29 novembro 2013

E por isso tu estás onde estás e eu estou noutro sítio qualquer

Nunca te conseguiria explicar a dimensão do que aconteceu esta semana em Dublin, quando os All Blacks perdiam por dezanove-zero ainda o jogo mal tinha começado e acabaram por ganhar no último ensaio, já depois do tempo, que isto no rugby o tempo só acaba quando tem que acabar, não se desfez a lenda de a Irlanda nunca ganhar à Nova Zelândia mas fez-se outra história e um jogo para se contar a muitas gerações, nunca te conseguiria fazer entender a beleza do jogo de Carlsen, o norueguês é campeão mundial de xadrez com a idade que eu tinha quando tudo o que me interessava era saber falar italiano para ter uma vantagem competitiva, bem sei que um Carlsen-Anaud não é um Karpov-Kasparov, nunca entenderias, por mais que te explicasse, a emoção de ver gente mais velha fazer teatro ontem no pequeno auditório daquilo em Belém, gente que podia muito bem estar em casa a ver a novela das nove (há, não há?), com os seus gatos e as sua mantas, mas não, estava ali.

11 comentários:

  1. Anónimo29.11.13

    Bom Dia PMS. Pelo movimento da ondulação na caixa de comentários nos últimos dias, 32-7-23-6-29-1-14-7...prevê-se que este post seja pouco comentado. Eis uma modesta tentativa de contrariar previsões...

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    1. Não me estrague o divertimento...

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    2. Anónimo29.11.13

      Longe de mim essa intenção.Estou aqui para aplaudir, sempre !
      Ontem ainda tive um vislumbre de si, naquilo em Belém.

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  2. Que pena que ontem à noite não estive pelas terras da natividade como é costume. Gente velha,.. são só pessoas mais antigas no tempo; chegaram primeiro e têm mais experiências de vida e histórias para contar.

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  3. Aquele título tem uma qualquer mensagem subliminar, mas como agora não tenho tempo para descodificar a coisa, vou ter de dizer que xadrez, falar italiano e gostar de teatro, tudo isto associado a um homem é coisinha capaz de me fazer olhar duas vezes.

    Bem, se o homem para além de falar italiano, for mesmo italiano, aí talvez olhe umas três vezes, e se for um italiano giro, que jogue xadrez e goste de teatro independentemente da idade dos que pisam o palco, talvez pense em me casar com ele.

    Se calhar é melhor descodificar o título...

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  4. Lá está o meu amigo a partir tudo e, do proscénio, a dirigir-se directamente à audiência.

    Interrogo-me, com que propósito pretenderia o meu caro que o/a/os individuo imaginário a que se dirige compreendesse essas coisas todas tal e qual o amigo Salgado as entende?

    Tomando o meu modesto exemplo, quando digo 'a minha cara metade' o termo 'metade' não está lá por acaso. Se a minha alegre adorada visse o mundo como eu vejo seria eu próprio com um reflexo bonito. E convenhamos que um chato como eu já é suficiente. Pior, um chato assim com outra igual daria mau resultado e enorme despesa em loiça partida.

    Essa obsessão de ler pensamentos, ou de ser lido em pensamento...

    D' Alma meu amigo. Não deixe acabar. Ou um Adega Velha, um Dalmore ou coisa assim valente, sem moderação. Bem vê que sou uma pessoa simples. Satisfaço-me com pouca variedade nesta minha jangada.

    Abraço!

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  5. Anónimo29.11.13

    O PMS dá umas imagens de vida, umas fotos, umas indicações, umas referências, para aqueles que as lêem (vêem) inventarem as legendas, fazerem o filme, o quadro.
    Mas...Eu aqui, vocês aí. Diverte-se.Mas também nos diverte. Ele inventa, a gente reinventa, ele volta a reinventar. Eu gosto, nós gostamos. Quanto ao destinatário imaginário …não parece imaginário. Mas que sei eu.

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  6. Raios! Apenas agora, após a medicação, compreendi que o meu caro se dirigia ao gato! Ao gato, com mil coriscos!
    As minhas desculpas. Avança demasiado depressa para conseguirmos acompanhar!
    Abraço!

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  7. Anand Pipoco, faça atenção.

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  8. Anand Pipoco, faça atenção.

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