30 janeiro 2011

Dos acordos ortográficos

Estava aqui a visualizar o noticiário e diz que aquilo está mal lá para os lados do Egipto, aliás, do Egito e eu fiquei a cismar se os Egípcios continuarão a ser Egípcios ou se serão outra coisa qualquer e ainda aqui estou neste cismar e isto começa a aborrecer-me, é isso e não saber onde guardei o disco do Tubular Bells, que tem aquilo do Exorcista.

8 comentários:

  1. anónima benfiquista30.1.11

    Iihh. Ainda me lembro desse vinyl. Eu costumava ouvir muito Mike Oldfield(quando era piquena)...
    Não gosto do "Egito"! É uma maçada agora estas trocas todas.
    O Pipoco censurou-me por preferir a Lamborghini no lugar da Porsche.
    Menino mau!
    Por essa ordem de ideias, devia censurar-me só pelo simples facto de ser benfiquista.

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  2. Se o Pipoco lê as consoantes então elas ficam lá na mesma. Só "caem" as consoantes mudas.

    Mas tem até 2014 para se habituar. Nessa altura sabe-se lá se haverá Egi(p)to.

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  3. Esse tal acordo ortográfico faz tanto sentido que os habitantes do Egito são Egípcios. E daqui a uns anos algum iluminado vai perguntar se afinal não deviam ser Egícios e algum outro vai achar que a ideia é boa e pronto, assunto resolvido.

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  4. Anónimo30.1.11

    Visionar ficava melhor.

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  5. Tulipa Negra, eu concordo com o que diz, mas isto é apenas um sinal dos tempos. Por exemplo, também dizemos "erva" e "herbáceo"...

    Quanto à regra, a kiss me disse tudo.

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  6. Eu cá acho que os habitantes do Egito terão que ser Egítios! Ou será que também podem ser Egítianos? Ou Egítinos... ARGHH!

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  7. Eu sou chata "pra caraças" mas aqui fica um textinho do Ciberdúvidas de hoje:

    Egito em português europeu, conforme o novo acordo

    A propósito da recente vaga de protestos entre a população egípcia, a comunicação social portuguesa mostra-se hesitante sobre como referir o país dos faraós na variante europeia: mantém-se a forma Egipto, ou passa a escrever-se Egito?
    Sabemos que o critério do Acordo Ortográfico de 1990 (AO 90) é aproximar a escrita da fonia, suprimindo-se certas letras, as chamadas “consoantes mudas”. Por exemplo, directo passa a grafar-se direto, e óptimo torna-se ótimo, porque o c e o p das anteriores grafias não têm som correspondente.
    Mas no caso em apreço levanta-se uma questão prévia: em português europeu, o p da antiga forma Egipto faz-se ouvir, ou não? A resposta é negativa: apesar do p pronunciado em palavras da mesma família, como egípcio e egiptologia, cuja grafia se conserva, considera-se que, em relação a Egipto, a tradição tem sido não pronunciar o p no padrão culto europeu, pelo que a nova grafia deverá ser Egito.

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  8. Ahah, adorei. Sim, supostamente só desaparecem as consoantes que não lemos, portanto continuam a ser egípcios. No entanto não faz muito sentido, visto que o país passa a ser Egito (toma lá acordo ortográfico, o google ainda não aceita Egito como uma palavra)

    http://petitblackbook.blogspot.com/

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