26 julho 2019

Ninguém sabe para o que está guardado

Eu, que nunca tirei um retrato com o vértice da pirâmide do Louvre na ponta do meu dedo indicador, que nunca tirei um retrato com ar esforçado a evitar que a Torre de Pisa se estatele de vez, que nunca tirei um retrato a atravessar uma certa passadeira na Abbey Road, que nunca tirei um retrato de braços abertos em frente ao Cristo Redentor, que nunca tirei um retrato a beijar as estátuas da Ilha de Páscoa, que nunca tirei um retrato com um avião a aterrar na minha cabeça e eu na praia de não sei quê, sou bem capaz de tirar um desses retratos cliché na próxima viagem grande.

2 comentários:

  1. Lá isso é verdade! Que ninguém cuspa para o ar... :)

    Agora, também é verdade, o muito que gostariam os leitores assíduos, deste espaço, onde me incluo, de poder apreciar esse tal retrato. Eternize-se, num desses clichés, e compartilhe esse momento connosco. Fico à espera, sentada!

    Boa viagem e divirta-se.

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  2. Cláudia Filipa26.7.19

    Assim até dá para ir brincando a uma espécie de Rally-Paper ou Peddy-Paper rumo a tentar adivinhar coisas sobre a sua próxima viagem grande.

    (O entusiasmo dos preparativos, de planear e imaginar, é já uma parte tão boa da viagem, não é?)

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