Digo-lhe uma coisa, experimentei em miúda e nunca achei o mínimo de piada! Agora, cada vez que penso nisso, só me vem à cabeça a imagem de pés com fungos...
Quando o meu avô materno realizou um sonho que muitos Portugueses sonham, ter uma casa a seu gosto, fez parte do sonho, uma divisão dedicada à feitura de vinho, para consumo da casa e para oferecer, com o respectivo lagar e tudo o que isso implica. Durante a minha infância, todos os anos por esta altura, chegava uma camioneta de caixa aberta carregada com caixotes de uva, de Palmela, que eram descarregados no lagar e, aquele fim de semana, era a festa da uva, mais tarde feita vinho, lá em casa. Juntava-se um determinado grupo de familiares e toca a pisar a uva. Adorava aquele fim de semana, e, depois, ir acompanhando toda a evolução, desde o processo de fermentação, um lagar meio cheio daquela maravilhosa cor, o cheiro, lembro-me de tudo. E há esta autêntica ironia de ter de fazer esforço para gostar de vinho, enfim, coisas. Nunca soube se o vinho caseiro seria bom ou não, mas, penso que o que realmente importava, naquele caso, era toda aquela festa associada, todo aquele ritual, por isso, creio, aquele vinho saberia especialmente bem a quem tinha participado. Depois, as pessoas envelhecem, adoecem, acabam-se alguns rituais, mas ficam estas deliciosas memórias e a gratidão por ter-nos sido permitido viver estas coisas. Já viu? Provocou-me uma viagem no tempo, e, desta vez, escrevendo. Espero que, essa sua experiência, também tenha sido uma festa para si, um acrescentar, em bom, às suas memórias.
Não se esqueça, Dom Pipoco, de trazer um garrafão daquele suminho doce, o mosto, antes do processo de fermentação. Adoro esse néctar dos deuses e há montes de tempo que não bebo disso. Eu posso disponibilizar os comes. Bom salpicão e broa caseira...:)
O que agora se torna imperioso o senhor Pipoco divulgar, é a adega para onde vai a produção a fim das suas inúmeras fãs, das quais não me excluo, saibam aonde se dirigir para o ir buscar. Ou calhando é melhor guardar segredo porque senão esgotam a safra toda antes dela ser posta no mercado. Tenho para mim que até a Maria Antonieta e a Ladykina fazem as pazes consigo e vão lá encher todo o vasilhame que encontrarem por casa.
De minha parte lhe digo: nunca me zanguei aqui com o Senhor Pipoco, honra nos seja feita, essas merdas não nos assistem (falo por mim e, até ver, pelo Senhor Pipoco, caso contrário venha o caro Senhor desmentir-me);
Quanto à Toninha, já pensei recomendar-lhe a quetiapina (comigo funcionou, mas isto é como os perfumes, depende muito das peles), mas depois achei que a Senhora não carece dos meus conselhos, e muito menos mos paga.
Alguém chamou por mim? Cá estou, mas não abusem...Bem!!
Eu, zangada com o Tio mais famoso de Cascais e arredores? Nunquinha...depois aonde iria eu encontrar a fina-flor-do-entulho e degustar o belo do croquete?
Quetiapina? Para mim que sou o equilíbrio emocional personificado? Francamente, Kina!
E que tal? conte mais :-)
ResponderEliminarBoa tarde
Digo-lhe uma coisa, experimentei em miúda e nunca achei o mínimo de piada!
ResponderEliminarAgora, cada vez que penso nisso, só me vem à cabeça a imagem de pés com fungos...
Boa tarde, Pipoco :)
Quando o meu avô materno realizou um sonho que muitos Portugueses sonham, ter uma casa a seu gosto, fez parte do sonho, uma divisão dedicada à feitura de vinho, para consumo da casa e para oferecer, com o respectivo lagar e tudo o que isso implica. Durante a minha infância, todos os anos por esta altura, chegava uma camioneta de caixa aberta carregada com caixotes de uva, de Palmela, que eram descarregados no lagar e, aquele fim de semana, era a festa da uva, mais tarde feita vinho, lá em casa. Juntava-se um determinado grupo de familiares e toca a pisar a uva. Adorava aquele fim de semana, e, depois, ir acompanhando toda a evolução, desde o processo de fermentação, um lagar meio cheio daquela maravilhosa cor, o cheiro, lembro-me de tudo. E há esta autêntica ironia de ter de fazer esforço para gostar de vinho, enfim, coisas. Nunca soube se o vinho caseiro seria bom ou não, mas, penso que o que realmente importava, naquele caso, era toda aquela festa associada, todo aquele ritual, por isso, creio, aquele vinho saberia especialmente bem a quem tinha participado.
ResponderEliminarDepois, as pessoas envelhecem, adoecem, acabam-se alguns rituais, mas ficam estas deliciosas memórias e a gratidão por ter-nos sido permitido viver estas coisas.
Já viu? Provocou-me uma viagem no tempo, e, desta vez, escrevendo.
Espero que, essa sua experiência, também tenha sido uma festa para si, um acrescentar, em bom, às suas memórias.
Não se esqueça, Dom Pipoco, de trazer um garrafão daquele suminho doce, o mosto, antes do processo de fermentação. Adoro esse néctar dos deuses e há montes de tempo que não bebo disso. Eu posso disponibilizar os comes. Bom salpicão e broa caseira...:)
ResponderEliminarAh...e azeitonas retalhadas, e britadas, da minha conserva caseira...Gosta? :))
Eliminarfaz picos nas pernas...
ResponderEliminarSó nas pernas, Ana?
EliminarOu o lagar em que labutou só estava por menos de um quarto?
:)))
O que agora se torna imperioso o senhor Pipoco divulgar, é a adega para onde vai a produção a fim das suas inúmeras fãs, das quais não me excluo, saibam aonde se dirigir para o ir buscar.
ResponderEliminarOu calhando é melhor guardar segredo porque senão esgotam a safra toda antes dela ser posta no mercado. Tenho para mim que até a Maria Antonieta e a Ladykina fazem as pazes consigo e vão lá encher todo o vasilhame que encontrarem por casa.
Olhamésta.
EliminarIsto era isco? Cá estamos, então.
De minha parte lhe digo: nunca me zanguei aqui com o Senhor Pipoco, honra nos seja feita, essas merdas não nos assistem (falo por mim e, até ver, pelo Senhor Pipoco, caso contrário venha o caro Senhor desmentir-me);
Quanto à Toninha, já pensei recomendar-lhe a quetiapina (comigo funcionou, mas isto é como os perfumes, depende muito das peles), mas depois achei que a Senhora não carece dos meus conselhos, e muito menos mos paga.
Assim sendo, vamos lá ver o debate, né?
Alguém chamou por mim? Cá estou, mas não abusem...Bem!!
ResponderEliminarEu, zangada com o Tio mais famoso de Cascais e arredores?
Nunquinha...depois aonde iria eu encontrar a fina-flor-do-entulho e degustar o belo do croquete?
Quetiapina? Para mim que sou o equilíbrio emocional personificado?
Francamente, Kina!
Au revoir...