24 novembro 2010
(também podia fazer a piada fácil sobre o que aconteceu a Jesus em terras de Israel)
Estou aqui indeciso entre escrever sobre o prémio de melhor livro estrangeiro em França que o Gonçalo M. Tavares arrecadou, era uma abordagem que não olvidaria o facto de o Lobo Antunes já ter ganho este prémio e o Saramago não, tocaria ao de leve na mágoa que tenho em eu próprio não ter colocado uma aura de mistério em torno do meu nome e não ter escolhido ser Pipoco M. Salgado, sou um fácil, desvendo logo tudo à primeira e assim se perde uma magnífica oportunidade de se debater se o "M." seria de "Mascarenhas", resultaria magnificamente ser Pipoco Mascarenhas Salgado, parece nome de banqueiro, isto se excluírmos a parte do nome próprio, lá está, mas, dizia eu, estou aqui indeciso entre escrever sobre o Gonçalo M. Tavares e de como seria magnífico que o jornalismo de investigação nos descodificasse aquele "M." e nos tirasse deste limbo em que o "M." tanto pode ser de "Manuel" ou de "Mendes", ninguém atenta nestes pormenores e eu, quando li o "Jerusalém" pensei logo nesta problemática, e então, dizia eu, que estou aqui indeciso entre escrever sobre o prémio que ganhou o Gonçalo M. Tavares ou sobre o prémio que ganhou a Rita Pereira, uma coisa sobre telenovelas, ou assim, não sei nada sobre essa temática mas sei que a Rita Pereira ao menos não é como o Gonçalo M. Tavares que esconde o essencial.
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O snob-chic no seu melhor...
ResponderEliminarMas tu não fazes sempre a piada fácil...?
ResponderEliminarDesculpa lá ò Pipoquito, mas este post está chato (chatinho vá, para suavizar a coisa).
Desculpa mas vou olvidá-lo, okay? Vou olvidá-lo imediatamente e rezar 3 rosários para que voltes aos gloriosos tempo de outrora.
Ansiosamente à espera. Vê lá, não me decepciones.
Ana, estava a reler, para ver se havia algum erro de digitação, escrevo sempre corrido e sai como sai, e estava exactamente a pensar que sim, é uma ode ao snob-chic.
ResponderEliminaranouc, confesse, você está a começar a achar-me alguma piada. Nota-se a léguas, sabe?
ResponderEliminarGosto destes assim, não dos nomes do meio (da mãe) reduzidos a uma letra e ponto, e sim dos posts de M. Pipocô, destes que vêm de rajada das entranhas pipoquianas. Lá está, de efeito afrodisíaco.
ResponderEliminarMy name is Mero, Cali Mero.
[olha olha será que o M. é de Mero? é um peixe muito bom, até]
Este texto é menino para ser das melhores coisinhas que já li por aqui (o "menino" e o "-inhas" não são de modo algum depreciativos ou redutores).
ResponderEliminarMaya, é fantástico ter percebido que saiu mesmo assim, de rajada.
ResponderEliminar(entretanto, já emendei cinco erros, chamemos-lhe danos colaterais)
kiss me, eu sempre digo que há uma relação inversamente proporcional entre o que de melhor aqui escrevi e o número de pessoas que se dão ao trabalho de comentar. (isto já tem mais de dois comentários, logo, não está fantástico...)
ResponderEliminarO Pipoco é de facto um mestre em não escrever nada sobre coisa alguma. Este é mais um (excelente, diga-se)não post!
ResponderEliminarcinco estrelas para este texto!
ResponderEliminarÉ! Uma ode!
ResponderEliminartambém podia fazer a piada fácil sobre o significado do M., mas seria muito fácil.
ResponderEliminarO Gonçalo disse numa entrevista o que queria dizer o M, é um nome próprio, banal, como o do comum dos mortais. Agora não sei precisar, mas sei bem que não esconde nada. E é um grande escritor.
ResponderEliminarManuel. Achei.
ResponderEliminarhttp://www.ionline.pt/conteudo/85122-goncalo-m-tavares-se-passo-um-dia-sem-escrever-sinto-que-nao-estou-cumprir-minha-obrigacao