10 abril 2015

Voltando ao que interessa

Estava aqui a ouvir a Rádio Comercial, a Antena 2 estava a passar má ópera, e percebi que o Nuno Markl não fazia o número costumeiro. Que tinha ficado a tomar conta do filho doente.
E achei que isto faz mais pela igualdade de género que mil crónicas enxofradas.

24 comentários:

  1. Não querendo sair em defesa do rapaz, pois o seu registo radiofónico é o mesmo à anos e a roçar o sofrível. No Canal Q até tem alguma piada aquilo que faz com a Ana Galvão (espécie de programa com dramas quotidianos dum casal).
    Pode sempre ouvir as "irmãs" da Antena 2, a 1 tem um bom programa com o David Ferreira sobre música, ouvir as capas dos jornais do mundo e ouvir o programa da historiadora Helena Matos. Na 3 mais para o público jovem o Luís Franco Bastos e a Joana Marques têm piada (opinião pessoal claro!).

    Sem dúvida, mas enquanto isso for assunto é mau sinal. Já tive de tirar mais de 15 dias de férias num só ano pelo mesmo assunto e não achei que fizesse nada de especial, só a minha parte.

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  2. Curioso que dar destaque a esse facto (normalíssimo, diga-se de passagem) num post, faz mais pelo machismo que mil mães a tomarem conta dos filhos doentes.

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    1. Não me parece que destacar que a Antena Dois às vezes passa má ópera seja machismo...

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    2. É. Na maior parte dos dias o blog serve-me para desconversar. E hoje é a maior parte dos dias...

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    3. Anónimo10.4.15

      Fez mais pelo machismo a resposta "xiu, cala-te que quem manda aqui sou eu", que mil posts carregados de floreados.

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    4. Anónimo10.4.15

      O tio no seu melhor.
      (às vezes até o boneco se descai...)

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  3. A igualdade de direitos e deveres parentais é um corolário necessário e... natural da igualdade de género. E tal igualdade só se atingiu depois de muita crónica e discurso enxofrado, deixe que lhe diga.

    (não percebo a surpresa: o meu irmão - como muitos homens e pais que conheço - avia mercearias, dá banho aos putos, mudou fraldas, faz máquinas de roupa, cozinha frequentemente. não acho extraordinário. extraordinário foi quando lhe nasceu a primeira filha e foi pressionado a abdicar da licença de paternidade. na altura podia-se "prescindir" desse direito; hoje já não, é um direito inalienável. felizmente. que ainda hoje ele lamenta não ter ficado aquela quinzena em casa, mas a entidade patronal, que por acaso era, e é o benfazejo Estado é tão moral e igualitária como qualquer outra. não fosse muito discurso enxofrado, e ainda hoje a mulher seria vista como a cuidadora primária e por excelência, e o pai relegado para o papel de mero ganha pão e disciplinador ocasional. com grande prejuízo para quem interessa, i.e., a descendência.)

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  4. tem toda a razão, crónicas enxofradas são só ridículas e disparatadas.

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  5. Toca a todos Sr. Pipoco!

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  6. Tio, o que é «má ópera»?

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    1. Então, a ópera bufa. Claro.

      (Desculpe, Pipoco, não resisti à piada fácil)

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    2. refere-se à cómica, claro; mas na dúvida, prefiro o dueto das flores, que aconselho

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    3. Rosas e magnólias.

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  7. indução, na forma diferencial, entre o rotacional de um campo e o simétrico da variação temporal do outro. rede de pesca, por assim dizer, sempre bem sucedida.

    apesar de todo o progresso, é injusto o doloroso parto ainda não poder ser partilhado. pelo menos que façam o corte da cesariana também ao homem para ele saber como é. fraldas qualquer um muda. e quem é que, mais tarde, vai ensinar a criança a nadar, andar de bicicleta, usar a teleobjectiva na praia, caçar com a faca de mato?

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  8. seria relevante esclarecer se a sintonia da comercial foi manual ou automática! se é coisa memorizada no auto rádio! (salvo seja)

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  9. E no dia do pai faltou para ir a uma festa na escola do filho... são coisas de louvar

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  10. Ele está apenas a cumprir a sua responsabilidade de pai.

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  11. Anónimo10.4.15

    Se calhar também está com varicela...

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  12. A avaliar pelos comentários, devo ser eu a única que conheço pais que não fazem isso e outros que se o fizessem, nunca o diriam publicamente.

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    1. Cláudia11.4.15

      Evidentemente que não é a única, Cuca. No país em que eu vivo, quando mãe e pai trabalham fora de casa e as suas crianças ficam doentes, o que ainda é normal, é ser a mãe a ficar em casa com as crianças, o contrário ainda é excepção. E evidentemente, que o que está subjacente a este post, é que veicular com naturalidade, situações que ainda não são naturais, pode, ao longo do tempo, fazer mais pela normalidade dessas situações do que outra coisa qualquer, porque todos sabemos, que difícil mesmo é mudarem-se hábitos e costumes, portanto, tudo o que possa contribuir para isso é bem vindo.

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