..são as que te fazem dar o melhor de ti, não te tornam mais forte, isso são os duches de água frio no inverno e os livros de James Joyce, são as que te tiram o medo e as que te levam a um patamar de inteligência que nunca imaginaste alcançar, as piores pessoas pedem o melhor das tuas noites para engendrares os planos mais infalíveis e as estratégias de mais alto nível para as tirares do teu caminho, existissem apenas boas pessoas e só estorvariam, a tua vida seria tenebrosa, uma mistura de músicas dos Coldplay e de livros de Paul Auster, que nunca te faltem as más pessoas na tua vida, Ruben Patrick, são essas que fazem de ti uma melhor pessoa.
Não existem pessoas boas e pessoas más: existem pessoas e as suas circunstâncias...Comigo, por exemplo, a circunstância que pode fazer de mim uma «má pessoa» é a falta de paciência para aturar pessoas convencidas e petulantes.
ResponderEliminarTalvez seja por isso que, aqui, no seu estaminé - de pessoa desenfastiada e sem convencimentos - me sinta uma «pessoa boa»... mau grado este conselho, claro está.
Esta conversa já a tive com outras pessoas (sem ser em modo caixa de comentários, claro). Partilho-a agora.
ResponderEliminarPara mim, más pessoas, são as que são capazes de maldade gratuita, tendo mesmo prazer com isso, como se fosse apenas um jogo de gente mimada, sim, isto existe, ou seja, quando sabemos não existir nada (as tais circunstâncias de que fala ali a Janita) que possa, de alguma maneira, tornar compreensível, atenuar, por considerar-se mais uma forma de manifestação de sofrimento próprio do que outra coisa.
Agora, a maldade gratuita, assim como prática desportiva, provoca-me exactamente o contrário do que diz no seu post. É o pior de mim que vem à tona. Torno-me implacável. Em estado todo violento por dentro, digo tudo o que penso à pessoa em questão. Já me disseram que sou capaz de deixar uma pessoa de rastos, que tenho de ter cuidado com isso, que posso deixar uma pessoa assim como se tivesse levado uma grande tareia e também parece que fico com dois metros (lá está, eu toda acrescentada em má pessoa). Todas as vezes em que aconteceu, pronto, muito poucas, na verdade, foi a defender outras pessoas. Quando atacam pessoas mais frágeis, que ficam ali sem defender-se, ai.
Mas eu sou suspeita. Para mim, e cada vez mais, não há nada mais precioso do que uma boa pessoa, e isto é totalmente verdade, não é para ficar bonito. E nada me irrita mais, nada me tira mais do sério, nada me põe mais bicho, do que uma má pessoa. Más pessoas, fazem-me ficar com borbulhas!
Boa tarde!
Não compreendo essa sua implicância com o Paul Auster. Há aí coisa mal resolvida...
ResponderEliminarsc
Bravo tio, amei!
ResponderEliminarVw