença muito grande entre comentar-se a vida de alguém com os amigos e escrever-se num jornal uma crônica moralista ilustrada com os detalhes da vida íntima de pessoas identificadas, que se apontam como exemplo do mau. Nessa diferença reside alguma sanidade.

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  10. Anónimo15.3.15

    José António Saraiva tem inveja de Marta Leite Castro. Ou isso, ou está xéxé.
    Você chama-se António? A sério? Nome bonito!

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  11. Anónimo16.3.15

    Podemos esperar mais de Não Sei Quê, quando as referências de Não Sei Quê são uma mulher que nunca se apaixonou e um homem sanguíneo? A vida também se contrói e a dele é triste desde o início.

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