Por razões cá minhas, metade má informação, metade julgamento sumário, nunca me tinha ocorrido tirar o único Carlos Ruiz Zafón que tenho na estante, entalado entre um Camilo José Cela e um Garcia Lorca, a verdade é que resolvi dar-lhe uma oportunidade, bem sei, a coisa podia ter acontecido antes, o livro não é bom nem mau, antes pelo contrário, bonito, bonito, foi encontrar uma dedicatória a dizer, Obrigada por tudo, um beijinho, e eu, muitos anos depois, a tentar lembrar-me do porquê do agradecimento, as imagens de um tempo que ficou lá atrás a regressarem, primeiro nebulosas, depois mais claras, e si, bem mereço aquele agradecimento, foi das poucas vezes em que não estive mal de todo.
Li Zafron pela primeira vez na sequência de uma recomendação num blogue. Até agora pensava que teria sido aqui.
ResponderEliminarFui ali à caixinha de procurar coisa no blog, escrevi "zafón" e lá estava o dia 26 de Abril de 2013, o dia em que presentearam com o livro que só agora me apeteceu ler e todas as reservas com que o tratei à época.
ResponderEliminar(isto às vezes também é um espécie diário das coisas da minha vida...)
Tenho um cliente que satisfeito com o projecto ofereceu-me o livro Escolha de Sofia.
ResponderEliminarSempre que passo por esse livro lembro-me dele.Tenho muitos outros que associo a outras pessoas/situações. É giro isso
Vw
E chegou a ler o livro? É muito bom, mas não é de fácil leitura. Li-o antes de sair o filme que deu um Oscar à Meryl Streep (no original, obviamente) e ajudou muito à compreensão do filme. Foi nesse livro, do William Styron, que descobri a poesia da Emily Dickinson.
EliminarOcasionalmente gostaria de compreender aproximadamente o significado daquilo que o meu caro escreve. Mas logo regresso ao treino da kata e a crise passa.
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