11 setembro 2014

Quanto tempo demorará...

...até começarmos a ouvir que  Paulo Bento afinal não era mau rapaz, não lhe deram foi tempo, lá competente é ele?

12 comentários:

  1. Anónimo11.9.14

    Demora até ao próximo jogo contra a Dinamarca.
    Depois torna-se um hábito e ninguém estranha. Daí passa a sina e culmina em dado adquirido.
    Temos jogadores para a selecção? Nem para os clubes.
    Por exemplo: o Benfica anda à rasca para encontrar um Trinco e um avançado, dispensa o trinco André Gomes e o avançado Cavaleiro porque não eram suficientes para as expectativas do clube, e o P. Bento vai buscá-los e mete-os na selecção.
    E o próximo trinador vai fazer o mesmo porque não tem melhores.
    Ah e tal, não temos dinheiro como os outros. Tá bem! Quem não tem dinheiro não vai à festa, quem não tem dinheiro para balas não faz guerra; como uma vez respondi a um imbecil capitão armado em económico poupadinho.
    Corvo.

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  2. Cláudia11.9.14

    Foi agora mesmo, ouvi no telejornal o Maniche dizer que a culpa não é só do PB é de toda a estrutura e que em Portugal faz-se depender tudo dos resultados e não se dá tempo para completar os projectos, lá está, tudo uma questão de falta de tempo. Que ele não é mau rapaz sempre ouvi dizer e depois depende muito de quem o vai substituir, esperemos que não se ouça mais tarde a frase, volta Paulo que estás perdoado, pois seria muito mal sinal.
    (Era o que faltava era vir para aqui pedinchar e depois não vir logo a correr comentar, está bem que não é uma suposição, mas é praticamente a mesma coisa :))

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  3. Somos o país dos heróis póstumos.

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  4. Teresa11.9.14

    Não vai demorar muito!!!

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  5. Para mim nunca lá deveria ter estado...coitadinho....

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  6. Fácil, assim que, no próximo jogo da selecção, já com o novo seleccionador - seja ele qual for - as coisas correrem menos bem. Porque, infelizmente, a malta come muito queijo.

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  7. O futebol tem destas coisas maravilhosas!

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  8. Confesso absoluta ignorância nestas coisas de futebol mas ficaria deliciado se alguma vez o fascinante Rentes de Carvalho dedicasse um pouco do seu tempo a desmistificar esta auréola heróica do futebol nacional tal como fez em tempos com a historinha de portugal. Temos gerações de oiro, melhores jogadores do mundo, alavancagem sem fundamento dos media (para além do fundamento económico), escandalos de prostituição, e sabe-se lá o que mais. Só falta pirataria. Por isso mesmo, e não precedendo o que quer que seja, dedico um sorriso tão grande a esta polémica quanto aquele que reservo aos candidatos a qualquer coisa do ps. Bem hajam todos por serem tão comicos. Talvez seja um dos problemas da 'inteligência falante' deste país: a mitomania.
    Abraço!
    (esse porsche já chegou?)

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    1. Cláudia12.9.14

      (Desculpe-me ser uma metediça, mas há coisas em que penso e que depois não consigo não escrever)
      No caso do futebol foram alcançados, de facto, alguns sucessos, temos mesmo melhores jogadores do mundo, treinadores que dão cartas, portanto é um pouco injusto, considerar que estamos perante efabulações propositadamente falsas, exageros, claro que sim e quanto a escândalos e piratarias acontecem em qualquer área, como sabe. Há coisas que têm realmente uma magia inexplicável e por muito que quem não goste desmistifique, caro quiescente, aposto que quem gosta não vai querer nem saber, é que no caso do futebol, estou em crer, a palavra certa é paixão, não mitomania.

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    2. Obviamente. É um dos grandes problemas deste país. Temos sempre os 'melhores talentos do mundo', imensa paixão (infelizmente ausente do estranho campeonato do mundo, ou, estando presente, invisível e com muito pouca influência na trajectória da bola), e no entanto os apuramentos são tangenciais e os resultados irrisórios, com as devidas salvaguardas:

      - Os resultados do(s) empresário(s) devem ser fantásticos;
      - As renovações in media res desafiam a lógica dos pequenos intelectos como o meu;
      - Reescrevemos manuais provando que até coxos são "seleccionáveis" nas quinas;
      - Achamos a graça ver o autocarro da selecção a entrar em postos de abastecimento para cumprir compromissos publicitários;
      - Filipão, após claudicar naquele memorável 1.o jogo, conseguiu excelentes resultados com a equipa do FCP/Mourinho e alguns compatriotas apressadamente naturalizados, e ainda foi, com músculo e valentia, defender o "minimo";
      - A pronúncia brasileira é fascinante e muito mais musical do que a portuguesa, alegre e cantabile e enche-nos o coração de ternura, porque afinal o futebol é um vale-tudo como os negócios (óbvia ingenuidade minha, é claro que o futebol é um negócio...);
      - Da geração de ouro recordo o fantástico J. Pinto que escapou com a 'pina' que ninguém conseguiu ver ou sequer provar, recordo também um alucinante jogo contra o Sporting, e felizmente não recordo mais nada;
      - Ah, e a lúbrica época balnear do fantástico Oliveirinha, o homem do carimbo em off, tudo más línguas certamente. Afinal nós portugueses sabemo-nos muito mais adeptos de 'carne' que de 'fruta'.

      Sim, de facto há muita 'magia' na selecção, muito talento, muita capacidade de liderança, muito fenómeno quântico, muitos bolsinhos ávidos, chilreantes, tal e qual na governação de portugal que deve ter tido nestas últimas décadas gente com qualificações académicas que são a inveja de muitas nações do mundo desenvolvido, muita magia e talento, dizia, e muito poucos resultado, além dos óbvios.

      Portanto, cara Cláudia, vai certamente desculpar-me o cinismo que me tolda a visão, que me oculta a magia, que me faz delirar nesta paranóia de vergonha, interesses sistemáticos, e carneiros sacrificiais (os mesmos de sempre, em todo o lado). Não diria que talvez seja tempo de uma vassourada, uma daquelas dignas de relato bíblico?

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    3. Cláudia13.9.14

      "Confesso absoluta ignorância nestas coisas de futebol...", não devia enganar assim as pessoas :), acabou com este seu comentário, de fazer o que desejou que fosse Rentes de Carvalho a fazer. Tenho ouvido falar disso tudo, sei perfeitamente que tem razão em tudo o que escreveu e há necessidade de grandes vassouradas sim, mas também quero fechar os olhos de vez em quando, ser uma Alice num país de maravilhas e vibrar com as vitórias do Benfica (desculpe Pipoco, não é provocação, é verdade :)) e sim também da selecção e nesses momentos, ser só magia, só paixão, sabendo no entanto que o alvo dessa paixão tem lá os seus defeitos (muitos), mas ainda assim querer vivê-la e vibrar com ela, não é assim com todas as paixões?.
      (Em todas as áreas existem os chamados interesses instalados e que obviamente lutam com todas as forças para não se desinstalarem e certificam-se que nada mude, enquanto a cunha vencer o mérito, a ninguém interessará pegar na vassoura para começar a varrer, afinal, são tantos os que correm o risco de ir parar à pá.)
      Obrigada caro quiescente, é um gosto reflectir consigo.

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  9. Cara Cláudia, é um facto que não aprecio particularmente o futebol. Não deverei chegar sequer a ver mais de 3 a 4 jogos por ano. Não percebo, não me interessa. Talvez esteja relacionado com o modo como olho para a coisa, tentando captar a estrutura por um lado, aborrecido com a parcimónia do ecrã por outro. Não 'encaixa', por assim dizer. É-me mais fácil, agradável, relaxante e interessante ver ténis, ciclismo, snooker e atletismo. Talvez por realçarem um pouco mais o aplauso do mérito que a vaia do "adversário", talvez por me parecem muito mais civilizados, não no conceito mas na prática. Na verdade o motivo nem sequer tem grande relevância.
    Da selecção e respectivas pessoas gostaria apenas de uma coisa extremamente simples: que finalmente conseguissem "perder" com dignidade. Com a dignidade de quem se esforçou, foi coerente e fez o melhor que pôde. Com a dignidade de quem não está a olhar para os bolsos, a armar escândalos, a partir para a agressão, a ser tratado e a deixar-se tratar como prima donna.
    Gostava de não ver "políticos" de sorriso hipócrita ao beija-mão dos "heróis", gostava, enfim, de não sentir vergonha ao observar o fenómeno, dentro e fora do relvado.
    Abraço, cara Cláudia.

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