Bem podemos caminhar no carreiro que liga as Cinqueterre, beber um trago de vinho de palma em São Tomé, sentir no corpo o morno das águas do Índico, desafiar os cumes dos Alpes ou caminhar com tempo em Central Park, o Santo Graal das férias, aquilo de que estamos sempre a correr atrás sem nunca mais o conseguir repetir, são as férias com livros de Enid Blyton lidos à hora do calor, fazendo tempo para ir ao rio numa bicicleta sem travões, roubando figos e uvas pelo caminho e regressando felizes ao pôr do sol, mesmo a tempo de a nossa avó nos preparar o nosso jantar favorito, recomendando-nos que não comêssemos melancia à noite, o dia seguinte seria igualzinho e não havia nenhum problema nisso.
Bons tempos esses, hein Tio?
ResponderEliminarBons tempos! :)
Guardo, religiosamente, assim como quem guarda memórias materializadas, assim como relíquia, as aventuras do fantástico Gordo e dos seus amigos (muita gente guarda, religiosamente, Os Cinco). Quando pego nos livros, sou automaticamente transportada, perco-me a sonhar com realidades passadas.
ResponderEliminar(mas continuo a encantar-me. Por aí, ou sossegada, em todo o lado. Se há coisa que peço à vida, desde que me lembro, é que, aconteça o que acontecer, não me faça perder a capacidade de encantamento. Tem corrido bem. Aliás, acho que é o que me salva sempre)
:-) (Deixe-me sorrir graficamente como se não houvesse amanhã, Pipoco. É que, apetece a uma pessoa sorrir-lhe para os posts, que é como quem diz para si, e, assim sem tornar o sorriso gráfico, parece que os comentários ficam frios, e, frio, aqui, é mentira)