05 agosto 2013
Os novos Maias, ou como se chama aquilo (II)
A primeira impressão que temos é que Agualusa resolveu trazer Carlos da Maia para o seu (dele, Agualusa) território. Savanas e fatos brancos no meio de caçadas, velhas histórias de feitiços de sobas. É um cenário tão verossímil para encontrarmos Carlos da Maia como o é encontrarem-me a mim no meio dos Diabos Vermelhos em pleno estádio da Luz. Não cola. Depois, Agualusa parece cair na realidade e recupera o bom velho Carlos da Maia, um eterno apaixonado, dos que crêem que o amor não erra. Infelizmente, a coisa não tem remendo e o terceiro (e felizmente o último) dos episódios que Agualusa nos propõe é uma coisa sofrível, sem nexo. Uma maçada.
Dois em dez, portanto.
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Querem ver que ainda vou ser obrigado a ler?
ResponderEliminarAh bom... Estava a ficar preocupada. É mais credível na parte II.
ResponderEliminarAi eu não, não vou ler as parvoíces que uns armados em eruditos escritores lhes apetece escrever.
ResponderEliminarAcabei esta noite de devorar um livro maravilhoso e fiquei encantada. Chama-se A rapariga que roubava livros e aconselho vivamente aos que gostam de boas leituras, mas confesso que ao princípio estava um bocado desconfiada porque não conhecia o autor, mas depois que comecei só parei basicamente quando quando acabou. Começa assim.
MORTE E CHOCOLATE
Primeiro as cores
depois os humanos.
É geralmente assim que eu vejo as coisa.
Ou, pelo menos tento.
EIS UM PEQUENO FACTO.
Vocês vão morrer.
(Começa assim com a apresentação do narrador, a Morte)
Agora ler estupidezes, nem morta que o meu tempo é muito precioso.
Sheila Carina.
Tb não entendi a savana toda ali; não faz sentido e não tem lógica alguma. Cheguei a pensar que era a minha má vontade, mas pelos vistos há mais quem pense como eu. Não entendo estas coisas, não entendo!
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