Vai daí, um homem passa a vida a fazer-se forte, isto vem já do tempo das cavernas, ou dos descobrimentos, dá igual, um homem saía de manhã e caçava um bisonte ou um ptelossauro, estavam os bisontes, ou os ptelossauros, dá igual, a beber calminhos na bordinha do rio e um homem disparava a flecha, ou a lança, dá igual, o bicho desfalecia logo ali, e, em chegando a casa, um homem contava que o bicho se tinha virado, que os animais feridos são assim mesmo, e os gritos de dor do animal eram tão altos que veio a família toda dos ptelossauros, mais a dos bronquioliticosauros, que são aparentados, e nisto da dor é um toca a reunir, somos uns para os outros, e ela, todo o santo dia no aconchego da caverna, está bem que tinha deitado abaixo umas árvores durante a manhã, para acender a fogueira, está bem que espantou uma onça que entrou na caverna, está bem que teve que ir buscar água ao rio, fintando os crocodilos ou os jacarés, dá igual, mas ela olhava para ele, piedosa, e gabava-lhe a coragem, sim senhores, belo bisonte, vai descansar, toma lá as chinelas, eu vou já depenar o bicho, não te incomodes, não tarda nada está na mesa, que coragem, que fortuna a minha.Vai daí, um homem passa a vida a fazer-se de forte, só para se armar. O problema é que um dia um homem apercebe-se que elas preferem os sofridos, os dos dilemas, os que pedem colo, caramba, os que choram.
Blog que eu tinha há um ano, 18 de Janeiro de 2010
Gostei bastante aha
ResponderEliminarMaria
Mas o senhor quer mesmo, mas mesmo, saber como escrevia há um ano? Pergunte-me como!
ResponderEliminarHá um ano atrás, e por posts como este, eu apostei neste blog...e continuo a apostar.
ResponderEliminarQuase que viajei no tempo...
ResponderEliminar(E as saudades que tinha desse gaijo, pá?)
ResponderEliminarHá um ano atrás, o mundo nem imaginava que houvesse pipocas no masculino.
ResponderEliminarBons velhos tempos em que cada um sabia onde pertencia e não havia misturas com a plebe.
ResponderEliminarO meu rico menino...
ResponderEliminar(diz ela enxugando uma lágrima)
(hummm.... isto está a ficar bonito, está está...)
ResponderEliminarAdaptação, meu caro Pipoco, adaptação.
ResponderEliminarMente, foi giro, não foi? (não tenho ideias para escrever, vou ver o que escrevia há dois anos e fazer outro pos...)
ResponderEliminarTeresa, vou fazê-la (ainda mais) feliz. Vou fazer um post do que escrevi há trâs anos, quer?
ResponderEliminarSe quero, se quero...
ResponderEliminarTeresa, amanhã cá estará.
ResponderEliminar(Isto hoje já tenho os números feitos...)
E já se está a fazer tarde,Cinderelo...
ResponderEliminar(vou ver o Aniki Bobó, Teresa. Versão restaurada. Uma delícia)
ResponderEliminarJá cá não está quem falou... Fico,ansiosamente,à espera de amanhã.
ResponderEliminar(repetindo uma frase da época desse post: óh pra mim sentada em cima das mãozinhas...)
ResponderEliminarFoi giro, sim, meu caro. Mas eu sempre defendi que deviamos voltar onde fomos felizes. Ao contrário, do que defendem outras correntes...
ResponderEliminarTantas saudades que eu tenho dele... Está quase a voltar, não está?
ResponderEliminargandas malucos!
ResponderEliminartudo ó molho e fé em buda, outra vez?!
assim é que é bonito.
(mulher, por favor, tu não alternes entre nicks que fico com dores de cabeça!)
Ó sim, profundo, muito profundo...
ResponderEliminarQuero mais!
Felizes os tempos em que só te sentavas em cima das mãozinhas, não eram, Mente? Agora precisas de fazer juras complicadas para ficares sossegadita...
ResponderEliminar(Olá Rachel... Que saudades do granel nas caixinhas)
Teresa, a trabalheira que eu tenho agora para me manter calada... Só Deus e eu é que sabemos...
ResponderEliminarRachel, buda? Tu deixa lá esse fofinho em paz e, em troca, eu prometo que tento portar-me bem e não trocar mais as cenas. Não garanto nada mas tento...
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