25 setembro 2015

Everest, o filme

Derivado da situação de estar a desenvolver uma fobia a idas ao cinema que não se chamem Cinemateca (aí sim, uma categoria, a sala com três pessoas, duas a dormitar e a aproveitar as delícias do ar condicionado, sem pipocas nem sorver de bebidas), tenho frequentado pouco cinemas onde não tenha a garantia de a lotação estar nos zero por cento à hora de início da película.

Abri ontem uma excepção para ir ver "Everest", coisa para se visionar em 3D e na sala IMAX, bem cá para trás, para fazermos de conta que estamos ali naquele fresquinho do campo-base, sem fôlego por causa das alturas.

Recomendo o filme, principalmente para quem queira revisitar o básico de andar montanha acima (e, principalmente, montanha abaixo) e para que se tenha noção das maldades que o excesso de dinheiro pode fazer às pessoas.

Se no fim o tipo morre? Evidentemente...

6 comentários:

  1. Aqui que ninguém nos ouve, Lisboa tem duas salas muito catitas: para filmes mais para o inteléquetual, o Cinema Ideal (e rima e tudo); para o tipo comercial, o @cinema, com um somzaço e boa imagem. Ambos com pouca gente, graçádeuzzzz, e civilizada, namasté.

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  2. Quero muito ir ver.Já queria e depois de dizeres que vale muito a pena ainda quero mais. Vou sempre ao Amoreiras, o parque é gratuito depois da 19h, o centro é sossegado e sem quase ninguém e os cinemas não são maus de todo...

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  3. Anónimo25.9.15

    Boa noite tio,

    Estive a ver o trailer desse filme porque já não vou a uma sala de cinema há muitos anos e tenho saudades de pipocas salgadas. Sabe, nunca consegui perceber o que motiva essas pessoas a subir a essa montanha. Aos alpinistas ainda compreendo a dedicação e o apelo, mas não consigo perceber os que encaram a montanha como um troféu que tem de ser conseguido a qualquer preço para gabarolices de ocasião em jantares com amigalhaços.

    E lá vão os pilotos de helicópteros e move-se uma série de gente que coloca a sua vida em perigo porque alguns decidiram ter uma história nova para contar no jantar de natal desse ano.

    Felizmente a sabedoria do mundo é infinita.

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    1. Anónimo26.9.15

      Caro anónimo, que seria de nós se não tivessemos histórias de vida para contar? E quanto mais rebuscadas e elaboradas forem, melhor. Eu cá adoro gente com boas histórias.
      Cristina

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  4. El corte ingles domingo 11:30 da manhã. Filmes para crescidos, evidentemente.

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