04 novembro 2019

O que não nos salva nem nos condena

Ler um qualquer de Paul Auster, saber de cor aquela parte do cativar do Principezinho, dizer que até tenho amigos que são, pedir caipirinhas e mojitos mas sem palhinha, apostar cinquenta euros em como o Famalicão é campeão, comprar um carro elétrico para ajudar o planeta, ensopar o sashimi no molho de soja, pedir uma francesinha em Cascais, correr no paredão a um sábado à tarde, comprar bananas biológicas, jogar poker sem ser a dinheiro, dizer que gosta a um amigo do facebook, usar óculos de massa preta para me impressionar, ir a Paris de férias, almoçar de marmita porque assim sabemos o que comemos, assinar peticões para não sei quê da Joceline.

(inspirado aqui e aqui, bem sei, estou meio preguiçoso...)


6 comentários:

  1. A preguiça salva ou condena?
    Boa noite, sô Pipoco

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  2. Sempre na crista da onda, este homem. Nem carne, nem peixe, agora é vegano :)

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  3. Anónimo5.11.19

    preguiçoso ou com falta de inspiração?
    vw

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  4. Cláudia Filipa5.11.19

    Já me conformei com esta situação de estar condenada a gostar sempre dos seus posts, pode o Pipoco ter degustado uma feijoada que lhe soube pela vida, e acontecer um post sobre isso mesmo, apenas uma feijoada que lhe soube pela vida, e, já sei, nada a fazer, lá irei ficar a ver que caminhos o post tomará, desta vez, embalada nesse ritmo muito próprio, antes de chegar a Roma do exemplo, uma feijoada que lhe soube pela vida. É-me indiferente se prevaleceu a vontade de contar com preocupação na forma de apresentação ou apenas pretexto a servir a vontade de escrever, lá está, o factor vontade, para mim, muito importante (estamos sempre a repetir-nos, todos, não estamos?).
    Portanto, eu, enquanto leitora, sofro da condição, deveras nefasta, de ser caso arrumado, estou condenada a gostar dos seus escritos (e, toda a gente sabe isto, tudo aquilo de que gostamos salva-nos).

    Quanto a si, e como gostei das perguntas das outras pessoas, também quero. Inspirada nelas:

    Preguiça ou apenas uma muito legítima falta de vontade?

    Uma noite em condições, Pipoco! Uma noite em condições, outras pessoas!

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  5. Pois eu cá,Dom Pipoco, sou mais pela máxima:
    Aquilo que não mata, engorda...

    Até porque; há já uns anos que enjoei Paul Auster, o Principezinho já está velhinho, jamais pediria uma francesinha em Cascais, paredão por paredão corro no de Leça e não vou em futebóis... férias em Paris estão dèmodé, não almoço de marmita porque o faço em casa e, finalmente, por alma de quem haveria eu de assinar uma petição em prol, ou contra, quem já vive livremente?

    "A preguiça torna a pessoa carniça", sabia?

    :)

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