O problema de Run, aquilo da HBO que toda a gente de bem
anda a ver, em vez de ler bons livros, é que aquilo que parece uma boa ideia,
receber uma mensagem de um amor antigo a dizer Run e, caso optemos por
responder também Run o protocolo é avançar para a estação de Santa Apolónia e apanhar
um determinado comboio que partirá a determinada hora para determinado lugar, parece
coisa boa, a aventura, a selvajaria prestes a acontecer, a adrenalina, o problema, dizia eu, é que eram
capazes de não passar da estação de Vila Franca de Xira, os amores que ficaram
lá atrás tendem a cristalizar, ninguém envelhece nem diz más piadas, ninguém
tem peso a mais nem cabelo a menos, acabamos por nos recordar só dos mergulhos em
praias desertas e dos bancos de velhos Ford Escort, não há senão calças Levi’s
501 e t-shirts dos Nirvana, ninguém se lembra que já não seriam as mesmas
pessoas e isso, parecendo que não, faz toda a diferença.
Ahahahahah
ResponderEliminarÉ que me lembrei de uma palavra
Da qual acho que já nem me lembro
Olha, lembrei, mas não vou dizer.
E NÃO sei que série é essa, ando a ver mindhunter,
Mas ri me com a moral da história.
Talvez não fossem mesmo as mesmas pessoas.
Todavia...
Sei lá eu.
A série é razoável no género “tinha aqui uma boa ideia e desperdicei-a”
Eliminar(diga lá a sua palavra...)
Como disse não conheço a série. Pelo lido presumi que se tratasse de uma palavra como que secreta, descodificável somente pelo par e no contexto do tal passado comum. Portanto não vou dizer a minha palavra, vai que o meliante é leitor do PMS, e depois, já viu a minha vida? Credo.
EliminarA razão está com a Cláudia Filipa, é deixar os passados com as tais pessoas que o viveram no antigamente, antes de se tornarem nas pessoas que hoje são.
E a sua Tio, qual seria?
ResponderEliminarOra, Janita, qualquer boa apreciadora da minha obra sabe a resposta...
EliminarPosso conhecer algo da sua obra mas que sei eu dos seus antigos amores?
EliminarE a minha, não está interessado em saber, Pipoco? :)
Interessadíssimo...
EliminarNão posso não quero, nem devo, deixá-lo suspenso nessa curiosidade.
EliminarJá que me meti nisto agora tenho que aguentar.
A palavra que eu usaria, e, atenção, Caro Pipoco, que tive de ir pesquisar sobre o assunto pois nunca tal tinha visto ou ouvido falar, mesmo assim não garanto que tenha percebido muito.
A palavra seria: "Verbena".
Belinhas
ResponderEliminarBelinhas?...
EliminarCada um tem as suas palavras :) nem toda a gente é misteriosa
EliminarBolachinhas de chocolate? Bem bom! :D
EliminarSó soube da série pelo seu post. No meu caso, nessa matéria, o passado foi mesmo lá atrás. Mas, se, e respondendo à sua pergunta, gostaria que a minha palavra fosse " Lufada".
ResponderEliminarImagino que não nos queira contar isso da “lufada”.
Eliminar(quando eu disse que toda a gente anda a ver a série, se calhar exagerei, talvez seja só eu...)
(a ideia da série fez-me lembrar a ideia de voltar a um lugar onde fomos felizes, mas, neste caso, voltar a alguém com quem teríamos sido especialmente felizes. Não faria sentido querermos voltar, se não fosse assim, se não associássemos alguém a uma espécie de "Ah! Belos tempos, aquilo é que foi!" Não é? Teria de ser assim ou valeria mais estarmos quietos. Então, lembrei-me da expressão "lufada de ar fresco" associada sempre a mudança que vale a pena, mudança boa, mas, neste caso, tinha de ser só uma palavra, e, "lufada", por si só, é ventania forte, ventania que mexe connosco, que nos despenteia, que nos desarruma, tal como as pessoas que mexem connosco. Seria com uma pessoa "ventania assim" que combinaria essa ideia, mesmo gira, da série. Pronto, já vos contei. Fez sentido?)
Eliminar(Esqueci-me de acrescentar, que embora a si se perdoe tudo, isso de não nos contar qual seria a sua palavra, não vale, Hum? Mas é que não vale mesmo. Hum, "idiossincrasias"? Demasiado grande, uma trabalheira para escrever num impulso com os dedos a tremelicar. Não acredito que fosse essa a sua palavra...se bem que isso do amor também é uma grande trabalheira, pensando melhor, talvez a sua palavra fosse mesmo "idiossincrasias", talvez...)
EliminarBom dia!
“Jogamos?”
EliminarOh, mas que falha imperdoável. Claro! Mas como? Como é que não me lembrei disso? Claro!
Eliminar(e, obrigada por ter contado)
Já me deixou aqui cheia de vontade de ver a série, não tenho juízo nenhum... https://www.isabelduartesoares.com/closure-2/
ResponderEliminarA série não vale o seu tempo, a boa notícia é que são sete episódios que, no total, demoram menos que o último Scorcese.
EliminarE o as homens aprendem com o tempo que o número das múltiplas opções nunca corre a contento...
(bem tento comentar naquilo seu mas sou sempre barrado...)
peço desculpa, n sei porque isso acontece, adorei o seu comentário aqui, se nao for mais uma tentativa de perpetuar o pousio, é reconfortante... Grande abraço
EliminarA minha seria: sempre fazemos a revolução?
ResponderEliminarOu não pode ser uma frase?
~CC~