16 julho 2014

Tiago Machado

Sou do tempo em que Joaquim Agostinho vinha nas primeiras páginas dos jornais da tarde (naquele tempo havia jornais da tarde), e os jornais contavam como Agostinho era duro e não desistia, ficou-me desse tempo o gosto pelo ciclismo. Por isso me bateu forte ver as imagens e escutar a história. Quase me emocionei. Fiquei aqui a pensar que o ciclismo, que tantos tiros nos pés deu nos últimos anos, afinal ainda é capaz de quase me comover e de ser um exemplo de coragem e que, no final de contas, levar o esforço até ao fim ainda compensa, de tal maneira que quem manda naquilo do Tour e tem poderes para abrir excepções nas regras teve discernimento para fazer a coisa certa.

A Loura das Bicicletas conta-vos a história muito melhor do que eu, afinal ela é que sabe o que terá custado aquele esforço.

2 comentários:

  1. Eu estou a ver agora a etapa de hoje, mas já sei as novidades, talvez goste de saber que depois do dia de descanso o Tiago terminou mais uma etapa, segundo ele "sofreu com um cão e nunca gostou tanto de ver a placa do km 0", mas ainda assim continua a pedalar.

    Já agora, obrigada tio Pipoco, quase me emocionou também.

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  2. Sempre acompanhei o Tour e via os resumos do Giro e da Vuelta, achava aquilo emocionante e agora só acompanho o Tour e desconhecia essa noticia ("nós" sempre queixando-nos do país pequeno, deu-me alguma alegria) e também me deu gosto saber que quando estava em 3º lugar, desvalorizou, dizendo que era de passagem, humildade num campeão, dá gosto saber que é português.

    Jornais à tarde, só me lembro da Capital...

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