13 abril 2020

Um post por dia até ao fim do Corona - Dia 29

Ainda não há cem dias, discutíamos se tinha valido a pena investir aquela fortuna no Ruben Amorim, até quando aguentaríamos a má cara da Greta Thunberg, o esbardalhamento de pontos do Benfica, os turistas a empatarem o trânsito e a ficar com as melhores mesas nos nossos restaurantes de sempre, se as férias seriam na Jamaica ou na Islândia.

Éramos felizes e não sabíamos.

7 comentários:

  1. Diz uma grande verdade. E agora?
    .
    Com fé e esperança iniciemos uma nova semana
    Continuemos em casa

    ResponderEliminar
  2. Calma, com baixas, muitas é certo, mas quem podia antes, vai continuar a ter a vidinha despreocupada.

    Boa tarde

    ResponderEliminar
  3. Calma. O mundo está em descanso. Apenas se ouvem as moscas. Lool
    -
    Existe um raio de sol que todos desejam
    -
    Votos de uma excelente semana! "Protejam-se"

    ResponderEliminar
  4. De tudo o que escreveu o que mais gostei foi da palavra:
    "esbardalhamento"... :)

    Que raio isso quer dizer? Como já sei que não vai responder, tiro a minha ilação.

    Pois...pimenta no cu dos outros... :P

    Ah, outra coisa... isso de ser feliz com essas minudências que refere, não me fazem, hoje, mais infeliz. Porque será?

    ResponderEliminar
  5. Cláudia Filipa13.4.20

    A sua primeira frase fez-me ter vontade de contar isto, aliás, acho mesmo que merece ficar a saber, pelo menos, eu, se tivesse um blog, adoraria ficar a saber este tipo de coisas:

    Eu e o meu pai estamos numa situação de distância social de cento e cinquenta quilómetros, mais ou menos. Desde miúda que gosto de armar-me em engraçadinha, mas, o meu pai, não é pessoa de gargalhada fácil, muito mais depressa ri com os olhos, sabe quando acontece os olhos ficarem assim num risquinho, às vezes, até assim com uma certa humidade e tudo? Então, quando ri, é mais assim. Quando era miúda, aquilo para mim não chegava, e, uma das minhas frases, era esta: Ó pai, ri-te assim Ah Ah Ah, tu não te riste Ah Ah Ah.
    Há coisas que nunca mudam e eu continuo a adorar fazer rir as pessoas, há coisas que nunca mudam e o meu pai continua a não ser pessoa de Ah Ah Ah, embora eu consiga um considerável número de vezes. Pois bem, numa das nossas conversas diárias, nestes tempos de distanciamento social, tinha o meu pai acabado de dizer uma coisa sobre o mundo do Futebol, disse-lhe eu: Ó pai, olha lá o que um Sportinguista disse sobre a contratação do Rúben Amorim, que afinal tinha sido uma grande contratação, é que o homem ainda não tinha perdido um jogo, caramba (a minha memória, neste momento, pode estar a alterar a frase, na altura disse-a tal qual tinha lido aqui). Pois é, já está a ver o que aconteceu, não está? Pois é, o que aconteceu foi um grandessíssimo Ah Ah Ah do meu pai.

    ResponderEliminar
  6. Anónimo13.4.20

    É sempre assim. Éramos felizes e nao sabíamos.
    Vw

    ResponderEliminar
  7. Anónimo14.4.20

    Ainda não há três meses discutíamos trivialidades como a eutanásia, se voltaríamos a ir na Ryanair por não nos ter deixado embarcar ao ter perdido o cartão de cidadão nos alguidares da alfandega, se havíamos de achar o Ruben Amorim uma boa contratação, se era este ano que íamos uma noite ao Meo Sudoeste e se contínuaríamos a detestar o ministro Pedro Nuno Santos..
    Agora, discutímos coisas como achatar a curva, etiqueta respiratória e uso generalizado da máscara.

    Lá para o pino do Verão vejo-me a fundar uma fábrica ali para os lados do bairro do Resmono, uma coisa grande e de valor, uma espécie de Ford, para produzir e vender para todo o mundo capacetes integrais, feitos em esteva e calafetados a penas e cotovia..

    Será o que nos vai salvar do covid 20..
    Com ferrão...

    ResponderEliminar