Andam sossegadas, as pessoas. Escondem-se atrás do "é melhor não ir, que isto está outra vez complicado" e evitam os jantares onde se discute ao sabor de um bom tinto do Dão, desses jantares onde se discute a sério e percebemos que afinal cada vez temos menos certezas. E aprendem menos, as pessoas em sossego habituam-se a escutar só as suas tribos, é mais seguro, mas com as nossas tribos não aprendemos nada. Viajam menos, o que também não é bom para ninguém, pessoas que não saem do mesmo sítio são pessoas que se não aguentam mais de dez minutos. Andam sossegadas, as pessoas, e não coisa mais triste que pessoas em sossego.
Concordo!! Não há coisa mais triste do que pessoas em sossego...:)
ResponderEliminar(A propósito, Dom Pipoco, tem andado muito sossegado, por aqui, claro.)
ihhh, eu adoro estar em sossego...
ResponderEliminarQuerido Pipoco, desejo-lhe um ano de 2022 muito desassossegado por eventos felizes e nutritivos para a sua alma apreciadora e exigente! E muita saúde, claro. Aproveito para lhe dizer que gosto imenso de lá ir ao seu twitter lê-lo. É a minha primeira e até agora única incursão no twitter, fique sabendo. As coisas que a gente faz para continuar perto dos amigos, não é?
Susana, isto que escreveu é mesmo muito bonito. Muito obrigado.
EliminarPrecicely!
ResponderEliminarNão sei se é por estar mais a Sul mas não encontro sossego nenhum. Praias cheias no Inverno como nunca antes da Pandemia. Igual nas esplanadas e nos restaurantes. Sinto mesmo que as pessoas querem viver, já não sossegam, nem a com a ameaça de mais letras gregas a baptizar o bicho mau. Se estão tristes ou felizes é que já não sei bem dizer, deve ter dias que isto de viver num só tom é um bocadinho chato.
ResponderEliminarBom ano e boas viagens que é coisa de que sei que gosta muito.
~CC~
Não diria que as pessoas estão mais sossegadas agora, embora concorde que o isolamento estupidifica e a pandemia serve de desculpa.
ResponderEliminarÉ sempre possível "agitar as águas", como o Pipoco fez com o seu regresso.
Gostei de o ver de volta!
E que não lhe faltem os jantares, as leituras, a música, as viagens e a companhia do cão grande!
Um abraço do Algarve,
Sandra Martins