17 março 2021

Por outro lado, já quase não uso "resiliência"

Pouco a pouco, sem nada que o justifique, ou talvez porque me dou com as pessoas erradas, "estultícia" vai ganhando terreno como minha palavra favorita, ultrapassando "tergiversar" e aproximando-se de "idiossincrasia".

(as minhas palavras favoritas não são necessariamente as mais bonitas, essas serão sempre "chover", "tertúlia" e "gentil")

6 comentários:

  1. Fiquei sem perceber em que categoria catalogou as palavras "tertúlia", "gentil" e "chover". Se, nas «mais bonitas», se nas suas «favoritas».

    "Estultícia", não é, nem nunca foi, palavra muito usada por mim. Talvez porque só me dou com pessoas sensatas e inteligentes...

    Boa tarde, Dom Pipoco.
    Fique bem.

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  2. Anónimo17.3.21

    Das melhores coisas que li hoje!

    Também já não tenho resiliência para aturar tanto estulto!

    Um abraço do Algarve,

    Sandra Martins

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  3. Cláudia Filipa17.3.21

    É muito bem capaz de ser a sua tendência para combinar adequadamente situações que está a prevalecer. Ou pode ser que seja apenas eu agora a puxar a brasa à minha sardinha. É que, mesmo muito sinceramente, mas mesmo, e já há algum tempo, "estultícia" anda a parecer-me perfeita para uma data de conjunturas. Bolas, mas mesmo. Uma pessoa tem de respirar fundo, não sei quantas vezes, para não ficar, amiúde, à beira de um ataque de nervos.

    Mas, "resiliência", ah, "resiliência" é mesmo uma palavra extraordinária. Não existisse "plenitude" e poderia ser a minha palavra favorita, mas, as coisas são como são, existe "plenitude".

    Bom resto de dia!

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  4. Anónimo17.3.21

    Nestes tempos estranhos, a palavra que mais adoro é "saude". A que abomino cada vez mais é "falsidade".
    Vw

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  5. gosto da palavra bizarria. É a minha preferida. Fado, também não é mau.

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  6. Anónimo31.3.21

    Aquela coisa que actualmente passa por comunicação social tem delapidado ao exagero palavras imemoriais relativamente agradáveis e absorvido ridículos estrangeirismos em atitude de censurável abastardamento linguístico digno do caro Sócrates (PM, eng., sr., arguido):

    alavancar
    inverdade
    desadequado
    disruptivo
    expectável
    impactante
    narrativa

    Quando terminará esta estupidez?
    Ora, por cá?
    Nunca!

    (Palavra que em si encerra o epitáfio deste país.)

    ó

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