O charme dos velhos hotéis de província, com senhoras antigas a servir o pequeno-almoço, que se demoram a saber de onde vimos enquanto nos servem mau café.
A Queijaria Manteigas, um desses casos de pessoas a quem a pandemia empurrou para a montanha, sorte nossa que temos quem nos sirva vinho a preço decente e bom queijo a acompanhar pão mesmo a sério.
A estrada que vem da Nave de Santo António para Manteigas e que à noite nos faz lembrar que afinal ainda gostamos de conduzir.
Sinos de igreja às sete da manhã.
As estrelas vistas do café da nascente do Côa, depois de um gin a desoras.
O museu de Aristides Sousa Mendes, em Vilar Formoso.
Ah, a Nave de Santo António onde gostei tanto de acampar no querido mês de Agosto, quando ia visitar a minha mana à Covilhã, o Poio de Judas, a imagem da Virgem Maria esculpida na rocha.
ResponderEliminarTantas recordações tenho do tempo em que fui feliz por lá, e na carência de algo que precisava, nunca dei a esses locais o devido valor...
Deste post bonito, que é, bem bonito mesmo, nada sabia da Queijaria Manteigas, agora sei que, pelo menos, algumas pessoas foram empurradas para um resultado deliciosamente promissor;
ResponderEliminarNada sei do café da nascente do Côa, mas deve ser coisa mesmo de valor para situações a desoras, assim rodeado de estrelas;
E, do museu de Aristides Sousa Mendes, só sei, porque uma vez tive a sorte de chegar a casa, ligar a televisão, e, Paula Moura Pinheiro levou-me numa visita guiada (à distância, portanto) ao museu. E, isto é tão verdade como estar aqui a escrever-lhe, fiquei cheia de vontade de lá ir, anotei mesmo como lugar a ir. Até pelo ecrã se sentia, sabe, sentiu aí? Assim mesmo uma comoção por Aristides Sousa Mendes ter existido e ter feito o que fez, ter ajudado aquelas pessoas...As fotografias, e a senhora que acompanhava a visita e que contou uma série de histórias até de posteriores contactos de familiares, tão bom. Olhe, estou aqui mesmo feliz por si, primeiro, por ter estado aí, depois, por estar aqui a destacar num post com esse título.
Boa noite, nosso viajante, e, muito obrigada, por estas "visitas guiadas" em forma de posts bonitos.
Cláudia Filipa, mantenha este museu da Paz na sua agenda. Está muito bem organizado, sem informação desnecessária ou redundante. Dá um excelente enquadramento do bem que Aristides Sousa Mendes fez por aquelas pessoas e dá-nos uma dimensão de bondade e do importante que é fazer a coisa certa no momento certo.
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