12 março 2015

Vamos então conversar sobre o assunto

Gasta as tuas energias a combater os homens maus. Nem todos os homens são maus.

Os homens não mudam muito. Se o tipo te agredia quando o conheceste, não o escolhas para passar uma vida ao teu lado.

Evita o folclore. Mulheres mascaradas de cães a entrar por uma barbearia dentro não é uma boa ideia. Nunca é uma boa ideia.

Os homens sabem cozinhar. E tratar de crianças. E passar roupa a ferro. Preferem ver futebol. Não lhes facilites a vida.

Uma entrevista para emprego em que o candidato tem um impedimento para meia dúzia de meses, pode correr mal. Aceita que o empregador, se está a recrutar, talvez precise de disponibilidade imediata. Um candidato com férias marcadas para a China na semana seguinte não será seleccionado. Uma mulher grávida, também não.

"É da natureza dos homens" é um conceito que não existe. Os homens fazem aquilo que tiver que ser feito. As mulheres também. Com excepções. Poucas e óbvias.

Aceita que podes não ter força para mudar um pneu. Isso não quer dizer que não o saibas fazer. Alguns homens também não têm força para mudar um pneu.

Não descanses enquanto não existir igualdade. Igualdade é quando uma mulher incompetente chefiar um homem mais competente que ela.

Usa a inteligência emocional. Há quem defenda que a das mulheres é superior à dos homens. Nota que eu não digo tal coisa.

38 comentários:

  1. Isso do "as coisas são como são" é tudo muito bonito e são conselhos muito relevantes, se estivermos a falar apenas de pessoas isoladas, de casos isolados e apenas do presente.

    Mas quando falamos de fenómenos sociais temos de conseguir olhar para tendências gerais, e para a História. E se a História sugere que os avanços resultaram de diversos folclores organizados colectivamente, as tendências gerais sugerem que, ou as mulheres individuais têm mesmo muito azar, ou são mesmo muito tontinhas, ou existe mais alguma coisa que dite que tenham salários mais baixos ou um maior risco de pobreza, só para dar dois exemplos.

    (e com isto vou deixá-lo em paz e ir pregar para outra freguesia)

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    1. É um bom ponto de vista, Rita. E muito bem sustentado no seu post de hoje.

      O meu ponto é ligeiramente diferente, sugere que a acção individual é eficaz sobre duas perspectivas: quando cada mulher educa quem lhe está próximo e quando age contra o indivíduo. Este segundo ponto é muito relevante no que toca à violência doméstica. Deve ser punido, ostracizado socialmente, aquele que agride (e só aquele, sem generalizar).

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    2. A acção individual é de enorme importância, que é, mas não é suficiente.

      Quanto ao argumento #notallmen, não acrescenta nada ao debate quando falamos de problemas sociais que afectam maioritariamente uma parte da população. Se falarmos de desemprego jovem, não faz sentido dizer que nem todos os jovens estão desempregados; se falarmos de aumento de criminalidade, não faz sentido replicar que nem todas as pessoas são criminosas; se falarmos em violência doméstica ou sexual, não faz sentido dizer que nem todos os homens são agressores ou violadores porque simplesmente não traz nada ao debate nem soluções para o problema enquanto fenómeno cultural e social. Tal como não faz sentido mencionar que também há homens vítimas de violência doméstica ou sexual - que há, e que é também um problema que deve ter falado e combatido, mas que tem raízes geralmente diferentes - porque desvia a atenção e não traz soluções em termos de sociedade. E a única forma de enquanto sociedade combatermos certos fenómenos é compreendê-los e assumir que são um problema de facto.

      De resto, tudo o que a Rita disse lá no seu post.

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  2. Segundo me deu a perceber aqui pelo seu escrito de hoje, Pipoco considera que igualdade é haver desigualdade, e que devemos lutar por isto.
    Deixe-me esclarecê-lo neste ponto:
    As mulheres não querem igualdade. Elas estão enganadas quando ao termo, e julgo que é aqui que está um dos busílis desta grande questão.
    Eu não quero ser igual a si, caro Pipoco-homem. Não quero de forma nenhuma, e nem seria capaz. Somos geneticamente diferentes e estamos preparados para funções diferentes nisto da evolução da espécie, que afinal é só mesmo o que importa aos genes de que somos feitos, cavalos com asas correndo para a frente, aperfeiçoando na corrida somente o que os faz correr mais depressa e durante mais tempo. É uma visão redutora da Humanidade, mas é desta massa que somos feitos.
    O que queremos é Justiça nesta desigualdade absolutamente incontestável, isto é, queremos somente enquanto mulheres (e homens) apenas o que nos é cabível, o que nos é necessário, o que é justo pertencer-nos.
    Obviamente que explico o porquê de não queremos a igualdade e sim a justiça, e de andarmos um pouco perdidas nos conceitos, e da suma importância de chamarmos os bois pelos nomes, de identificar corretamente o mal para lhe darmos a cura.
    Porque a justiça não pode ser confundida com igualdade, precisamente porque o termo igualdade não propaga uma ideia de justiça.
    A tentativa de igualar os géneros em todas as funções do corpo e da sociedade é um beco sem saída, porque quase sempre nos leva a grandes injustiças. Julgo mesmo que esse novo besidróglio que inventaram para as mulheres fazerem xixi de pé, não será grande estrondo de vendas. Acho muito mais justo que sejamos nós a ter, em compensação, os orgasmos múltiplos.
    E termino aqui com este belíssimo exemplo, que foi o que mais me tocou pela negativa no seu texto:
    `Igualdade é quando uma mulher incompetente chefiar um homem mais competente que ela.’
    Isto não é igualdade caro Pipoco, isto é a maior das injustiças. Mesmo que troque na frase, os géneros.
    É contra isto que eu pretendo lutar, e ensinar a minha filha a lutar, enquanto formos mulheres.

    (todos os outros exemplos do texto, que não considero pertinentes referir (embora possam ser discutidos), são meras e comezinhas injustiças, ou ralações mundanas do quotidiano, perfeitamente ultrapassáveis através do carácter dos envolvidos.)

    Bom dia a todos.

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    1. Anónimo12.3.15

      Uva, agora é a Uva que está a confundir igualdade com justiça. Igualdade é realmente uma mulher incompetente chefiar um homem mais competente que ela, pois o que mais se vê por aí são homens incompetentes a chefiarem mulheres mais competentes. É uma grande injustiça, mas se é igualdade que querem, é igualdade que têm.

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    2. Uva, obviamente que esta clarificação de léxico (justiça é diferente de igualdade) é relevante para a questão. É central, mesmo.

      (aquilo da mulher incompetente a chefiar o homem competente é só a minha tendência para estragar conversas, não releve...)

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    3. Caro anónimo/a, nunca confundiria tal coisa. Como está bom de ver, somente uma grande injustiça, cunhas, preconceitos, e outras coisas muito banais e enraizadas nas nossas sociedades, coisas da vida dos homens e das mulheres, colocam um imbecil a chefiar um competente. Isso não é igualdade em lado nenhum, pois que se saiba há muita mulher imbecil a chefiar homens competentes. Dou-lhe devida razão quando diz que há mais homens imbecis a chefiar mulheres competentes, porque devido à injustiça nas OPORTUNIDADES entre géneros, há mais homens em cargos de chefia.

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    4. Cara Uva,
      a Justiça, que resulta do princípio da igualdade, reside precisamente em tratar o igual como igual e o desigual como desigual. Só assim serão justas as medidas de discriminação positiva.
      Pipoco,
      a ideia de que é da sua natureza, só colhe em relação ao lacrau.

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  3. Gostei de ler e ia meneando a cabeça afirmativamente até chegarmos ao parágrafo da igualdade.
    Nem a Desigual conseguiria slogan mais apropriado.

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    1. Maria Roque, talvez eu devesse ter resistido a deixar ali o gerador de buzz. Não resisti. Estou quase arrependido. Quase.

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  4. Susana12.3.15

    A ideia contida no penúltimo parágrafo é igual à expressa por Rui Rocha num dos seus últimos posts no Delito de Opinião.

    Querem lá ver que...?

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    1. Fui ver. É a mesma ideia. Rui Rocha escreveu antes de mim. Eu costumo ler o Delito de Opinião. E agora? Querem lá ver que...?

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    2. Fui ver. É a mesma ideia. Rui Rocha escreveu antes de mim. Eu costumo ler o Delito de Opinião. E agora? Querem lá ver que...?

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    3. O que disse o Rui Rocha é que a igualdade só se concretizará quando mulheres incompetentes ocuparem os mais altos cargos, o que não é de todo o mesmo que foi aqui escrito no buzzóparágrafo

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    4. Susana12.3.15

      Sr. Pipoco, o que eu estava a insinuar era que talvez tivesse descoberto a sua verdadeira identidade, nada para além disso. Pronto, não descobri.

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  5. Màman12.3.15

    Igualdade. Sempre me senti feminina, nunca fui daquelas raparigas que durante algum tempo, na sua vida, gostariam de ter sido homens.
    Posto isto, tive um patrão , o meu primeiro patrão , que gostando de mim, muito, tinha uma maneira exdrúxula de o demonstrar, quando numa reunião me apresentava a algum participante dizia sempre: " Cuidado com esta Srª, está Srª é uma mulher homem! " .
    Começavamos assim a reunião em pé de igualdade...

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    1. É preciso especificar que, na entrevista desse primeiro emprego, disseste logo à cabeça, e para não haver confusões, que não sabias se podias aceitar o lugar porque, como não tinhas carro, não fazias ideia de como chegar ao local de trabalho, razão por que te foi concedido de imediato um motorista. Seguramente que esse patrão partiu do princípio que essa observação não foi fruto de ingenuidade – como efectivamente me disseste que foi - mas sim de um espírito negociador ímpar! :D

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    2. Mau... eu tenho quase a certeza que vi aqui o meu comentário... e agora, puf, desapareceu!

      Quem é que roubou o meu comentário?!

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    3. Palmier, também pensei que estava a ficar maluca, porque juro que o vi e depois já não vi.

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    4. Cláudia12.3.15

      Há não muito tempo um dos meus amigos de há anos disse-me isto: Uma das coisas que é surpreendente em ti, é seres tão feminina e depois pensares como um homem.
      Às vezes não gosto de dizer certas coisas porque sinto-me como se estivesse a trair o meu género, mas este tipo de expressão acaba por não me surpreender, as conversas mais interessantes que tenho tido na vida, para além das que tinha com a minha mãe, têm sido com homens. Desde muito nova que ficava a tentar ouvir as conversas dos rapazes, porque a maioria das minhas amigas só falava de roupa compras diz que disse e de rapazes. Os rapazes que eu conhecia diversificavam muito mais os seus temas de conversa. Agora posso dizer que não é muito diferente, por aquilo que é a minha experiência prática e não de dizer coisas para ficar bonito, a maioria das mulheres que conheço, ainda continua a ler muito pouco, a não se importar muito em se cultivar em querer saber mais, fica numa grande maçada quando os assuntos são mais sérios ou exigem um pouco mais de profundidade. A minha mãe era assim um oásis no meio do deserto das outras mulheres que conhecia, era o meu exemplo para quando fosse grande, achei sempre que ela estava a anos luz das outras e isto deve querer dizer alguma coisa. As mulheres que me suscitavam admiração para lá da minha mãe vias na televisão em programas culturais, muito poucas encontrava na minha vida. Em Portugal, a igualdade de oportunidades está legislada, na prática é mais difícil implementar, agora pergunto, será mesmo única e exclusivamente uma questão de injustiça na igualdade de oportunidades entre géneros, será mesmo pura injustiça, ou será que as oportunidades também se fazem por merecer e não são servidas em bandeja? Não pretendo provocar é só mais um elemento para reflectir, porque o principal ponto de partida para solucionar um problema é ter em conta todas as suas vertentes, de cegueira e parcialidade não nascem bons resultados. (E sim inteligência emocional é fundamental).

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    5. (olha, já cá está outra vez! É um comentário mágico! :D)

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    6. Cláudia12.3.15

      Via e não "vias".

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  6. Pipocante Irrelevante Delirante12.3.15

    Ai, as pequenas lutas e as grandes lutas.
    Antes de mais, tenho de dizer que não sei passar a ferro. Como também não aplainar madeira de modo a ficar sem inclinação. Não "ajudo" em casa, faço o que tenho a fazer. Dentro do que posso e sei.

    Agora...
    O mundo está cheio de injustiças e lutas. Não tentem quantificar as vossas lutas. Porque haverá sempre quem tenha um item com maior prioridade. Mulheres de burka? Se calhar choca-me mais uma criança de kalashnikov na mão.

    A igualdade é uma utopia. Aliás, um erro. Irónico, como queremos ser todos iguais, e depois apelamos ao direito à diferença. Homens e Mulheres são diferentes, física e emocionalmente. E nem todos os homens serão iguais, tal como nem todas as muilheres serão iguais entre si. Haverá homens que, por gene ou cultura, fazem vida a maltratar mulheres. Também os há que maltratam outros homens. Criemos uma sociedade mais justa e solidária, muitos dos problemas desaparecerão. Excepto aqueles inerentes à espécie humana, que diga-se, não é grande coisa.

    Já agora, uma frase: se um homem te agredia, não quer dizer que todos te queiram agredir.

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  7. Anónimo12.3.15

    O que me fode realmente, by Gaja sem travão na língua, merci Charlie.

    Tenho acompanhado as vulvas e os pilaraus com muita atenção, e como é bonito ver que uma cenourinha tão curta (perdão, Sr. Pipoco, mas é curta mesmo), faz das amigas das mulheres umas verves do caralho! Tão bom vir discursar aqui como é fodido ser gaja em mundo de macho, mas (e eu acompanho-as) todas dizem levar uma vidinha bacana lá por casa. Mas que caralho, então porquê a dor de corno? A guerrilha formada para ajudar as pobrezinhas das fêmeas? Escrevem, escrevem, (é tão bom despejar escrita, né?), vem dar troco nos bandidos pipocos, parecem todas doutoradas (aliás, insistem em dizê-lo lá no fuxico do bloguinho politicamente corretinho) e, foda-se, sem nunca terem levado porrada na cara, insistem em falar pelas demais. Sr. Pipoco... que puta de mina de ouro das visualizações, hein? ;)

    Ass: Carroceira, mas mulher (com letra piquena, p'rá não ofender as moças).

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    1. Então?...

      (eu não estou cá pelas visualizações, é mais pelo convívio...)

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  8. In extremis, parece-me certa a definição de igualdade neste contexto. De facto, igualdade para as mulheres é deixarem de ter de ser mais competentes para conseguirem aceder aos mesmos cargos. Logo, sintoma evidente de paridade é chefiarem, homens menos competentes.

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  9. Há um único aspeto que acrescentaria à lista: é necessário resistir à masculinização das mulheres como forma de lhes ser assegurado igual estatuto. De alguma forma, isso é quase uma "batota" do sistema.

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  10. Os operários da construção civil, enquanto existiram, também queriam igualdade. Essa igualdade das 35 horas de trabalho semanal (e, com um jeitinho de boa vontade, quem sabe se não a adse também).

    Infelizmente estavam com o nariz demasiado enfiado na lama durante demasiado tempo para se poderem galvanizar.
    Sim, eram umas centenas de milhar. As pobres mulheres dos têxteis, em análoga ignomínia, também.

    É tão bom ter o cu sentado atrás de um computador e especular sobre aquilo que os comentários deveriam ser, escorreitos na forma, puros no conteúdo, imaculados nos direitos humanos.
    Oh, como agradecem os glúteos da Mulher emancipada, livre do jugo esclavagista da sociedade patriarcal! Chega a espantar-me o número de católicas, que desconheço e apenas menciono como consequência de qualquer chauvinista cluster neuronal em reacção adversa à aguardente pós jantar.

    A luta faz-se na rua minhas caras. Força! Lutem pela vossa indignação, pela igualdade de oportunidades que observamos, gritante, no mundo dos homens. Prometo que, após começarem, vão encontrar causas libertárias pelas quais pugnar até ao fim da vida.

    Se é só por terem chefes execráveis, irascíveis e incompetentes, que se aproveitam do vosso trabalho e dos vossos papers, então não vale a pena. Mais vale formar um grupo de apoio misto (sim, com sanitários comuns - afinal quem faz de pé também pode sentado).

    Se não é, então façam pela vida num turbilhão que Deus não vê desde o último enema de água cósmico.

    Ah, tantas almas justas, tantas trevas no caminho. E o pastor adormecido, sonhando com o som das ondas do mar.

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    1. Isso hoje está mau, não está?

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    2. Cláudia12.3.15

      Então Quiescente?!...
      Agora fez-me ter em atenção uma coisa importante. Eu que não sou feminista, mas do sexo feminino, ainda vou para a rua lutar sim, que agora lembrou-me bem que isto de estar de "cu sentado atrás de um computador", não me faz nada bem aos glúteos não.

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    3. É verdade cara Cuca. Talvez por incompreensão. Se é por violência doméstica estão no missal errado. Se é por hierarquia laboral depreendo cinismo. Vi homens e mulheres a trabalhar em condições desumanas. Trabalho com empresas e instituições públicas e privadas com imensas mulheres em cargos de direcção, umas das quais, pasmem-se, tem direcção e todas as chefias de departamento femininas. Não tenho qualquer queixa que não tenha com homens na mesma situação. Há inteligência e arrogância na mesma medida. Parece-me que é mais o cargo que o género que determina a atitude.

      Considero cínica a atitude de exigência de igualdade numa sociedade tão desigual e heterogénea dentro de cada um dos géneros.

      Considero hipócrita a atitude da Luna que pretende impor seriedade em seara alheia. Que o faça em sua casa ou na AR.

      Finalmente, é mais ridícula a veemência da atitude contra o suposto machismo que a ironia de alguns comentários contra um feminismo tangencialmente fanático.

      Eu que sou da era do serviço militar obrigatório nunca ouvi alguém a clamar por igualdade. E como mencionou o caro Pipoco, se quero um colaborador a termo certo para um projecto de alguns meses não vou contratar uma grávida. Se quero um técnico no quadro não vou usar o género como critério. Se necessito de um operário da construção vou procurar uma pessoa bem constituída que aguente 40 horas de trabalho fisicamente exigente, critério que logo à partida faz com que seja mais provável encontrar um homem.

      Ergo, brincadeira diletante disfarçada pelo véu da seriedade em reacção a um post irónico.

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    4. Hipócrita, porque?

      Quanto a impor seja o que for em blog alheio, o responsável por este blog começou por me citar, manifestando interesse em discutir o assunto com seriedade, pelo que qualquer abuso cometido por minha parte ao comentar livremente este blog - como aliás o faz v. excelência, e de forma assaz mais agressiva - poderá ser devidamente assinalado pelo autor deste mesmo blog, com quem penso manter uma relação de mútuo respeito. Não manifestando o mesmo sinal de incómodo pela minha presença ou intervenções, não creio que lhe caiba a si a função de provedor do que pode e deve ou não ser dito neste espaço.

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    5. continua sem compreender. refiro-me ao meu comentário inicial que nem sequer lhe foi dirigido, não ambicionava qualquer seriedade nem a tal restrição se pretendia submeter, de resto na sequência de um post que depreendi ser de refinada ironia.

      a relação que mantém com o caro Pipoco é da vossa exclusiva responsabilidade. mas isto é tão óbvio que até me custa aceitar a necessidade de ter de ser tão explícito.

      seja tão feminista quanto quiser. pela minha parte preocupo-me e pugno por outras desigualdades. no entanto, não admito a imposição de uma orientação discursiva. talvez possa começar por aí na sua odisseia pela igualdade ou o que quer que seja, cara provedora.

      espero sinceramente estarmos esclarecidos.

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    6. Anónimo13.3.15

      Quiescente, eu amo-te, caralho!
      Sentimentalista que estou, fiquei a recordar os manos que foram todos à tropa, é verdade, que bonitos ficavam nas suas fardas militares. Nunca ouvi gaja queixar-se. Também nunca ouvi gaja queixar-se nas ladys nights, onde as babes entram sem pagar e os machos, tumba, vai de inchar.
      Agora, com os biliões quentinhos a chegar da Europa dos nazis (vai, grego, rebenta essa merda toda! abre as fronteirasssss!), há majorações nos beneficios para as promotoras gajas... ??? mas que caralho, porquê? ainda não vi as mascaradas de cão rosnar a sua indignação.
      Sou carroceira, mas se não fosse, mandava-vos era ir limpar o verniz intelectual e finório, descer do cabrão do pedestal e, humildemente, olhar à vossa volta.

      A Correceira.

      PS: E dos gajos de saltos alto, ninguém fala? Aquilo sim, porra, é igualdade.

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    7. Anónimo13.3.15

      Curiosamente a luta pela igualdade passou também pela abertura das forças armadas às mulheres, razão pela qual existem hoje mulheres soldado.

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  11. Anónimo12.3.15

    Caras Cuca, Rita, Cláudia e as demais.
    Deixem-se de tretas porque no fundo, mas mesmo lá no fundo, se forem, como eu não duvido que sejam gajas boas; isto porque só as gajas boas são feministas radicais, portanto se forem boazonas sabem perfeitamente que quando se sentam estão sentadas numa mina de ouro.
    Assinado... é melhor não, em calhando.

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  12. Anónimo12.3.15

    O que eu gostava mesmo mesmo de saber...é como é que uma mulher licenciada, com dois filhos, com um ordenado de 700€ sem back office familiar, apenas com o marido, lhe é possível neste país de pme's pensar em ter uma "carreira"....gostava mais ainda de saber, qual a empresa que promove uma mulher competente que acabou de ser mãe? E é esta a realidade...metafísica da igualdade e discussões sobre quotas são ensaios as 21h quando os miúdos já saíram da escola e alguém lhes deu jantar e banho!

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