27 maio 2014

Que se inventem então novas fórmulas de escrever que as amamos

J. Rentes de Carvalho, no seu Tempo Contado, faz-nos saber que gastámos todas as palavras de amor onde não deviam ter sido gastas e desafia-nos a inventar outras, temos agora de esforçar-nos na procura da fórmula certa, o jogo de palavras que volte a fazer com que as mulheres das nossas vidas se voltem para trás, surpreendidas, e se apaixonem por nós outra vez, algo que as arrepie, que as faça sentir únicas e ter a certeza que aquelas palavras ainda não foram ditas a mais ninguém senão a elas, foram inventadas para elas e não serão ditas a mais ninguém, um a espécie de "paypal" das palavras de amor, terão que ser palavras que as façam sentir tão únicas que nós, velhos repetidores de fórmulas que funcionam, não teremos coragem de as usar com mais ninguém.

13 comentários:

  1. Uma coisa, meu caro Pipoco (espero que o "meu" aqui não soe muito possessivo, é apenas carinhoso), uma coisa, dizia, é o que dizemos com as palavras, outra é o que transmitimos com tudo o resto. Quem for digna(o) de palavras sentidas, será capaz de distinguir a diferença. A mim não me apoquenta o que indigna JRC, também li e também reflecti. :-)
    Desejo-lhe um óptimo dia, se possível com amor.
    Susana

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  2. Aprender a falar de amor, é quase tão difícil como aprender a fisíca quântica.
    Posso tentar elevar a minha fraca variz poética (para isso temos a amiga Dias Cães), e porque quem só sabe de medicina, não é bom médico:
    se pudesse dar um novo nome ao amor, poria-lhe 'tu'.

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    1. Anónimo27.5.14

      (sorriso) (e palminhas, Uva Passa)

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    2. Oh diabo!
      Estão a chamar-me ao barulho?
      Não me posso distrair um par de horas e é isto.

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  3. Amor e paypal, Senhor ?
    Ainda se fosse um Scribble de palavras de amor, entendia perfeitamente. Inventar novas palavras usando a fórmula ancestral dos caracteres a que convencionámos chamar letras, é intelectualmente excitante e todos gostamos de ser espevitados e desafiados.
    O paypal não me soa bem, soa a pagamentos online com cartões de crédito dissimulados...

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  4. Já o amor foi engolido pelo capitalismo.

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  5. E não haveria nada melhor do que palavras inventadas única e exclusivamente para aquela pessoa...

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  6. Anónimo27.5.14

    É fazê-lo ao invés de escrevê-lo, elas agradecerão, que isto "palavras, leva-as o vento". Por mais bonitas que sejam as palavras.
    (mas nós sabemos isso, não é verdade?...)

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  7. Anónimo27.5.14

    Um.."amo-te" sentido ca dentro vale por todas as outras..!!!

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  8. Anónimo27.5.14

    Todos temos essas palavras, "inventadas" única e exclusivamente para nós. E sim, enquanto essas mesmas palavras forem usadas, e entendidas como únicas (e quem ama, sabe quando são ditas de forma exclusiva), essa sim, é a formula certa.

    CM

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  9. Anónimo27.5.14

    Palavras novas, originais, é?
    E que tal: pssst pssst, tu, ó febra do lombinho: queres? Uma noite comigo amanhã serás mãe!

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    1. lembra-me o post da loira e dos pedreiros :).

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  10. Mais do que inventar/criar uma palavra, importa quem diz o tradicional "amo-te" e como o diz e, sobretudo, se quem ouve esse "amo-te" ama quem o diz.

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