07 junho 2013

Sonhei com Lamborghinis roxos, está bom de ver

O que fazia falta era alguém ter-se lembrado de apresentar Eça a Bizet, o Ega havia de se entender com Escamillo, homens que sabem usar navalhas entendem-se sempre, Lillas Pastia havia de gostar de ter uma taberna em Sintra, para a espanhola Lola pouco interessava se fosse Sevilha em vez do Lawrence, e Carlos da Maia talvez ficasse um amigo para a vida de Don José, afinal os homens fracos de espírito nunca se deram mal.

(mas não, apresentaram-no a Ortigão e deu no que deu, uma pasmaceira)

6 comentários:

  1. Nunca tinha ouvido ninguém verbalizar essa má ideia que foi a joint venture Eça/Ortigão. Pensava que era eu que era mázinha.

    Isso da taberna lembrou-me que acabei de comer um travesseiro de Sintra. É que eu é mais bolos.

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    1. Alexandra, não foi ao acaso que eu a escolhi entre centenas de candidatas ao ansiado galardão "Eu é que fiz o header do Pipoco"...

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  2. E eis-nos de volta, depois de por o BILF na prateleira dos BILFS ! excelente !!!
    Apesar das navalhadas do Mefistófeles de Celorico serem mais verbais e psicológicas e do Escamillo se dar seguramente melhor no negócio para os lados de S. Bento, não acredito que os homens fracos nunca se deram mal, muito pelo contrário: atacam-se uns aos outros para ver quem fica na mó de cima - o mais forte ente os falhos de carácter . O Lawrence e a Lola, deve havê-los por aí,a espalhar beleza e deleite a todos os sentidos, em todas as partes do mundo. Quanto á comunhão com o Ortigão ponha farpas á vontade, mas eu gostei d "O Mistério da Estrada de Sintra"... podia ser mesmo mau...

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  3. Maria, sabe que basta uma palavra sua para mudar toda uma linha editorial.

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  4. Imagine-se que em vez de a Ruben Patrick tinham apresentado o meu caro a um...digamos a um Pacheco Pereira. E toda uma serenidade se teria elevado, em que o que veria da sua janela entraria em simbiose (ou não) com a janela da alma de Pacheco.

    Que bons livros, boa música (música de câmara e não Coal Chamber) e bons conselhos sobre as sereias da vida real (outras que não a já saudosa Esther Williams) iriam, qual dupla escadaria combinada, sendo contrastados com visões políticas e sociais que refinam também o sabor da vida, acompanhadas do saber que só uma barba branca e vetusta experiência milenar conseguem assegurar.


    O produto final seria, sem dúvida alguma, mais refinado mas faria as mais quentes zonas do Sahara parecerem refrescantes.

    As associações mais erradas na altura certa podem dar resultados surpreendentemente positivos.

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