Gosto do eyeliner da Maria Callas e o penteado nesta época em que habitamos confere-lhe aquele delicioso ar vintage tão apreciado agora. Contudo, os meus cabelos são mais ao estilo da irlandesa. Uma pena não se poder ver os respectivos vestidos e acessórios. Sobretudo os sapatos. O que eu gosto de sapatos...
Essa flor está a chorar. Percebo uma lágrima no canto da pétala. Espero que não tenha sido criada no jardim, para que possa ter mais significado para mim. ;)
Cada qual se inspira onde quer ou pode, mas custa ver a Callas no lugar da saia da Isabel Marant ( felizmente que a Grande Berganza foi poupada à ignomínia). Para corresponder com a Brandon, a Mango, há muitas Carmencitas disponíveis. PMS, poupe a Callas por favor, este é crime de lesa Divandade.
Que estamos aqui a fazer? Já começou a paródia de comentários quase-pós-eleitorais naquelas coisas que chamamos estações televisivas portuguesas. O frémito jornalístico-burlesco, a infrene sofreguidão daquela gente com microfones nas mãos, a futilidade de estar desde as 19h00 a soprar ao vento todos os cenários possíveis e impossíveis quando basta esperar um pouquinho mais, é imperdível, inenarrável mas imperdível.
Venha a RTP memória para a TDT! Se os poderes vigentes alguma vez o permitirem. Antes rever o Espaço 1999 pela milionésima vez. As personagens parecem mais vivas, e a narrativa mais plausível. Ou então o Planeta dos Macacos...
A Carmen é uma das mais inspiradas óperas que normalmente ouvimos e de uma originalidade sem paralelo. Quero eu dizer com isto que não sei de nenhuma ópera que lhe seja semelhante no estilo, que não lhe encontro "género". A cena das cartas e o dueto final são inesquecíveis. A Carmen é uma das grandes óperas que ouvimos e a mais original delas todas. Estar na taberna do Lilas Pastia a saborear o segundo acto, nomeadamente aquele maravilhoso quinteto é qualquer coisa de fantástico. Ouça a Carmen com a Berganza que tem um timbre lindíssimo.
Pois não vai.
ResponderEliminarA Diva é a Diva - priceless,- mas a irlandesa também não é o 8 do 80, há que ser justo, Senhor.
ResponderEliminarDesculpe-me mas a melhor Carmen é e será sempre a Berganza!
ResponderEliminarGosto do eyeliner da Maria Callas e o penteado nesta época em que habitamos confere-lhe aquele delicioso ar vintage tão apreciado agora. Contudo, os meus cabelos são mais ao estilo da irlandesa. Uma pena não se poder ver os respectivos vestidos e acessórios. Sobretudo os sapatos. O que eu gosto de sapatos...
ResponderEliminarFlores minha cara amiga, apenas Flores lhe fazem justiça. ;)
EliminarEssa flor está a chorar. Percebo uma lágrima no canto da pétala. Espero que não tenha sido criada no jardim, para que possa ter mais significado para mim. ;)
EliminarÉ duro ser mulher nos tempos conturbados que correm.
ResponderEliminarÉ verdade, OCorvo. É verdade. É muita pressão. Há imensos sapatos giros e marcas de eyeliner. Nunca sei para que lado me voltar.
EliminarCada qual se inspira onde quer ou pode, mas custa ver a Callas no lugar da saia da Isabel Marant ( felizmente que a Grande Berganza foi poupada à ignomínia). Para corresponder com a Brandon, a Mango, há muitas Carmencitas disponíveis. PMS, poupe a Callas por favor, este é crime de lesa Divandade.
ResponderEliminarE antes "ouvir " o canto a due voci entre Palavras e OCorvo (attention au fromage, Maître Corbeau) que olhar para a Diva e a outra.
ResponderEliminarQue estamos aqui a fazer? Já começou a paródia de comentários quase-pós-eleitorais naquelas coisas que chamamos estações televisivas portuguesas. O frémito jornalístico-burlesco, a infrene sofreguidão daquela gente com microfones nas mãos, a futilidade de estar desde as 19h00 a soprar ao vento todos os cenários possíveis e impossíveis quando basta esperar um pouquinho mais, é imperdível, inenarrável mas imperdível.
ResponderEliminarVenha a RTP memória para a TDT! Se os poderes vigentes alguma vez o permitirem. Antes rever o Espaço 1999 pela milionésima vez. As personagens parecem mais vivas, e a narrativa mais plausível. Ou então o Planeta dos Macacos...
A Carmen é uma das mais inspiradas óperas que normalmente ouvimos e de uma originalidade sem paralelo. Quero eu dizer com isto que não sei de nenhuma ópera que lhe seja semelhante no estilo, que não lhe encontro "género". A cena das cartas e o dueto final são inesquecíveis. A Carmen é uma das grandes óperas que ouvimos e a mais original delas todas.
ResponderEliminarEstar na taberna do Lilas Pastia a saborear o segundo acto, nomeadamente aquele maravilhoso quinteto é qualquer coisa de fantástico.
Ouça a Carmen com a Berganza que tem um timbre lindíssimo.
Maria Helena
Jesus, que susto!
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