19 fevereiro 2017

Ainda dos filmes de Berlim

Há um pormenor do tal filme, o "Adiós Entusiasmo", que me anda a inquietar, o filme era sobre uma família num apartamento, uma mãe isolada dos três filhos, que comunicavam através de uma porta fechada, uma mãe a quem os filhos passavam comida através de um postigo, nunca o espectador via a mãe nem sabia a razão do isolamento, eram quase cruéis as cenas em que a mãe pedia ao filho mais novo que cantasse para ela junto à porta que os separava, era atroz quando se comemorou o aniversário da mãe com os convidados num quarto e a mãe isolada noutro. Eu já li um livro com esta ideia-base, a minha inquietação é não me lembrar que livro era.

10 comentários:

  1. Anónimo19.2.17

    À espera de Godot?

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  2. Maria Antonieta20.2.17

    ...e a minha inquietação é ter lido um comentário da sua leitora fiel e devotada, a Cláudia Filipa, naquele post em que dizia ter-se saído bem da 'cena' e ninguém ainda sabia se andava a correr de calções pelas ruas de Berlim com temperaturas negativas, etc, etc, comentário esse que emociona o mais duro de coração, daquelas coisas que se dizem com a alma na voz e quase fazem chorar as pedras da calçada e o meu caro chega ao blog, empertiga-se todo a elencar as suas emoções obtidas por terras germânicas e ainda não teve uma palavra de atenção para com quem, tão e tanto ansiosamente o aguardou?
    Ora faça-me um favor; vá-se catar mais as suas inquietações...

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    1. Lady Kina20.2.17

      ahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahahah

      (ten points p´rá Toninha)


      ahahahahahahahahahahahahahahahahahah

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    2. Cláudia Filipa20.2.17

      Faz-me uma enorme confusão gente que perde tempo atrás de um postigo e desperdiça assim um talento como é o de possuir uma imaginação fértil na tão pouco nobre arte da bisbilhotice, a escolha da palavra postigo foi propositada, transmite melhor a ideia de pequenez. À bisbilhotice costumam seguir-se insinuações maldosas sobre a vida da vizinhança. Este é um dos tipos de situação que me faz perder totalmente o respeito pelas pessoas. Ah! Não, calma, estou nos blogs, então, certamente, também posso estar perante um caso de humor extremamente sofisticado, daquele tipo que não consigo atingir, que me transcende, também pode dar-se o caso de ser uma daquelas provocações deveras inteligentes e eu a ler este comentário e a colocá-lo no patamar das coisas extremamente confrangedoras, daí os "(ten points p,rá Toninha)" atribuídos pela Lady Kina a este tipo de coisa, lá está, é aquele tal sentido de humor muito diferente do meu, é toda uma provocação de gente cheia de sangue na guelra e assim e eu a achar o peixe com péssimo ar.

      Para evitar este tipo de inquietação ou qualquer outro tipo de incómodo a algumas das suas leitoras, coisa que, aliás, já vem praticamente desde o inicio dos meus comentários no seu blog, posso até dizer que será em nome da paz social, vou passar a lê-lo sem comentar, não se preocupe, Maria Antonieta, não existirão comentários por vias onde não possa meter o nariz, o que acontece é que, ao meu, chegou a mostarda.

      Pipoco, resta-me pedir desculpa por ter vindo contribuir para estragar a caixa de comentários deste post ao responder a isto, mas fiz questão.

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    3. Dá-se o caso, Cláudia Filipa, de me dar um grande gosto ler os seus comentários.

      Fazemos assim: quando eu escrever um post que me pareça não poder passar sem uma apreciação da Cláudia Filipa, deixarei uma nota em rodapé com os seguintes dizeres "este é um post que me pareça não poder passar sem uma apreciação da Cláudia Filipa".

      Temos acordo?

      e darei nota semanal de como me está a correr aquilo de Ulysses...)

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    4. Lady Kina20.2.17

      Dir-se-ia "Lá vamos nós outra vez", não fosse dar-se o caso de, em matérias que envolvem "um certo tipo" (?!) de invectiva à Cláudia Filipa, permanece tudo igual. De facto, Cláudia, e pela segunda vez na nossa curta história de encontros e desencontros nos blogues, desconsigo completamente entender os humores que a animam em algumas das suas reacções a certos comentários. Pensava que havia espaço para esta "bisbilhotice de blogue", que julgara simplória (não chega a ser inocente, muito menos sofisticada), ainda que provocatória, mas engano-me. E de novo resta-me pouco mais do que pedir-lhe desculpa, não por tê-la ofendido mas porque se ofendeu com alguma coisa que nem sei o quê. Sou pouco de tiradas dramáticas do género "fica tu que saio eu", todavia, para não pagar o santo as dívidas do pecador, fazemos assim - não mais reagirei a comentários seus nem a outros que se lhes dirijam, em nome do convívio, quando não muito são, pelo menos pacífico. É na boa. Não deixe por favor de fazer algo que tanto lhe apraz.

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  3. Caro Pipoco, creio que o livro que leu e lhe faz lembrar a trama do filme
    "Adiós Entusiasmo", é "Anatomia de Um Instante"... Confira, sff.

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  4. Anónimo21.2.17

    Ora, não é um pormenor do filme. É apenas a idade.

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