Numa ocasião, apeteceu-me, fiz o denominado retiro de silêncio, coisa breve, só para saber como era, nada que me apeteça fazer outra vez, não é que não se aguente perfeitamente, o pior são os últimos treze dias, mas adiante, lembro-me que o que mais me impressionou foi saborear realmente os alimentos, não se conversando à mesa, nem sequer para pedir o sal, que na ocasião havia de ser um sucedâneo mais saudável, não se falando à mesa, dizia eu, aproveitei para me concentrar em cada um dos alimentos, mastigando-os devagar, absorvendo cada um dos aromas, a textura, a forma como a saliva os envolvia, a explosão de sabores quando dois alimentos antagónicos me mesclavam, enfim, toda uma magia que desconhecia, todo um rol de experiências a que nunca tinha prestado atenção.
Tal e qual como agora, quando saio à rua.
Tal e qual como agora, quando saio à rua.
Nada como deixar de ter, para se dar valor, não é? :-)
ResponderEliminarBoa tarde
É.
ResponderEliminar(também me acontece com as pessoas)
Certo dia, na minha adolescência, privei-me voluntariamente da visão. Para entender os cegos...
ResponderEliminarRecomendo vivamente
Vw
Já nem auditorias se pode fazer. Agora, com tão poucos colaboradores e utentes nas instalações, quando teria tão pouco impacto realizar os testes mais invasivos, nem permissão de acesso a zonas técnicas se consegue obter. Nos hospitais ainda vá, já têm demasiado com que lidar.
ResponderEliminarDiria o Sr. PR, é necessário manter a compressão na mola. Enfim, não é por se ser ridículo que necessariamente se deixa de ter razão. Comprei uma mola para experimentar, em substituição dos comprimidos. Se não funcionar faço daquilo um dinamómetro para pesar abóboras e nabiças.
Se isto continuar vou acabar recolhido na tranquilidade do meu jardim na companhia da minha melhor metade sob a pérgula de videiras a apreciar a chuva, e, por breves momentos, sentir-me funcionário público ou aposentado.
Talvez seja apenas inveja.